Aberto do São Paulo: chileno vence com uruguaio em segundo

21/11/2011


Para os dois estrangeiros, torneio foi aquecimento para a Los Andes. Luigi foi o melhor do Brasil


Lombardi, Gama, Luigi, Alvarez, Cerda, Luiz Arhtur e Jaime Villar, da GM: Aberto de golfe Internacional
Lombardi, Gama, Luigi, Alvarez, Cerda, Luiz Arhtur e Jaime Villar, da GM: Aberto de golfe Internacional

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por: Ricardo Fonseca

O chileno Juan Cerda e o uruguaio Juan Alvarez mostraram que estão prontos para defender seus países a partir de quarta-feira, na Copa Loa Andes, no Rio, ao dominar o Campeonato Aberto Amador Masculino do São Paulo Golf Club – Chevrolet Cruze, encerrado neste domingo, em São Paulo. Cerda, que assumiu a liderança no sábado, ampliou ainda mais sua vantagem na volta final para ser campeão seis tacadas à frente de Alvarez, o líder do primeiro dia.

Cerda, que jogou 73 na estréia, foi o único a quebrar o par do campo duas vezes esta semana ao jogar 69 e 70 no final de semana, para somar 212 tacadas, uma abaixo do par. Alvarez, que jogou 67 (-4) na estréia, a melhor volta de todo o torneio, e Rafael Campos, que jogou 70 no domingo para terminar em décimo, foram os três únicos a quebrar o par do campo do São Paulo, que esteve em condições impecáveis para seu Aberto.

Duplas – Alvarez perdeu o título individual, mas foi campeão da Copa Internacional de Duplas, disputada paralelamente ao torneio principal. Ele e Nicholas Teuten, sexto na geral, somaram 440 tacadas para dar o título ao Uruguai. O time da Federação Paulista de Golfe (FPG), representado por Sadao Kimura, do São Fernando, e por Ivan Tsukazan, do Damha, terminou em segundo, com 444.

O São Paulo Golf Club teve dois times no torneios. Um deles, com Luigi Pedrinola e Rafael Campos, ficou em terceiro, com 447 tacadas, enquanto o outro, com Luis A. P. Almeida, o Gugu, e Marcelo Gullo, terminava em quinto, com 466. O Brasil, representado por Giordano Junqueira, do Ipê, e Leonardo Conrado, com Country gaúcho, terminou em quarto com 448. O Paraguai não terminou a competição.

Brasileiros – Graças à sua regularidade, Luigi Pedrinola, do São Paulo, quase atrapalha a dobradinha estrangeira no torneio ao somar 219 (72/74/73) tacadas para ser o terceiro colocado e melhor brasileiro da semana, a apenas uma tacada de Alvarez, que chegou credenciado pelo título da Faldo Series Sul-Americana, que ganhou em julho, no Damha.

Tsukazan (70/76/75), e o paraguaio Gustavo Vaccaro (77/73/71), empataram em quarto, com 221 tacadas, seguidos por Giordano (75-75-72) e Teuten (73-73-76), com 222. Kimura, que começou a volta final como melhor brasileiro em campo, fez sua pior volta no domingo para terminar em oitavo com 223 (74-71-78) tacadas

Categorias – Cerda também venceu na categoria índex até 8,5, com 212, uma abaixo de seu handicap, contra 213 de Pedrinola e 215 de Tsukazan. Na 8,6 a 14, o título ficou com Ricardo Barbosa, do Lago Azul, com 211, seguido por José Moreira, do São Paulo GC, com 212, e Luiz Silva, do Clube de Golfe de Campinas, com 213.

Na categoria handicap de 14,1 a 19,4, o campeão foi João Nercessian, do São Paulo GC, com 201, contra 211 do companheiro de clube Kiko Salomão. Fernando Moraes, filiado diretamente à FPG, terminou em terceiro lugar, com 215.

Personalidades – O torneio contou com a participação de várias personalidades, entre elas o piloto de Fórmula-1 Rubens Barrichello, que por causa de compromissos pessoais só pode jogar na sexta-feira. O ex-tenista Cássio Motta, que ganhou dez títulos internacionais de duplas nas décadas de 80 e 90, chegou duas vezes às semifinais de Roland Garros e foi número 4 do mundo na modalidade, terminou entre os vinte primeiros na categoria principal.

O ator Rodrigo Lombardi, da Rede Globo, que joga golfe há dois anos, passou o corte e terminou em décimo na 14,1 a 19,4, ao jogar 70, o segundo melhor resultado do grupo, na volta final. Ronaldo Fenômeno, que como Rubinho e Cássio é sócio do São Paulo, estava inscrito, mas não pode participar.

Hole-in-one – Thomas Etchenique Gueisbuhler não ficou entre os 20 primeiros scratchs ou na categoria com handicap, mas era um dos mais felizes em campo depois de ter feito o primeiro hole-in-one de sua vida no buraco 9 ferro, um dos mais difíceis do clube, onde bateu um ferro seis, contra vento, para ultrapassar o grande lago e embocar de chuá. No primeiro dia, que fez hole-in-one foi Luiz Sayegh, capitão do Santos São Vicente, no buraco 2.

Os prêmios foram entregues por Lombardi; Manuel Gama, presidente da Federação Paulistade Golfe; Luiz Arhtur Caselli, do Conselho do Sao Paulo GC, e por Jaime Villar, da GM, empresa que volta a patrocinar o golfe brasileiro de forma intensiva, dando prosseguimento a uma parrceira histórica com o esporte, não só no Brasil, como em todo o mundo.

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