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Adilson luta para pontuar no torneio de US$ 2 milhões de Hong Kong

24/10/2015

Brasileiro da equipe YKP/Azeite 1492 está a uma tacada de subir no ranking mundial

Adilson, da equipe YKP/Azeite 1492: depois de passar 17º corte seguido, meta é pontuar novamente no ranking mundial de golfe

por: Ricardo Fonseca | foto: Thais Pastor

Mesmo jogando sua segunda volta consecutiva abaixo do par, neste sábado, no difícil campo do Hong Kong Golf Club, na China, o profissional brasileiro Adilson da Silva, da equipe YKP/Azeite 1492 de golfe, ganhou apenas quatro posições no Hong Kong Open e chega à rodada final empatado em 44º lugar com 208 (71-68-69) tacadas, duas abaixo do par. Adilson que passou seu 17º corte consecutivo na temporada de 2015, está agora a apenas uma tacada de pontuar para os rankings mundial e olímpico neste torneio que encerra a temporada regular do Tour Europeu e vale também para o Tour Asiático.

Nos últimos 15 torneios que disputou entre o Tour Asiático e o Sunshine Tour, da África do Sul, Adilson pontuou sete vezes para o ranking mundial de golfe, incluindo quatro dos oito últimos. Isso fez com que ele não só se mantivesse na relação semanal dos 560 classificados para os Jogos do Rio 2016, como ainda ganhasse posições na lista, onde é o melhor brasileiro, seguido por Lucas Lee, que está para estrear no PGA Tour. Adilson nunca deixou o ranking olímpico desde que a lista começou a ser divulgada há 15 meses. A relação final será divulgada em julho de 2016.

Liderança – O inglês Justin Rose, número 8 do mundo, manteve a liderança do Hong Kong Open com 195 (65-66-64) tacadas, 15 abaixo do para, mas agora divide a ponta com o dinamarquês Lucas Bjerregaard (66-66-63), que fez a melhor volta da semana. O indiano Anirban Lahiri, favorito local e número 1 da Ásia, com US$ 1 milhão ganhos em 2015, vem em terceiro, com 199 (67-67-65), 11 abaixo.

O inglês Ian Poulter, que entrou no torneio apenas na segunda-feira, na vaga de convidado cedida por Rich Beem, para poder completar 13 torneios do Tour Europeu, o mínimo exigido para não perder seu cartão do circuito, necessário para ser elegível para a Ryder Cup de 2016, vinha em terceiro mas caiu par 23º, com 206 (67-66-73). Sem esse torneio ele estava fora dos Top 50 do mundo e do HSBC Champions, da série mundial e dos playoffs do Tour Europeu, com que contava para completar 13 torneios.