Aberto de Brasília: Tsukazan, do Damha, busca título perdido em 2012

17/04/2013


Mulheres tem recorde de 18 inscritas; Ziliotto defende título contra melhores do Brasil


Tsukazan, do Damha: em busca do título do Aberto de Golfe do DF, que perdeu na volta final, em 2012
Tsukazan, do Damha: em busca do título do Aberto de Golfe do DF, que perdeu na volta final, em 2012

Depois de liderar o Aberto de Brasília de 2012 durante os dois primeiros dias, o paulista Ivan Tsukazan, do Damha Golf Club, de São Carlos, foi surpreendido pelo gaúcho Leonardo Conrado, que jogou 70, duas baixo do par, na volta final, para vencer por duas. Leonardo, o número 1 do Brasil, com filhos pequenos, reduziu a quantidade de torneio este ano e não joga em Brasília, mas Tsukazan, que em 2011, ainda como juvenil, já havia terminado entre os dez primeiros, estará lá para buscar o título perdido.

Só que a tarefa de Ivan, número 6 do ranking amador brasileiro de golfe e terceiro melhor ranqueado em campo, será ainda mais difícil este ano. Além de enfrentar outros Top 5 do ranking brasileiro, Ivan terá como adversários representantes da Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Equador e Bolívia, todos entre os melhores de seus países. Eles foram convidados por Carlos Eduardo Barroso, o Kadu, presidente da Fecong (Federação Centro-Oeste de Golfe), que não poupou esforços para aumentar ainda mais a importância do Aberto de Brasília, que completa 30 anos passando a ser uma competição internacional.

Nível técnico – “A presença dos estrangeiros, além de aumentar o nível técnico do torneio, vai estimular a troca de experiências entre os golfistas do continente”, diz Carlos Eduardo Barroso. “O golfe vai experimentar um crescimento muito grande nos próximos anos pois voltará a ser um esporte olímpico no Rio 2016 e é nossa obrigação auxiliar nesse processo de desenvolvimento”, completa o presidente da Fecong.

Os estrangeiros em campo serão Nicolas Tribucio (2º do ranking uruguaio), William Fookes (2º do ranking venezuelano), Juan Pablo Suarez (3º do ranking boliviano), Matiás Calderón (4º do ranking chileno), Juan Ignacio Garmendia (5º do ranking argentino), Andres Llorente Rueda (8º do ranking colombiano) e Juan Antonio Serrano Ponce (12º do ranking equatoriano). Jorge Garcia, o venezuelano que comandou seu país na conquista do Campeonato Sulamericano Juvenil, sábado, no Paraguai, foi convidado, mas não confirmou sua presença.

Destaques – Entre os brasileiros, quem vem amadurecendo um título em Brasília é o gaúcho Octavio Villar, o Fanta, número 2 do Brasil e melhor ranqueado em campo, que vem de dois terceiros lugares, em 2010 e 2011. Os outros Top 10 do Brasil em campo são Daniel Ishii (3º), Paulo Davis (7º), Cristian Barcellos (9º) e Clay Hamlin (10º). Também são destaques são Marcelo Giumelli, Marcio Sadao Kimura, Diego Lobo e Richard Conolly. Pela Fecong, os destaques são Walter Nunes de Souza e Rogério Ribeiro, que invariavelmente terminam entre os mais bem colocados desse torneio.

Carlos Eduardo Barroso, presidente da Fecong, estará em campo para receber seu convidados na categoria scratch, entre eles Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe, e Bruno Tariant, presidente da Federação Baiana de Golfe. Rodrigo Ribeiro, ex-presidente da Fecong, também joga.

Mulheres – Entre as mulheres, promessa de um bom duelo entre as três campeãs anteriores e a atual número 1 do Brasil, todas paulistas: Ruriko Nakamura, que venceu em 2010 e 2011 e Carla Ziliotto, que defende o título conquistado em 2012, terão como principal adversária Lúcia Guilger, a Barata, a líder do ranking amador brasileiro, que vem de um vice-campeonato e um terceiro lugar no Planalto Central. Barata, Carla e Ruriko, são pela ordem, as três primeiras do ranking nacional. A competição feminina comemora ainda o recorde de 18 inscritas, algo raro hoje em dia.

O 30º Aberto de Brasília tem patrocínio da Polaris Investimentos e apoios da American Airlines, Aquarela Centro de Ortodontia, ALJM Consultoria Empresarial e Laboratórios Sabin. O evento é organizado pela Fecong, com o apoio institucional da Confederação Brasileira de Golfe (CBG). Este ano, o Aberto de Brasília vai distribuir pontos para os rankings regional, nacional e mundial de golfe amador.

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