21/10/2015
por: Ricardo Fonseca
Não bastasse a concorrência de uma dezena dos mais fortes jogadores do mundo, entre os quais dois Top 10 do ranking mundial – o inglês Justin Rose, o DJ (7º), e o americano Dustin Johnson (8º), o profissional brasileiro Adilson da Silva, da equipe YKP/Azeite 1492, ganhou mais um adversário de peso nesta terça-feira: o inglês Ian Poulter, que teve a vaga de convidado cedida por Rich Beem, para que ele pudesse jogar no Hong Kong Open, de quinta a domingo desta semana, e, com isso, manter seu status de jogador do Tour Europeu se continuar elegível para a Ryder Cup de 2016.
Isso acontece porque Poulter caiu esta semana para 51º do ranking mundial de golfe e com isso perdeu a vaga para jogar no HSBC Champions, o último dos quatro eventos dos World Golf Championships, em Xangai, dentro de 15 dias, que seria seu 13º torneio do Tour Europeu da temporada, o mínimo exigido para manter seu status de membro do circuito e, com isso, permanecer elegível para jogar pela Europa na Ryder Cup de 2016. Poulter foi o principal responsável pela Europa ter vencido duas da três últimas Ryder Cups, onde ele tem o recorde de 14 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas.
Concorrência – A “culpa” por Poulter ter deixado os 50 primeiros do ranking mundial é do argentino Emiliano Grillo, que estreou no PGA Tour com uma vitória no último domingo e saltou para 36º do ranking, empurrando o inglês para fora dos Top 50 que jogam na série mundial. Além de Poulter, Rose e DJ, o último torneio da temporada regular do Tour Europeu, com US$ 2 milhões em prêmios, terá ainda estrelas como os irlandeses Graeme McDowell, o G-Mac, e Padraig Harrington; o francês Victor Dubuisson; o inglês Matthew Fitzpatrick; o americano Patrick Reed; e o espanhol Miguel Angel Jimenez, três vezes ganhador do torneio, todos Top 100 do mundo. Isso sem falar nas feras locais, tmbém Top 100, como Thongchai Jaidee e Prayad Marksaeng (TAI) e Anirban Lahiri (IND).
Adilson vem de um 11º lugar na última semana, em Macau, que como Hong Kong é uma regiões administrativas especiais da República Popular da China. Apesar de o jogador da equipe YKP/Azeite 1492 ter passado seu sétimo corte consecutivo no Tour Asiático, para o qual o torneio de Hong Kong também vale, de ter pontuado para o ranking mundial de golfe pela quarta vez nos últimos oito torneios, e de ter subido ainda mais no ranking olímpico para os Jogos do Rio 2016, Adilson não ficou muito satisfeito com seu resultado em Macau e pretende melhorar em Hong Kong, apesar de este ser um torneio muito mais forte.
Dificuldades – “Perdi um pouco da concentração nas duas últimas voltas em Macau, mas esta semana vou tentar manter a cabeça mais no jogo”, diz Adilson, que jogou uma volta de treino na terça-feira e gostou do campo. “O percurso não está longo, mas o rough mais alto do que no ano passado vai exigir colocar a bola em jogo o tempo todo”, diz. “Os greens estão muito bons, mas difíceis de ler, e isso pode fazer a diferença”, aposta o brasileiro. Nos dois últimos anos, o título de Hong Kong foi decidido no playoff, com o australiano Scott Hend vencendo em 2014 com 13 abaixo, e Jiménez sendo bicampeão em 2013, com 12 abaixo. O recorde é de Poulter, campeão com 22 abaixo, em 2010. Rory McIlroy venceu em 2011 (-12).
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