Aberto do Arujá: Ronaldo, da equipe YKP/Azeite 1492, assume liderança

18/09/2015


Lovelady passa corte e faz história como a primeira mulher a chegar a uma final masculina


Ronaldo: liderando no Arujá em busca do tricampeonato. Lovelady (abaixo) fazendo história como a primeira mulher a enfrentar os homnes e passar o corte num torneio profissional brasileiro
Ronaldo: liderando no Arujá em busca do tricampeonato. Lovelady (abaixo) fazendo história como a primeira mulher a enfrentar os homnes e passar o corte num torneio profissional brasileiro

por: Ricardo Fonseca

Ronaldo Francisco, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, jogou sua segunda volta de 71 (-1) para somar 142 tacadas e assumir a liderança isolada do Aberto do Arujá, competição profissional válida para o ranking da PGA do Brasil. Único que jogou os dois dias abaixo do par, Ronaldo, que tenta o tricampeonato e seu quarto título do Arujá em seis anos, está apenas uma tacada à frente de João Corteiz, que soma 143 (71-72), e tem três de vantagem sobre Pablo de la Rua, líder do primeiro dia, que tem 145 (70-75).

A atração do dia foi mais uma vez a profissional paulista Victoria Lovelady, do São Fernando GC, que joga sua segunda temporada no Tour Europeu Feminino. Lovelady que começou o torneio em 10º lugar, subir para o sexto posto, com 149 (75-74) tacadas, para fazer história como a única mulher a passar o corte em um torneio profissional masculino no Brasil. Victoria, que tenta se classificar para defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, está jogando dos mesmos tees dos profissionais masculinos.

Recorde – São raras as mulheres que jogaram e passaram o corte em torneios profissionais masculinos. A primeira foi a americana Baby Zaharias, em janeiro de 1938, no Los Angeles Open, do PGA Tour, onde não passou o corte. Em 1945, Zaharias voltou a jogar no Los Angeles Open e desta vez passou o corte após 36 buracos – a única mulher a conseguir esse feito na história do PGA Tour -, mas ficou no corte seguinte, de 54 buracos.

Seis décadas depois de Zaharias, Annika Sorenstam, Suzy Whaley e Michelle Wi repetiram seu feito. Annika, então número 1 do mundo, jogou por convite no Colonial de 2003, no Texas, e não passou o corte. Whaley venceu um torneio regional do PGA of America, em Connecticut, em 2002, classificando-se para o Greater Hartford Open de 2003, do PGA Tour. Ela conseguiu a vaga jogando dos tees vermelhos (6.239 jardas contra 6.938 dos adversários), mas no Hartford jogou dos tees de trás e não passou o corte. Michelle jogou em oito torneios profissionais masculinos entre 2004 e 2008 e não passou o corte em nenhum.

Destaques – Outro resultado notável é do veterano Acácio Jorge Pedro, sênior que joga em casa e vem empatado em quarto, ao lado do carioca Philippe Gasnier, ambos com 146 (72-74) tacadas. Rodrigo Lee, um dos quatro brasileiros que tem o cartão do PGA Tour Latinoamérica, somou 149 (78-71), com uma boa recuperação, para passar o corte em sexto, empatado com Lovelady e com o boliviano Jorge Salvatierra (74-75).

Lorenzo de la Rua, irmão de Pablo, vem em nono com 150 (75-75), seguido de Alexandre Holtz, cm 151 (74-77), Fábio Ferreira, com 152 (75-77), e Robison Gomes, com 152 (74-78). Rafael Barcellos, número 2 do ranking profissional brasileiro de 2014 (em 2015 não houve torneios) e membro da equipe YKP/Azeite 1492, ficou em 13º, com 153 (76-77) tacadas. Rogério Bernardo, do PGA Tour LA, não passou o corte.

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados