A emoção está de volta ao ranking mundial de golfe

20/03/2012


Donald e McIlroy duelam pela liderança; só restam dois americanos entre os Top 10


   Donald: voltando a primeiro do mundo, agora num duelo direto com McIlroy que deve durar muito tempo
   Donald: voltando a primeiro do mundo, agora num duelo direto com McIlroy

O retorno do inglês Luke Donald ao posto de número 1 do ranking mundial de golfe, devolvendo o norte-irlandês Rory McIlroy ao segundo lugar, não foi a única mudança notável no seleto grupo dos dez melhores jogadores do mundo. Esta semana, pela primeira vez em quase 20 anos, restaram apenas dois americanos entre os Top 10, onde estão cinco britânicos, incluindo os quatro primeiros colocados, dois australianos e um sul-africano.

A vitória no Transitions, um torneio com poucos dos principais golfistas do mundo em campo, onde decidiu jogar pela primeira vez justamente para tentar voltar ao topo do ranking, deu a Donald uma vantagem de 0,187 na média pontos sobre McIlroy, que preferiu descansar. Os dois só voltam a joga no Masters, onde quem terminar na frente, nas primeiras colocações, termina a semana como número 1 do mundo. O único que pode ameaçá-los no Masters é o inglês Lee Westwood, o número 3 do mundo, que pode voltar à liderança do ranking se vencer, mas dependendo dos resultados dos dois adversário.

Supremacia – Donald (10,04), McIlroy (9,85) e Westwood (8,17) abriram grande vantagem sobre os demais jogadores do ranking mundial de golfe, onde há um grudo de cinco golfistas com média na casa dos cinco pontos, e outros 14 na casa dos quatro pontos, incluindo Tiger Woods, que se manteve em 18º lugar. O americano mais bem colocado é Steve Stricker, que subiu uma posição para voltar a ser o quinto do ranking, enquanto Webb Simpson, que passou de oitavo para sétimo, é o segundo e último representante dos EUA entre os Top 10.

Em compensação, os americano são maioria absoluta nas dez colocações seguintes, com nove jogadores da 11ª à 20ª posição, onde o norte-irlandês Graeme McDowell, 17º colocado é o estranho no ninho. Da 21º à 30º colocação os americanos voltam a ser minoria, com apenas três jogadores, tendência que se repete nas posições seguintes, havendo hoje apenas 20 americanos entre so 50 primeiros do mundo, uma inversão do que ocorria até três anos atrás.

Masters – Outra batalha importante do ranking se dá em torno da 50ª colocação, o limite para garantir vaga no Masters. De Zach Johnson, o 46º colocado, a Jim Furyk, o 54º, a diferença é de apenas 0,172 ponto (veja abaixo), com dois torneios a jogar nos EUA e outros dois na Europa. Ryo Ishikawa, o 50º nesta semana, ganhou um convite precipitado para o Masters, antes de ser vice-campeão em Porto Rico, na semana anterior e chegar a 47º do mundo. Melhor seria oferecer a vaga ao italiano Matteo Manassero, de 18 anos, vice-campeão na Andaluzia na última semana, que está em 61º e sem chances de garantir vaga no primeiro major do ano, onde ele passou o corte aos 16 anos e foi o melhor amador, na 36ª posição.

Os quatro brasileiro que aparecem entre os 92 latino-americanos do ranking mundial de golfe continuam sem marcar pontos e perdendo terreno, nos recálculos semanais que tiram quase 1% dos pontos acumulados nos últimos 24 meses. O gaúcho Adilson da Silva, único a pontuar em 2012, continua sendo o brasileiro mais bem colocado, na 405ª posição (média de 0,40 ponto), segundo pelo paulista Alexandre Rocha (685º – 0,18);  pelo carioca Phillippe Gasnier (1156º – 0,03); e pelo paulista Lucas Lee (1269º – 0.02).


Confira as mudanças nos Top 20 esta semana e quem birga para ficar entre os 50 do rnking mundial de golfe
(ranking da semana passada entre parênteses)

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