Aberto do Brasil: jogadores fazem as contas para chegar ao Web.com

23/09/2015


Rocha, Becker e Daniel precisam terminar esta semana entre os Top 20 do ranking


 Daniel Stapff, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, treina no Itanhangá: planos para chegar ao Golfe 2016

por: Ricardo Fonseca | fotos: Thais Pastor

Para três jogadores brasileiros – Alexandre Rocha, Rafael Becker e Daniel Stapff, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe – o Aberto do Brasil, que será jogado de quinta a domingo, no Itanhangá GC, no Rio de Janeiro, tendo o Azeite 1492 como um de seus patrocinadores, é o primeiro deadline para suas pretensões de garantir um cartão para o Web.com Tour na próxima temporada. Isso porque quem terminar a semana entre os 20 primeiros do ranking do PGA Tour Latinoamérica garante vaga direta na segunda das três fases de seletivas para o Web.com Tour, em novembro, ficando livre de disputar a primeira fase da Q-School, em 11 sedes, nas três primeiras semanas de outubro.
Todos eles já estão inscritos para essa primeira seletiva, mas não querem estrear agora por uma motivo muito simples: ao participar de uma das fases das seletivas o jogador deixa de ter os direitos de vaga nas fases seguintes de acordo com o ranking do PGA Tour LA, ou seja, não importa o que ele fizer depois disso, se não passar o corte na primeira fase, é como se a temporada toda do PGA Tour LA não tivesse existido. Aí, só lhe restariam duas opções: ser Top 60 do ranking final do ano para manter o cartão do PGA Tour LA para 2016, ou ser Top 5 e ganhar vaga direta no Web.com Tour. Mas perderiam, por exemplo, o direito de ira à seletiva final, mesmo sendo Top 10 do ranking do PGA Tour LA do dia 4 de novembro, o próximo deadline de todos eles.
Rocha – O paulista Alexandre Rocha, do São Fernando GC, de Cotia, é quem está na melhor situação entre todos os brasileiros. Ele jogou apenas seis dos dez torneios da temporada, mas graças a um vice-campeonato, dois Top 10 e três Top 20 ele está em 27º do ranking do PGA Tour LA, com US$ 22,9 mil ganhos, a apenas US$ 1,5 mil do 20º colocado. Assim, como o Aberto do Brasil paga US$ 175 mil em prêmios, um Top 10 ou até menos lhe garantiria pular a primeira fase da Q-School e ir direto para a segunda.
O maior dilema de Rocha, no entanto, vem depois disso. Se ele estiver perto dos Top 10 ou mesmo entre eles, antes da segunda fase de seletivas, que será jogada em cinco sedes na segunda e terceira semana de novembro, terá que optar: ou joga a seletiva com o risco de não passar para a fase final e ter que voltar ao PGA Tour LA em 2016, ou abre mão dela e arrisca tudo tentando terminar o ano Top 10, o que o colocaria na seletiva final. “O PGA Tour nos obriga a fazer essa escolha antes do final da temporada e eu não sei ainda o que fazer”, diz Rocha. “Todo seu ano seguinte vai depender da escolha que você fizer então”.
Becker – Para Rafa Becker, outro jogador revelado no São Fernando GC, que defende o título do Aberto do Brasil, a situação é um pouco mais difícil. Em 65º do ranking, com apenas US$ 8,1 mil ganhos em oito torneios, ele precisa ser Top 3 esta semana para se livrar da primeira fase da Q-School. Becker já tem o cartão do PGA Tour LA para a proxima temporada garantido, mas quer passar para o Web.com Tour e, com isso, ter chances de somar mais pontos no ranking mundial e se classificar para representar o Brasil nos Jogos do Rio 2016.
Se não for Top 3 no Aberto do Brasil, o que o colocaria entre os Top 20 do ranking isentos para ir direto a segunda fase de seletivas do Web.com Tour, Becker começa a jogar na primeira fase de seletivas, mas com uma vantagem em relação ao ano passado: o número de jogadores que passam para a fase seguinte aumentou este ano, de 20 e poucos para mais de 30. Aí, a verdadeira dificuldade, viria a partir da próxima fase.
Daniel – Para Daniel Stapff, que só recuperou seu cartão integral para a atual temporada do PGA Tour LA no meio do ano, também existe a chance de pular a primeira fase de seletivas. Ele está em 84º do ranking, com US$ 5,5 mil, e uma vitória esta semana, ou até um segundo lugar, o colocaria entre os Top 20 e direto na segunda fase da Q-School.
“Meus objetivos são, pela ordem, manter o cartão do PGA Tour LA para 2016 (ser Top 60 no ranking final do ano); garantir vaga para o Web.com Tour, através das seletivas; ser Top 5 do ranking final do ano e entrar direto para o Web.com; e ser o primeiro do ranking do PGA Tour LA de 2015, o único que garante um cartão integral para o Web.com Tour (os classificados de 2º ao 4º lugar ganham cartões condicionais)”, explica o jogador da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe. “E, é claro, vencer um ou mais torneios”.
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