20/04/2016
Australiano número 7 do mundo e ganhador de dois torneios este ano desiste da Olimpíada
Adam Scott: alegando agenda apertada para não jogar no Rio duas semanas antes de ter que aderir ao um antidoping muito mais severo que o do PGA Tour
Depois de Vijay Singh, de Fiji, ex-número 1 do mundo, que tinha vaga assegurada, e de Miguel Angel Jimenez, da Espanha, que era o primeiro reserva de seu país, agora foi a vez de os Jogos do Rio 2016 perderem mais um jogador, o primeiro que irá fazer realmente falta na primeira competição olímpica de golfe em 112 anos: o australiano Adam Scott, número 7 do mundo e ganhador de dois torneios este ano, que avisou que não irá jogar no Rio de Janeiro, em agosto, alegando que entre a agenda de campeonatos e a familiar, está por demais ocupado para tentar ganhar uma medalha.
Muita gente já esperava a desistência de Scott, e outras mais serão anunciadas até 5 de maio, data em que todos os candidatos a jogar no Rio terão que assinar um documento se comprometendo a se submeter integralmente às regras da WADA, a Agência Mundial Antidoping, muito mais severas que as adotadas pelo PGA Tour. Enquanto o PGA Tour só pune o uso de “drogas recreativas” como maconha e cocaína em casos graves de reincidência, mas sempre os mantém em sigilo, qualquer positivo nos testes da WADA são tornados públicos compulsoriamente, antes mesmo da contraprova. E quem assina o documento pode ser testado a qualquer momento, mesmo fora de competições, incluindo com a coleta de sangue.
Comunicado – “Minha decisão foi tomada em função de uma programação de competições muito apertada na época dos Jogos Olímpicos e de outros compromissos, pessoais e profissionais”, disse Scott em comunicado oficial. Com isso, seu nome deixará de aparecer no ranking olímpico, mas não abrirá vagas no final da fila. Marc Leishman, número 34 do mundo, ganhou a vaga para defender a Austrália no Rio ao lado de Jason Day, o número 1 do ranking mundial.
A desculpa de Scott não convence muito. O PGA Championship, quarto e último major da temporada masculina, vai ser jogado duas semanas antes dos Jogos do Rio, de 28 a 31 de julho, no Baltusrol. Na semana seguinte (4 a 7 de agosto) é a vez do Travelers Championship, e durante a competição masculino do golfe no Rio o PGA Tour não para, com a disputa, nos mesmos dias (11 a 14 de agosto), do John Deere Classic. O torneio seguinte (18 a 21), o Wyndham Championship, também não é tão importante para os jogadores de elite, sendo que os Playoffs do PGA Tour só começam com o The Barclays (215 a 28). Ou seja, todos da elite podem tirar uma semana de folga antes e depois dos Jogos do Rio.
Mais desistências? – Entre outras, aguarda-se a posição de Dustin Johnson, que após um antidoping em meados de 2014 se afastou “voluntariamente” por três meses, para tratar de “questões pessoais”, que segundo as revistas americanas tratava-se de reincidência de positivo para cocaína. Vijay, que desistiu de jogar na semana passada, também esteve envolvido em um antidoping, mas por uso – acredite – de pó de chifre de veado, que além disso conteria uma substância controlada. Vijay provou que a tal substância não existia em quantidade que significasse doping, reverteu a punição e processa o PGA Tour por difamação.
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