Aberto do Brasil Lucas Lee comanda nova geração do país

05/10/2011


Ganhador de três títulos nas duas últimas semanas estréia na competição de olho nos Jogos Olímpico


   Lucas Lee emboca no 18 do São Fernando: eagle e birdie no final para vencer dois torneios de golfe
    Lucas Lee emboca no 18 do São Fernando: eagle e birdie no final para vencer dois torneios de golfe

O golfe brasileiro, tão carente de ídolos, acabou ganhando um forte candidato ao título nas últimas semanas, quando descobriu o talento do profissional paulista Lucas Lee, que, em menos de duas semanas, amealhou três títulos e passou a fazer parte das conversas dos apaixonados pelo esporte no Brasil. Primeiro, Lucas ganhou, em dupla com Adilson da Silva, a seletiva latina -americana que recolocou o país na World Cup, o campeão mundial de duplas. Na sexta-feira seguinte, Lucas conquistou seu primeiro título no Brasil ao vencer o torneio profissional da Casa da Paz e, de quebra, integra também a equipe campeã do Pro-Am do evento que reuniu os melhores brasileiros e 19 dos principais estrangeiros que disputam o Aberto do Brasil a partir desta quinta-feira.

Lucas tem apenas três anos de profissionalismo, mas aprendeu em sua andanças pelo mundo, jogando do México ao Canadá e da Índia a Brunei, que não tem que corresponder às expectativas da torcida, e que o golfe se joga tacada a tacada. Mais do que isso, depois de deixar escapar duas vitórias no Tour Canadense em 2010, uma delas no playoff, aprendeu um pouco mais o que é jogar sob pressão, como na rodada final da Casa da Paz, onde fechou a volta com eagle e birdie para vencer por uma.

Também aos 24 anos, como Lucas, mas em seu primeiro ano como profissional, o paranaense João Paulo Albuquerque, o JP, vem surpreendendo a torcida. Ele venceu a etapa da Bahia do CBG Pro Tour, seu terceiro torneio como profissional e chega ao São Fernando como o número 1 do ranking do PGA do Brasil, graças ainda a dois quarto lugares no circuito da CBG. Na última semana, JP tentou, mas não conseguiu passar da primeira fase de seletivas para o Tour Europeu. Mas sua regularidade no torneio jogado na França mostra que ele já está pronto para vôos mais altos.

Outro jovem valor do golfe brasileiro que chega embalado por uma vitória é o gaúcho Tiago Silva, profissional do campo público de Japeri, que encerrou cinco anos de Jejum ao vencer o Aberto do Arujá, há duas semanas. Além da boa forma técnica, ele tem a seu lado dos deuses do golfe, que olham com carinho para o trabalho social que ele ajuda a conduzir na Baixada Fluminense.

Ainda em busca de seu primeiro título profissional está Guilherme Oda, ex-número 1 do Brasil, que virou profissional este ano, juntamente com JP, que estreou com três Top 10 no CBG Pro Tour, onde é o sétimo do ranking e quinto melhor brasileiro. Contra ele estão as condições pouco ideais com que treina em Bauru, o que limita sua preparação.

Entre essa nova e a velha geração, há ainda um grupo de fortes candidatos ao título, onde se destacam Ronaldo Francisco, patrocinado pela YKP, Rafael Barcellos e Marcos Silva, os únicos brasileiros que se andaram se aventurando pelo Tour das Américas este ano. Ronaldo, número 1 do ranking da PGA do Brasil por mais de dois anos, tenta recuperar o posto.

Barcellos, último brasileiro a vencer o Aberto do Brasil, em 2008, no Damha é um dos cinco jogadores que venceram o torneio a partir de 2000 que estarão em campo. o paraguaio Marco Ruiz, que andou jogando no Challenge Tour, o circuito de acesso ao Tour Europeu, este ano, defende o título ganho em 2010, no Paraná, contra o carioca Philippe Gasnier, campeão de 2004 e primeiro brasileiro a se classificar para o US Open, em 2008.

Estarão ainda em campo entre os ex-campeões do Aberto do Brasil, Carlos Franco, e o colombiano Jesus Amaya, campeão de 2000, na primeira vez que o torneio valeu para o atual Tour das Américas, que perdeu o título da Casa da Paz para Lucas, mas jogou impressionantes 61 tacadas, dez abaixo do par, na última sexta-feira, no São Fernando. Mesmo com os tees mais à frente e bandeiras fáceis, como no evento beneficente, ainda é preciso acertar os greens e embocar.

Menos conhecidos do brasileiros, mas com a vantagem de estar em ritmo de jogo em fortes competições, estão sete dos dez primeiros colocados do ranking do TLA de 2011, com destaque para o colombiano Diego Vanegas, campeão da seletiva 2011 do TLA. Outros nomes fortes são os argentinos Julián Etulain (4º do ranking) e Cesar Agustin Costilla (5º) e os colombianos Jose Manuel Garrido (7º) e Alvaro Jose Arizabaleta (8º) – o líder do ranking do TLA e maior estrela do circuito, o chileno Benjamin Alvarado, cancelou nesta segunda-feira sua participação no torneio.

Patrocínio – O 58º Aberto do Brasil tem o patrocínio da Credit Suisse Hedging-Griffo e apoio da Embrase, Sportv, TAM Viagens, R&A, Federação Paulista de Golfe e São Fernando Golf Club. O relógio oficial é Rolex e o café oficial é o Nespresso. O evento conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe e pela Brasil 1 e sancionado pelo Tour das Américas.

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