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Aberto de Brasília começa sem estrangeiros e com poucas mulheres

16/04/2015

Depois de dois anos com atrações internacionais, torneio vai se limitar aos brasileiros

Herik: número 1 do Brasil tenta ampliar ainda mais sua vantagem no ranking brasileiro amador de golfe

por: Ricardo Fonseca

Depois de dois anos tendo como principal atração a presença de fortes jogadores estrangeiros – o argentino Juan Ignácio Garmendia venceu, em 2013, e o chileno Gustavo Silva, em 2014 -, o 32º Campeonato Aberto de Brasília, do ranking brasileiro amador de golfe, que vai ser jogado de sábado a segunda-feira, véspera do Feriado de Tiradentes e do 45º aniversário de fundação da cidade, desta vez não terá convidados do exterior entre os 39 participantes da categoria principal que reúne jogadores com índex até 8,5. Na competição feminina principal serão apenas nove jogadoras, o que põe em risco o torneio valer para o ranking mundial feminino amador, que exige o mínimo de dez jogadoras. Há outras três com handicap acima de 16,5.

André Tourinho, o melhor jogador do Brasil no ranking mundial de golfe – está em 90º lugar esta semana -, não vai jogar, deixando o favoritismo para três jovens talentos: o gaúcho Herik Machado, número 1 do ranking brasileiro amador de golfe; o carioca Daniel Kenji Ishii, o número 2, e o paulista Pedro Nagayama. Kenji foi quarto colocado no individual e vice-campeão de duplas ao lado de Herik, no último final de semana, no Torneiro Internacional do Peru, enquanto Nagayama vencia o Aberto de Goiânia com 18 abaixo do par, novo recorde brasileiro para amadores em torneios de 54 buracos.

Destaques – Mas é preciso ficar de olho em dois veteranos que lutam para se manter entre os Top 5 do ranking brasileiro: o pré-sênior gaúcho Octávio Villar, o Fanta (3º), e o sênior paulista Roberto Gomez (4º), que prometem dar trabalho para a “molecada” no campo desenhado por Robert Trent Jones à beira do Lago Paranoá. Os outros Top 10 do Brasil que jogam no Distrito Federal esta semana são o gaúcho Bruno Carvalho (5º do ranking); o paulista Paulo Mattos (6º); e o gaúcho Santos Gonçalves (10º). Não jogam, além de Tourinho, Pedro da Costa Lima, o Pepê, e Luiz Jacintho.

No feminino, a ausência a lamentar é a de Luiza Altmann, nossa melhor amadora da atualidade. Mas jogam Lúcia Guilger, a Barata, a número 1 do Brasil; Carla Ziliotto, que compete pouco, mas é sempre uma adversária perigosa; Lauren Grinberg, campeã brasileira juvenil; as irmãs Luiza e Laura Caetano, que jogam em casa, e a carioca Clara Teixeira, única amadora na mais nova equipe de golfe do Brasil, a da Marinha, onde ela é terceiro sargento, ao lado de muitos dos melhores profissionais do país. Só quatro das Top 10 do Brasil estarão em campo.