Adilson da Silva ganha posição no ranking olímpico de golfe

19/10/2015


Com boa atuação na China, brasileiro continua se classificando para os Jogos do Rio 2016


Adilson (acima) ganhou outra posição no ranking olímpico; e Daniel (abaixo) voltou ao ranking mundial de golfe
Adilson (acima) ganhou outra posição no ranking olímpico; e Daniel (abaixo) voltou ao ranking mundial de golfe

por: Ricardo Fonseca

Ao terminar em 11º lugar no Macau Open, torneio de US$ 1 milhão, no último domingo, e pontuar para o ranking mundial pela quarta vez em oito torneios, o profissional gaúcho Adilson da Silva, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, ganhou 13 posições para subir ao 303º lugar e se firmar como o brasileiro mais bem colocado do ranking mundial de golfe, na lista divulgada nesta segunda-feira. Com isso, Adilson superou o filipino Antonio Lascuna, que caiu para 309º do ranking mundial e do 57º para o 58º lugar na lista dos 60 jogadores que estariam se classificando hoje para defender seus países na volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio 2016.

Adilson, que jamais deixou a lista desde que a corrida olímpica começou há 15 meses, subiu para o 57º lugar do ranking olímpico desta semana. Mesmo sem jogar, o paulista Lucas Lee se manteve na 326ª colocação do ranking mundial, como o segundo melhor brasileiro, e em 59º do ranking olímpico. O taiwanês Chan Shih-chang, 381º do mundo, fecha a lista olímpica, na 60ª e última posição.

Disputa pela vaga – Apesar da boa colocação dos dois brasileiros, com nove meses para a lista olímpica final ser definida ninguém está em situação cômoda. Há adversários muito próximos com direito a vaga olímpica, lutando para ser o segundo jogador do país, caso do filipino Miguel Tabuena, 323º do mundo, e do mexicano Abraham Ancer, 408º; ou o primeiro de seu país, posição a que o venezuelano Jhonattan Vegas, 335º, e o taiwanês Cheng Tsung Pan, 353º, tentam chegar.

Mas aumenta também a disputa entre os próprios brasileiros pelas duas vagas olímpicas a que cada país tem direito (o limite só aumenta para quatro se todos eles estiverem entre os Top 15 do mundo). Após vencer o Aberto do Brasil, há três semanas, Alexandre Rocha deu um grande salto e já é o 582º do mundo. Rafa Becker, campeão do Aberto do Brasil de 2014, ainda não pontuou este ano – bateu a trave na República Dominica -, mas vem em 868º do ranking, e Daniel Stapff, com seu vice-campeonato no México (clique aqui para ler a reportagem ), ganhou 705 posições para ser o 1004º do mundo.

Brasileiros – A diferença de ranking pode parecer grande, mas para quem está abaixo da 500º colocação qualquer pontuação pode significar um grande avanço, como aconteceu com Stapff esta semana. Assim, Rocha, Becker e Stapff, com cinco torneios do PGA Tour Latinoamérica ainda a jogar em 2015, podem se aproximar de Adilson e Lucas a qualquer momento. E em 2016 a emoção continua, até o ranking final ser definido em julho de 2016.

O Brasil tem ainda o gaúcho Fernando Mechereffe no ranking mundial, hoje na 1513ª colocação, mas, sem circuito para jogar, ele abandonou o golfe competitivo e está fora da disputa olímpica. Esta semana marcou também o adeus do paulista Ronaldo Francisco do ranking mundial, quando, após dois anos exatos, caducaram os pontos que ele havia conquistado com o quarto lugar no Aberto do Brasil de 2013. As duas vagas olímpicas do país estão definitivamente entre cinco brasileiros.

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