Aberto do Brasil: Rocha, Gasnier e Ronaldo tentam vitória de virada

20/10/2013


Os três brasileiros estão empatados em sétimo, a três tacadas de quatro líderes, no Gávea


Ronaldo, patrocinado pela YKP: um dos três brasilerios em busca do título de campeão de golfe do Brasil
Ronaldo, patrocinado pela YKP: um dos três brasilerios em busca do título de campeão de golfe do Brasil

por: Ricardo Fonseca | foros: Thais Pastor

Depois de liderar as duas rodadas iniciais, primeiro com Philippe Gasnier, depois com Ronaldo Francisco, esses dois profissionais brasileiros e mais Alexandre Rocha, chegam à decisão do 60º Aberto do Brasil, neste domingo, no Gávea G&CC, no Rio de Janeiro, empatados em sétimo lugar, com cinco abaixo, e precisando de um bom resultado e de sorte para virar o jogo sobre os quatro estrangeiros que dividem a liderança, com oito abaixo, seguidos de mais dois competidores com seis abaixo.

Veja os vídeos das trê primeiras rodadas do Aberto do Brasil

O Aberto do Brasil é apresentando pelo Credit Suisse – Hedging Griffo, com patrocínio da Embrase e YKP, entre outros, distribui US$ 150 mil em prêmios e vale para o PGA Tour Latinoamérica, o circuito de acesso ao Web.com Tour, que por sua vez classifica os cinco primeiros do ano para o PGA Tour, enquanto os 60 primeiros do ranking de prêmios mantêm o cartão para voltar a jogar no PGA Tour LA em 2014.

Brasileiros – Ronaldo, o número 1 do Brasil, que joga com patrocínio da YKP, começou o sábado isolado em primeiro, mas jogou quatro acima de ida, com dois bogeys e um duplo bogey, nos buracos da montanha para despencar no placar. O paulista de 42 anos, head-pro do Terras do Golfe, de São José do Rio Preto, recuperou parte do prejuízo com dois birdies nos buracos da praia (12 e 13), mas voltou a fazer dois bogeys nos buracos do vale (15 e 17, e precisou de um birdie no 18 para jogar 72, sua pior volta do torneio, depois de marcar 65 nas duas rodadas iniciais. Esse foi o primeiro corte que Ronaldo passa no PGA Tour Latinoamérica em 2013.

Gasnier, carioca de 34 anos, patrocinado pelo Azeite 1492, que joga nos EUA e está disputando as seletivas para o Web.com Tour, foi líder do primeiro dia ao jogar 62, a melhor volta do torneio, piorou dez tacada no segundo dia (72), mas se recuperou ao voltar a jogar abaixo do par neste sábado com três bogeys e quatro birdies, incluindo um no 18 (ex-buraco 9) de par cinco, o mais fácil do campo. Mesmo não vencendo, Gasnier poderá terminar a semana entre os 60 primeiros do ranking do circuito, a zona de classificação para manter o cartão para 2014.  Ele também concorre ao prêmios de US$ 1 mil pela melhor volta da semana, igualada neste sábado pelo argentino Gustavo Acosta, um dos líderes.

Rocha, paulista de 35 anos, que vem de duas temporadas no PGA Tour e outra no Web.com Tour, onde permanece em 2014, fez a melhor volta brasileira do dia para voltar a ter chances de vencer o Aberto do Brasil pela primeira vez na carreira. Rocha, que jogou 65, sua melhor volta da semana, marcou uma abaixo de ida, com dois birdies, e fez mais três birdies na volta final para jogar 65 e ser um dos seis empatados com cinco abaixo, em sétimo lugar.

Destaques – Além de Acosta, que jogou 62, a liderança é dividida pelo também argentino Alan Wagner (68), um dos jovens valores do continente, e pelos americanos Kc Lim (65) e Ryan Blaum (67), este sexto do ranking do PGA Tour LA que tenta chegar entre os cinco primeiros que ganharão o cartão para o Web.com Tour. O colombiano Andres Echavarria (68) e o americano Bronson Burgoon (67), dividem o quinto lugar, com seis abaixo.

A regularidade dos quatro líderes, dois deles com três volta abaixo do par e dois com duas voltas abaixo e outra no par, é a maior ameaça a uma reação brasileira. De qualquer forma, o Gávea é um campo curto, mas estreito e perigoso, que da mesma foram que tem permitido alguns resultados bem baixos, cobra caro os erros, que costumam pagar duas tacadas de penalidade e podem mudar o placar a qualquer momento.

Pares 3 – O jogo vem sendo decidido nos seis buracos de par 3 do campo, cinco deles muito delicados para jogar. A exceção é o novo buraco 10, remodelado por Gil Hanse, o designer do campo olímpico do Rio, que de um temido green-ilha passou a ser um par 3 cuja monotonia é quebrada apenas por um green amplo, mas bem movimentado. Gasnier jogou sete acima nos pares 3; Ronaldo duas acima e Rocha uma abaixo.

O melhor amador do torneio passou a ser o paranaense Luis Thiele que vem em 50º, com cinco acima (69-72-71). Duda Vasconcellos vem em 57º, com sete acima, e o juvenil Pedro Junqueira em 62º, com oito acima.

Patrocinadores – O 60° Aberto do Brasil de Golfe tem o patrocínio
máster da Credit Suisse Hedging-Griffo e patrocínio da Embrase, YKP,
Sete Brasil, Sportv, Zurich Seguros e Klabin. O relógio oficial é Rolex e
o café oficial é Nespresso. A operadora oficial é a TAM Viagens. O
campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do
Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gávea GCC e Federação de Golfe
do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação
Brasileira de Golfe, com promoção da IMX e é sancionado pelo PGA TOUR
Latinoamérica.

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