19/08/2024
Torneio organizado pela FGERJ valeu para o Ranking Mundial Amador de Golfe e para o ranking nacional
Lombardi (centro) entrega os prêmios de campeões a Valentina Bosselmann e Herik Machado. Fotos: Fabio Vicente/ Golfe em Foco
Herik Machado, do Damha, e Valentina Bosselmann, do Itanhangá, foram os campeões do 52º Campeonato Aberto do Estado do Rio de Janeiro – Taça Rodrigo Lombardi, disputada de sexta-feira a domingo, 16 a 18 de agosto, no Itanhangá Golf Club. O torneio organizado pela Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro (FGERJ), reuniu sete dos Top 11 do ranking brasileiro masculino, incluindo todos os quatro primeiros, e sete das Top 10 no feminino, incluindo as três melhores do Brasil, e valeu para o ranking mundial amador de golfe e para o ranking nacional.
O ator Rodrigo Lombardi, homenageado com o nome da taça do torneio, jogou entre os jogadores de handicap mais baixo, mas depois de duas rodadas não se classificou entre os finalistas que disputaram a terceira e última rodada no domingo. Lombardi jogou no primeiro dia ao lado do também ator Marcos Pasquim, que também não se classificou para as finais, e do apresentador Tadeu Schmidt, que só pode jogar no primeiro dia (foto ao lado).
Masculino – No masculino, o argentino Gonzalo Quiroga, líder do primeiro dia, com 70 tacadas, único a jogar abaixo do par (71) na estreia, jogou muito mal nas duas rodadas seguintes e não terminou nem entre os Top 10. Quem aproveitou a chance foi Herik Machado, do Damha, de São Carlos (SP), que assumiu a ponta no segundo dia, a caminho de ser campeão com 205 (71-68-66) tacadas, oito abaixo do par, e duas de vantagem sobre os adversários. Quem mais se aproximou dele foi Andrey Borges, de Brasília, número 1 do Brasil, que fez a melhor volta do torneio no sábado, e o melhor resultado do final de semana, mas não bastou para compensar a má estreia e terminou apenas em segundo, com 207 (76-65-66), seis abaixo.
O outro único a terminar o torneio abaixo do par foi Matheus Balestrin, do Porto Alegre Country Club, que somou 211 (71-71-69) tacadas, duas abaixo, para ficar sozinho em terceiro lugar. Marcos Negrini, do Damha, que defendia o título, terminou em quarto, com 211 (74-71-71), três acima do par. Ricardo Correia, diretamente filiado à Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, o outro único competidor a jogar abaixo do par em alguma rodada, terminou em quinto, com 220 (76-70-74), seguido por Eduardo Matarazzo, do São Fernando, campeão brasileiro juvenil, com 224 (78-74-72).
O Damha colocou ainda outros dois jogadores entre os Top 10: Matheus de Paula, sétimo colocado com 225 (78-72-75), e Igor Cruz, décimo com 229 (80-74-75). Com o colapso de Quiroga o melhor estrangeiro foi o argentino Nicolás Cabanillas, que somou 227 (76 -78-73) e empatou em oitavo com Jocimário Souza, do Santa Mônica (76-75-76). Gabriel Fernandes, do Itanhangá, foi o melhor jogador do Rio, em 13º, com 237 (83-78-76).
Feminino – No feminino, ninguém chegou nem perto de impedir o primeiro título de Valentina Bosselmann, do Itanhangá, no aberto de seu estado. Vavá jogou 68, três abaixo e melhor volta de todo o torneio feminino, no primeiro dia, a caminho de ser campeã de ponta a ponta e por quatro tacadas de vantagem, com 211 (68-70-73) tacadas, duas abaixo do par. A argentina Maria Cabanillas começou o torneio em segundo e foi a vice-campeã, sem ser ameaçada, com 215 (71-72-72), duas acima.
Maria Eugenia Peres, do Porto Alegre, a número 3 do Brasil, terminou em terceiro, com 219 (72-74-73), seguida por Lauren Grinberg, do Lago Azul, a número 2 do ranking nacional, com 222 (78-73-71). A melhor carioca foi Maria Eduarda Rocha, do Itanhangá, que terminou em sexto, com 225 (71-76-78), uma tacada atrás de Maria Antônia Gavião, do Belém Novo, que ficou em quinto, com 224 (77-76-71). Beatriz Menga, do São Fernando, com 226 (78-74-74), Maitri Peychaux, do Campo Olímpico, com 228 (75-76-77); Tatiana Goes, do Porto Alegre, com 238 (80-74-84) e Gabriele Rodrigues, do Arujá, com 242 (79-79-84), completaram as Top 10.
Leandro Apolinário, presidente da FGERJ, e Indalécio Alvarez, presidente do Itanhangá, com o campeão Herik Machado
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