Aberto do Brasil: André Tourinho joga 63 e assume primeiro lugar

08/11/2014


Carioca de 24 anos é o primeiro amador da história a liderar um torneio do PGA Tour LA


 Tourinho: primeiro amador da história a liderar um torneio do PGA Tour Latinoamérica
 Tourinho: primeiro amador da história a liderar um torneio do PGA Tour Latinoamérica

por: Ricardo Fonseca | fotos: Enrique Berardi/PGA Tour

Depois de abrir a volta desta sexta-feira com um bogey, o carioca Andre Tourinho fez sete birdies para jogar 63, seis abaixo do par do Gávea Golf, no Rio de Janeiro, somar 131 tacadas (-7), isolar-se na primeira colocação do Aberto do Brasil e se tornar o primeiro amador da história a liderar um torneio do PGA Tour Latinoamérica. A competição com US$ 150 mil em prêmios, que prossegue até domingo, é apresentada pelo Credit Suisse Hedging-Griffo e tem patrocínio da YKP, Azeite 1492 e Nespresso, entre outros.

Tourinho começa o final de semana uma tacada à frente de cinco profissionais, entre eles o paranaense Daniel Stapff, da equipe YKP/Azeite 1492, que depois de liderar o primeiro dia com 63, jogou 69, o par do campo, e soma seis abaixo do par. Staff fez seis birdies em sua volta, três nos primeiros três buracos do campo, e vinha disparado em primeiro até fazer um triplo bogey-6 no buraco 8, um par três em acentuado declive, com água na frente do green. Ele divide a posição com os argentinos Ariel Cañete (68-64) e Tommy Cocha (67-65), com o boliviano Sebastián MacLean (66-66) e com o americano Danny Balin (64-68).

Destaques – Mais dois brasileiros vem empatados a seguir, na sétima colocação, com cinco abaixo, a duas tacadas do líder: os paulistas Rafa Becker (67-66), também integrante da equipe YKP/Azeite 1492, e Rodrigo Lee (68-65). Também com cinco abaixo estão o americano Tyler McCumber (68-65) e o argentinho Nelson Ledesma (70-63). Com eles, são dez jogadores no topo do placar separados por apenas três tacadas, com 36 buracos a jogar.

Dos 47 brasileiros que conseguiram jogar no torneio, 12 passaram o corte, incluindo o paulista Ronaldo Francisco, o terceiro integrante da equipe YKP/Azeite 1492, que vem em 20, com duas abaixo (66-70). Empatados com ele estão o paulista Alexandre Rocha, uma das atrações do torneio (69-67) e o gaúcho Fernando Mechereffe (71-65). Os dois se preparam para jogar a segunda das três fases de seletivas para o Web.com Tour, a partir da próxima semana, tentando recuperar o cartão integral do circuito onde jogaram nas últimas temporadas.

Brasileiros – Os demais brasileiros a passar o corte são o carioca Philippe Gasnier (68-69) e gaúcho Rafael Barcellos (69-68), ambos em 26º, com uma abaixo; o paulista Guilherme Oda (70-70), do Damha Golf, 36º, com duas acima, e dois que passaram o corte raspando, com 56º, com três acima: o gaúcho Tiago Silva (73-68) e o amador carioca Duda Vasconcellos (70-71). O corte seria feito com os 55 primeiros mais bem colocados, mas como Tourinho é amador e não disputa prêmios em dinheiro, a linha foi estendida para a 56ª colocação, o que colocou mais seis jogadores em campo no final de semana, num total de 61 finalistas.

A melhor volta do torneio até agora foi feita pelo americano Tyler Duncan, que jogou 62, sete abaixo, para se recuperar das 73 tacadas da estreia e saltar para o 16º lugar, com três abaixo. Duncan fez sete birdies e a única volta sem bogeys do dia, repetindo o feito de Stapff, que também não fez bogeys na estreia. Mas o feito mais notável do dia foi o hole-in-one do colombiano Diego Velásquez, que embocou de primeira no buraco 6, um par 3 de 167 jardas, suado um ferro sete. Mas o quinto hole-in-one de sua carreira, não bastou para ele passar o corte com parciais de 85 e 71 tacadas, que o deixaram na 113ª colocação.

Sargento – Tourinho, que acaba de se alistar na Marinha, onde é terceiro sargento e defenderá o Brasil nas competições internacionais das Força Armadas, como atleta militar, já pensava em se profissionalizar há dois anos, desde que se formou em Comunicação na Universidade de Tulsa, em 2012, mas adiou o começo da nova carreira para ganhar experiência internacional defendendo o Brasil nos principais torneios ao redor do mundo. Agora, está decidido a virar profissional após o Latin American Amateur Championship, em janeiro, ou mesmo em abril, se vencer a competição e ganhar vaga no Masters, onde teria que jogar ainda como amador.

O 61º Aberto do Brasil, patrocinado pela Credit Suisse Hedging-Griffo, tem ainda patrocínio da YKP, Azeite 1492, BMW, Sportv, Klabin, Rolex (relógio oficial) e Nespresso (café oficial). O campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gávea Golf e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe e tem promoção da IMX.

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