21/02/2012
Muita gente já queimou a língua por falar isso, como o canadense Stephen Ames, em 2006, quando disse que Tiger Woods estava mais “batível” do que nunca, e foi derrotado por 9&8 na estréia, ou seja, perdeu nove dos dez primeiros buracos e foi para casa sem pisar sequer no tee do 11. Mas outros se deram bem, como o australiano canhoto Nick O`Hern que despachou Tiger na segunda rodada de 2005 e voltou a eliminar o ex-número 1 do mundo em 2007, desta vez na terceira rodada.
Este ano é a vez do espanhol Gonzalo Fernandez-Castano, de 31 anos, número 48 do mundo, que joga no Accenture pela primeira vez, soltar a língua e dizer que Tiger Woods, 36 anos, número 20 do mundo, a quem enfrenta na estréia e pela primeira vez na carreira é “derrotável”. Para o espanhol, enfrentar Woods nesta quarta será uma grande oportunidade e é assim que ele vai encarar o jogo.
Pensamento positivo – “Pisar no tee do 1 pensando, `oh, não!, eu vou ter que enfrentar Tiger` não é o jeito de começar o torneio”, diz Castano. “Eu sou a zebra, não tenho nada a perder, mas ao mesmo tempo penso que ele não está em sua melhor forma e, então, eu tenho uma boa oportunidade e se jogar bem posso vencer”.
Fernandez-Castano nunca jogou ao lado de Woods ou no Accenture, mas as últimas quatro de suas cinco vitórias no Tour Europeu foram conseguidas em playoffs, que podem ser encarados como um match play, uma delas contra Henrik Stenson, em 2006, meses antes de o sueco vencer o Accenture, e outra em 2008 contra o inglês Lee Westwood, hoje número 3 do mundo. O espanhol também já representou duas vezes seu país na World Cup (2006 e 2009) e a Europa Continental no Seve Trophy (2007 e 2009), ambas competições de match play.
Surpresa – “Por ser o 48º do mundo esta semana, eu nunca esperava ter que enfrentar Tiger Woods na estréia”, diz Fernandez-Castano. “Mas essas coisas acontecem”, completa. “Tiger provavelmente não está jogando seu melhor golfe e é assim que vou encarar”, explica. “Talvez seja uma boa chance de jogar bem e, quem sabe, derrotá-lo”, anima-se. “Ele venceu esse torneio três vezes e tem um grande histórico no match play, especialmente quando amador, mas não foi tão bem na the Ryder Cup. “Por isso creio que é derrotável”, diz.
“Se eu vencer será fantástico; se perder, terei perdido para um dos melhores golfistas da história”, continua o espanhol. “Eu sei que preciso jogar o meu melhor golfe e espero que ele não faça o mesmo”, brinca. “É assim que funciona; match play é assim”, completa, referindo-se à foram de encarar jogador ao lado como adversário e não como parceiro de jogo.
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