06/10/2012
por: Ricardo Fonseca
Uma bola que ia para fora de campo, mas bateu numa árvore à direita da raia e pulou para o green, num arriscado drive para o green do buraco 18, um par 4, deu ao porto-riquenho Rafael Campos seu quinto birdie do dia e uma vantagem de três tacadas após a terceira rodada do Aberto do Brasil, nesta sexta-feira, no São Fernando Golfe Clube, em Cotia (SP). Campos, que fez dois birdies e um eagle consecutivos a partir do buraco 13, para descer quatro tacadas em três buracos, chega à rodada final, neste sábado, com 198 tacadas, 15 abaixo do par e três a menos do que o mexicano Jose De Jesus Rodriguez, que jogou 65 (-6), a melhor volta do dia, para ser o vice-líder, com 12 abaixo.
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Infelizmente a rodada não foi boa para os brasileiros, que perderam posições, e tentam agora chegar entre os seis primeiros que marcam pontos para o ranking mundial de golfe. O carioca Philippe Gasnier, campeão do Aberto do Brasil de 2004, continua como o melhor brasileiro, mas uma volta de 71 tacadas, o par do campo, com dois bogeys em buracos de par cinco, o derrubou para a décima colocação, com seis abaixo, duas tacadas atrás de cinco golfistas que dividem a quinta posição, com oito abaixo, entre eles o paraguaio Marco Ruiz, campeão do Aberto do Brasil de 2010. O carioca divide a posição com o colombiano Jesus Amaya, campeão do torneio em 2000, ano em que Gasnier foi o melhor amador.
Mais brasileiros – Os paranaenses Daniel Stapff e Odair Lima, que fizeram voltas de 69 (-2) tacadas, estão agora empatados em 14º lugar, com quatro abaixo no total, a 11 tacadas do líder e a quatro da zona de pontuação para o ranking mundial. O paulista Ronaldo Francisco, patrocinado pela YKP e número 1 do Brasil, começou o torneio em segundo, mas duas voltas seguidas acima do par o derrubaram para a 24ª colocação, com três abaixo no total, ainda com remotas chances de pontuar para o ranking mundial, como Gasnier fez ao ser o quarto colocado em 2011, quando o torneio valeu para o extinto Tour das Américas, substituído agora pelo PGA Tour Latinoamérica.
O também paranaense Edione Nogueira, uma das revelações do golfe profissional brasileiro, quer começou o dia em quinto, empatado com Gasnier, fez quatro birdies para jogar 75, com um triplo e um duplo bogeys, e caiu para o 26º lugar, com duas abaixo. O gaúcho Leonardo Conrado, único amador a passar o corte, jogou 72 para voltar ao par do campo e empatar em 40º lugar com o paranaense Marcos Silva. Robison Gomes (49º; +3), Rafael Gonzalez (54º; + 4) e Tiago Silva (55º; +5), completam a lista dos dez brasileiros que passaram o corte.
Líder – Campos, de 24 anos, que vinha de um vice-campeonato e um quarto lugar no primeiro semestre, nos torneios finais do Tour das Américas, e de outro quarto lugar em sua estreia no PGA Tour LA, ainda não venceu em dois anos como profissional. Além do mexicano Rodrigues, quem está mais perto dele são os argentinos Jorge Monroy, terceiro colocado com dez abaixo, e Clodomiro Carranza, que vem a seguir, com nove abaixo, e chegou a ser líder na metade da rodada desta sexta, quando vinha três abaixo, antes de terminar com 70.
O Aberto do Brasil tem o patrocínio máster da Credit Suisse
Hedging-Griffo, patrocínio da Comgas e Nextel, e apoio da Philips,
Rolex, Nespresso e Tam Viagens. O evento, que conta com recursos da Lei
de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio da Federação
Paulista de Golfe, R&A, São Fernando Golf Club, é organizado pela
Confederação Brasileira de Golfe e pela IMX e é sancionado pelo PGA Tour
Latinoamérica, valendo pontos para o ranking mundial de golfe (até o
sexto colocado e empatados).
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