Adilson da Silva coloca Brasil na nova World Cup de golfe

24/09/2013

Torneio vai testar modelo olímpico, em novembro, com US$ 8 milhões em prêmios

Adilson: sentindo o golsto do golfe olímpico na World Cup, com US$ 8 milhões em prêmios para 60 jogadores
Adilson: sentindo o gosto do golfe olímpico na World Cup, com prêmio de US$ 8 milhões para 60 jogadores

por: Ricardo Fonseca

Ao iniciar esta semana na 227ª colocação do ranking mundial de golfe, o profissional gaúcho Adilson da Silva garantiu sua participação na reformulada World Cup de golfe, que vai ser jogada de no The Royal Melbourne Golf Club, na Austrália de 21 a 24 de novembro, com US$ 8 milhões em prêmios e valendo pontos para o ranking mundial como se fosse um torneio dos World Golf Championships, a série mundial. A World Cup foi reformulada a partir deste ano para emular o sistema de classificação para os jogos Olímpicos que começam a valer no Rio de Janeiro, em 2016.

Pelas regras em vigor, o torneio reunirá 60 jogadores pela ordem do ranking mundial, com limite de quatro por país para quem estiver entre os 15 primeiros, e dois por país para o restante da lista. Com isso, jogadores até perto da 300ª colocação, dependendo do país, poderão jogar na Austrália, caso de Adilson, que estava com a classificação garantida pelo ranking dessa semana, o último a ser usado na definição dos jogadores.

Rocha – Alexandre Rocha esteve perto de se classificar quando chegou a 341 do mundo, em agosto, mas caiu de ranking e está hoje na 401ª colocação do ranking mundial de golfe, fora da lista dos 60 jogadores. Rocha teria chance de entrar se o programa olímpico fosse seguido à risca, com os britânicos jogando por um só time, mas na World Cup Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda/Irlanda do Norte (formando um time só sob a bandeira irlandesa) competem com equipes próprios.

A chave final ainda depende da confirmação de quem vai jogar no evento. Rory McIlroy, por exemplo, já avisou que não vai. Caso haja muitas desistências entre os melhores do mundo, Rocha volta a ter chances de participar do evento e, nesse caso, o Brasil passaria a competir não só pelo título individual, mas também pelo de duplas, o qual só disputam os países que tiverem mais de um jogador em campo. Caso haja mais de dois jogadores do mesmo país (caso dos EUA, por exemplo), os dois mais bem ranqueados contarão como a equipe do país.

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