Aberto do Brasil: equipe YKP/Azeite 1492 faz história no Gávea

07/11/2014


Stapff, líder com 63, Ronaldo, 66, Becker, 67, e Gasnier, 68, são os melhores brasileiros


Stapff: lidera isoaldo do Aberto do Brasil de golfe, no Gávea
Stapff: lidera isolado do Aberto de Golfe do Brasil, no Gávea. Fotos: Enrique Berardi/PGA Tour

O paranaense Daniel Stapff, número 1 do Brasil, fez seis birdies e a única volta sem bogeys desta quinta-feira, no curto, mas perigoso campo de 5.920 jardas e par 69 do Gávea Golf & Country Club, no Rio de Janeiro, para jogar 63, seis abaixo, e estrear na liderança isolada do 61º Aberto do Brasil, a competição de golfe mais importante do país, que pelo terceiro ano consecutivo integra o PGA Tour Latinoamérica. O torneio apresentado pelo Credit Suisse Hedging-Griffo e que tem a YKP e o Azeite 1492 entre seus distribui US$ 150 mil em prêmios, prossegue até domingo. Apenas os 55 mais bem colocados e empatados após a rodada t sexta-feira classificam-se para disputar os prêmios em dinheiro no final de semana.

Stapff, de 24 anos, é um dos integrantes da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, que reúne expoentes da geração olímpica do golfe brasileiro e tem motivos para se orgulhar depois de estrear com seus quatro jogadores como os melhores brasileiros do torneio. Os outros três integrantes do time são Ronaldo Francisco, que jogou 66 (-3) para empatar em quarto, Rafa Becker, que marcou 67 (-2) para estrear em oitavo, e Philippe Gasnier, que terminou com 68 (-1), empatado em 13º.

Liderança – Stapff, que começou sua volta pelo buraco 10, fez birdies nos buracos 11, 13, 18, 3, 5 e 6. “Aproveitei os três pares cinco do campo ao fazer birdie em todos” comemora Stapff, que diz ter batido bem na bola, embocado bons putts, mas sobretudo conseguindo escapar dos poucos erros que cometeu. “Quando errei, sempre conseguiu salvar o par com facilidade e fiquei muito feliz por não fazer nenhum bogey nesse campo que é muito difícil”, diz Stapff, que integrou a equipe brasileira campeã da Los Andes, o Sul-Americano de golfe por equipes, no Gávea, em 2011.

Stapff, que começou sua volta pela manhã, já jogou dois anos (2012 e 2013) no PGA Tour LA, inclusive vencendo a primeira Q-School da história do circuito, mas nunca havia liderado um de seus torneios. O paranaense tem agora uma tacada de vantagem sobre o americano Danny Balin, que jogou 64 (-5) e liderou boa parte da manhã desta quinta. À tarde, Rafael Campos, de Porto Rico, jogou 65 (-4) para ficar sozinho em terceiro, seguido por quatro jogadores com 66(-3): Ronaldo, o chileno Christian Espinoza, o boliviano Sebastián MacLean, e o argentino Rafael Echenique. Com eles, há sete jogadores de seis diferentes países e dois brasileiros na ponta do placar.                                                                                  
Treino e patrocínio – Stapff não conseguiu manter o cartão do PGA Tour LA para 2014 e decidiu fazer alguns ajustes em seu jogo. “Troquei de treinador no começo do ano e investi muito em treinos no primeiro semestre”, conta o paranaense, que teve a sorte de ser convidado para integrar a equipe YKP/Azeite 1492, o que lhe deu tranqüilidade para encontrar seu caminho. Ele se tornou o número 1 do Brasil ao amealhar quatro colocações entre os três primeiros no quatro torneios do Circuito Brasileiro Profissional que disputou em 2014, incluindo uma vitória no Terras de São José, em Itu.

Empatados com Gasnier entre os 27 dos 131 jogadores que jogaram abaixo do par na estréia está o profissional paulista Rodrigo Lee e o amador carioca Andre Tourinho, que é o brasileiro mais bem colocado do ranking mundial amador de golfe e vai se profissionalizar em janeiro, após o torneio inaugural do Latin America Amateur Championship, que classifica o campeão para o Masters. Se vencer, Tourinho permanece amador até abril para jogar o primeiro major de 2015.

Rocha – Alexandre Rocha, que joga nos EUA desde 2011, sendo dois anos no PGA Tour e dois no Web.com Tour, e é um dos favoritos ao título, começou a volta com birdies no 1 e no 3, mas um duplo bogey no 5, seguido por dois bogeys, complicaram seu dia. Ele vinha três acima até o buraco 14, antes de reagir com três birdies nos quatro buracos finais para voltar ao par do campo e empatar em 28º lugar, com 69, ao lado de Rafael Barcellos, um dos cinco ex-campeões do torneio em campo.

Rocha vem de um terceiro lugar no Peru, no único torneio do PGA Tour LA que disputou este ano, e se prepara para jogar a segunda das três fase de seletivas para o Web.com Tour na próxima semana. Os outros 39 brasileiros que disputam o torneio, incluindo sete amadores, estrearam acima do par. Cinco deles tem uma ou duas acima, ainda dentro da linha de corte.

Patrocínio – O 61º Aberto do Brasil, patrocinado pela Credit Suisse Hedging-Griffo, tem ainda patrocínio da YKP, Azeite 1492, BMW, Sportv, Klabin, Rolex (relógio oficial) e Nespresso (café oficial). O campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gávea Golf e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe e tem promoção da IMX.

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