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Aberto na Bahia decide líderes do ranking nacional de 2013

04/10/2013

Torneio começa nesta sexta, em Trancoso. Fanta e Barata defendem postos de nº 1 do país

Fanta: posto de nº1 do Brasil ameaçado por três jogadores no último grande torneio de golfe do ano válido para o ranking nacional

por: Ricardo Fonseca

O 6º Aberto da Federação Baiana e Capixaba de Golfe (FBCG) que vai ser jogado de hoje, sexta, a domingo, no Terravista Golf Course, em Trancoso, último grande torneio do ano válido para o ranking brasileiro e vai decidir quem termina o ano como número 1 do Brasil. O gaúcho Octávio Villar, o Fanta, e a paulista Lúcias Guilger, a Barata, começam a semana na liderança do ranking, mas estão ameaçados de perder o posto.

No masculino, Fanta ainda pode ser superado por três jogadores, com o agravante de que ele defende 26 pontos relativos a seu vice-campeonato em 2012. O juvenil Homero de Toledo Sobrinho, o número 2 do ranking, que vem dez pontos atrás de Fanta no ranking, está dez pontos atrás, mas defende apenas 15 no torneio, relativos a seu terceiro lugar em 2012, ou seja, na prática está apenas um ponto atrás de Fanta.

Vantagem – Mas a maior vantagem é do gaúcho Leonardo Conrado, terceiro do ranking nacional, que está apenas 2,8 pontos atrás de Homero e não tem pontos a defender nesta etapa. O carioca Daniel Ishii, quarto do ranking, foi campeão na Bahia em 2013 e defende 32 pontos, o que faz com que ele não tenha mais chances de ser o número 1 do Brasil em 2013. O paulista Ivan Tsukazan, do Damha Golf Club, de São Carlos, quinto do ranking, que não defende nenhum ponto na etapa, ainda pode ser o número 1 se vencer o torneio, mas depende deque Fanta, Homero e Ishii não joguem bem.

No feminino, a única que pode superar Barata no ranking final de 2013 é a também paulista Carla Ziliotto, que está cinco pontos atrás no ranking, mas defende 13 pontos a menos do que Barata, a campeã do evento em 2012. Ruriko Nakamura, do Terras de São José Golf Club, de Itu (SP), terceira do ranking, não tem mais como terminar o ano como número 1.

Atrações – Independente da disputa pelos postos de número 1 do Brasil, uma das atrações do torneio é Pedro da Costa Lima, o Pepê, que joga seu primeiro torneio fora de São Paulo em mais de um ano, depois de ter ficado longe das competições por causa de uma injustiça praticada contra ele pelo “coach” inglês contratado para ser o responsável equipes brasileiras. O “coach! recentemente pediu desculpas ao jogador por sua atitude, incompatível com o cargo que ocupa e cujo principal objetivo é estimular os talentos brasileiros e não afastá-los do jogo, mas o dano já estava feito.

Pepê jogou apenas dois torneios do ranking nacional este ano, ambos em São Paulo. Ele venceu o Aberto do Estado, torneio oficial do ranking brasileiro, em agosto, e foi o melhor brasileiro do Aberto do São Paulo Golf Club, que valeu pontos reduzidos para o ranking. Mesmo assim, já é o 11º do ranking brasileiro, podendo chegar até entre os cinco primeiros se vencer na Bahia e alguns jogadores à sua frente não forem bem.

Destaques – Outros destaques do Aberto da FBCG são Luis Thiele, que voltou a jogar pelo Clube Curitibano, após ter disputado a NCAA por sua faculdade nos quatro anos em que esteve estudando nos EUA; o juvenil gaúcho Matheus Balestrin; Cristian Barcelos e Anderson Nunes, do campo público de Japeri, no Rio de Janeiro, e os paulistas Marcelo Giumelli, do Broa e Johann Thorgaard, do São Fernando, que completam a lista dos nove jogadores com handicap até cinco na competição.

No feminino, além das três paulistas líderes do ranking – Barata, Carla e Ruriko, também jogam na Bahia as juvenis Giulia Malmann, do Rio de Janeiro, e Carolina Yamada, do Paraná, que completam a lista das cinco jogadoras com handicap de um dígito em campo no desfalcado golfe feminino do Brasil. Ao todo, há apenas sete mulheres e 24 homens com handicap até 15 em campo. No sábado e domingo jogam também mais 24 homens com índex de 14,1 a 21,1 (handicaps de 15 a 24) e 19 homens e três mulheres de índex de 21,2 a 32,9 (handicaps de 21 a 36).