Adilson da Silva tem maratona de jogos rumo ao Rio 2016

19/08/2015


Em quatro meses brasileiro participará de 13 torneios, de quatro circuitos, de dez países, disputando mais de US$ 10 milhões


Adilson: apoio brasileiro para defender o país no golfe dos Jogos Olímpicos do Rio. Fotos: Luke Walker
Adilson: apoio brasileiro para defender o país no golfe dos Jogos Olímpicos do Rio. Fotos: Luke Walker

por Ricardo Fonseca

A partir desta semana e até meados de dezembro, o profissional gaúcho Adilson da Silva, da equipe YKP/Azeite 1492, terá uma verdadeira maratona de jogos em busca de pontos para o ranking mundial de golfe e do direito de defender o Brasil na volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016. Apesar integrar todas as listas de jogadores classificados para o golfe olímpico, que são divulgadas semanalmente desde que a corrida pela vaga começou, em julho de 2014, Adilson sabe que a concorrência que já é grande ficará ainda maior e fará um esforço extra para não só se manter entre os selecionados, mas também para subir na classificação.

Começando esta semana, quando disputa o Vodacom Origins of Golf da South Coast, na África do Sul, do Sunshine Tour, o circuito profissional sul-africano, e até meados de dezembro, quando joga o torneio de encerramento do Tour Asiático, na Tailândia, Adilson disputará 13 torneios, de quatro diferentes circuitos internacionais de golfe, em dez países, disputando US$ 10.352.000,00 em prêmios. Todos esses eventos são oficiais da Federação Internacional de PGA Tours e distribuem pontos para o ranking mundial, que é a base da convocação olímpica.

Maratona – Adilson inicia sua maratona de jogos com dois torneios seguidos na África do Sul, país aonde mora desde os 18 anos e onde já venceu 12 torneios internacionais, oito deles recentes, de 2009 a 2013. A seguir ele joga no Aberto da Rússia, do Tour Europeu, o segundo maior do mundo, antes de vir ao Rio de Janeiro, no final de setembro, para o Aberto do Brasil, que integra o PGA Tour Latinoamérica, e vai ser jogado no Itanhangá Golf Club, na Barra da Tijuca.

A partir daí Adilson jogará os torneios finais da temporada do Tour Asiático, o terceiro maior circuito do mundo, com eventos em Taiwan (2), Macau, Hong Kong (este também válido para o Tour Europeu), Indonésia, Filipinas, Vietnã e Tailândia. Cinco desses torneios na Ásia pagam no mínimo US$ 1 milhão em prêmios, com destaque para o de Hong Kong, que tem premiação de US$ 2 milhões. Ente Hong Kong e Filipinas, Adilson volta à África do Sul para mais um torneio importante do circuito local.

Patrocínio – Desde que foi morar no exterior, Adilson nunca contou com o apoio de patrocinadores brasileiros. Isso mudou este ano, quando os empresários Sergio Carpi, responsável pela operação do Azeite 1492, do Grupo Libra, e Yim King Po, CEO da YKP, referência em TI no Brasil, o convidaram para integrar a equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, iniciada dois anos antes. Era o apoio que Adilson necessitava para ter tranquilidade para jogar na reta final da corrida olímpica.

Graças e esse apoio, Adilson pode expandir sua atividade nesse segundo semestre e voltará a jogar no Brasil, depois de muitos anos. Sua presença no Aberto do Brasil, no Itanhangá, marcará seu reencontro com o país que sempre defendeu ao redor do mundo com orgulho e dedicação. Também integram a equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, o paranaense Daniel Stapff, que joga sua terceira temporada no PGA Tour Latinoamérica, e Rafael Barcellos e Ronaldo Francisco, os profissionais nº 1 e 2 do ranking brasileiro.

Carreira – Adilson da Silva começou a carreira como caddie (ajudante do jogador) em Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, antes de ir morar na Zimbábue, na África, onde venceu mais de 30 torneios, de 1996 a 2003 e foi cinco vezes o número 1 do ranking local. Em 1997, Adilson passou o jogar também no Sunshine Tour, onde permanece até hoje. Nos últimos cinco anos, de olho nos Jogos Olímpicos, Adilson passou a jogar no Tour Asiático regularmente, e em alguns torneios do Tour Europeu.

Adilson já representou o Brasil em três competições internacionais por equipes: os Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto, e a World Cup de 2011, na China, e 2013, na Austrália. Ele também jogou três vezes no British Open e, em 2012, tornou-se o sexto brasileiro da história a chegar às finais de um torneio do Grand Slam do golfe. No mesmo ano, Adilson foi escolhido pelo Comitê Olímpico Brasileiro, como o “Atleta do Ano” no golfe.

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