Amador do Brasil: Kitahara e argentino lideram no Alphaville

04/07/2013


Carioca e Santiago Bauni jogam três abaixo; Becker vem uma tacada atrás, em dia de hole-in-one


Kitahara: melhor brasileiro da estreia, em dia de hole-in-one e dez jogadores quebrando o par, apesar do lay melhorado no campo todo
Kitahara: melhor brasileiro da estreia, em dia de hole-in-one e dez jogadores quebrando o par, apesar do lie melhorado no campo todo. Fotos: CBG/Zeca Resendes

por: Ricardo Fonseca

O
carioca Leonardo Kitahara, que defende a Universidade de São Francisco (USF) na West Coast Conference da
Divisão I da NCAA, a partir deste semestre, fez seis birdies para jogar
69, três abaixo do par, e liderar, ao lado do argentino Santiago Bauni, o
83º Campeonato Amador de Golfe do Brasil, que começou a ser jogado
nesta quinta-feira, no Alphaville Graciosa Club, em
Pinhais, na Grande Curitiba, no Paraná. Apenas dez dos 70 participantes
do torneio masculino conseguiram quebrar o par do campo.

Rafael
Becker, que esta semana melhorou ainda mais sua posição para ser o
número 93 do ranking mundial amador de golfe e o mais bem ranqueado em
campo, esteve empatado em primeiro até fazer um bogey no 18, jogar 70,
duas abaixo, e empatar em terceiro com Cristian Barcelos, do campo
público de Japeri; Thomas Pimenta, de Minas; e o americano Clay Hamlin,
que joga no Royal Golf de Londrina (PR).

Liderança
Kitahara jogou uma acima (37) de ida, com um birdie e dois bogeys, mas
se recuperou ao fazer quatro birdies nos sete buracos finais, jogar 32, o
melhor resultado da segunda metade do campo, e liderar pela primeira
vez na carreira a mais importante competição amadora do país.

O argentino Bauni, por sua vez, mostrou que pode ser o
principal – senão o único – dos oito estrangeiros, de quatro países, com chances de lutar pelo título
no Alphaville. Mesmo jogando basicamente na Argentina, Bauni é o 132º
colocado do ranking mundial amador, como o segundo
argentino e o quinto melhor sulamericano da lista. Desde dezembro,
Bauni já jogou quatro torneios de profissionais em seu país, incluindo o
Aberto da Argentina e o Aberto do Litoral, onde não só passou o corte
como foi o melhor amador. Ele vem de um quarto lugar no torneio final do
ranking argentino, no final de maio, depois de jogar 66 no último dia.

Becker
Rafael Becker, por sua vez, começou o dia com um eagle no buraco 5 –
bateu driver e ferro 3 para deixar a bola dada -, o segundo dos seis
pares cinco do Alphaville, que tem ainda seis pares 3 e seis pares 4,
uma configuração incomum. O paulista, que busca seu quarto título
consecutivo do Amador do Brasil, fez mais três birdies, dois em pares
cinco, e vinha empatado em primeiro até fazer seu terceiro bogey do dia,
no 18.

Houve ainda mais três eagles no dia: dois no mesmo buraco
que Becker, o 5 (do chileno Mahtias Calderón e do local Gabriel
Abujamra) e outro no buraco 14, na verdade um hole-in-one do brasiliense
Rogerio Ribeiro, que embocou de ferro 7 das 165 jardas. Pouco antes do
ace, Rogerio vinha nove acima, com direito a um triplo bogey no 2, mas
recuperou três tacadas com um birdie no 13 e o hole-in-one no 14.

Destaques
Dos outros vice-líderes, destaque para Cristian Barcelos, que abriu o dia com
quatro birdies nos cinco primeiros buracos, para ser líder no placar,
mas devolveu tudo com um duplo bogey no 6 e bogeys no 7 e no 8. O
menino de Japeri manteve o sangue frio, fez birdies no 10 e no 11 e
fechou a volta com sete pares. Há um mês, Cristian passou a treinar semanalmente com o profissional Rafael Navarro e com o psicólogo esportivo João Alberto, no Gávea, com patrocínio de Sergio Carpi, do Azeite 1492, patrocinador de Philippe Gasnier e do golfe carioca. Thomas Pinheiro também fez um duplo
bogey, além de cinco birdies e um bogey. E Clay era lider até o 17, um
par 3 com tiro quase cego, por cima de uma ravina, onde fez seu único
bogey do dia.

André Tourinho, que forma com Becker a dupla
brasileira da Taça Mário Gonzalez, competição internacional que ficou
esvaziada este ano com a desistência de quatro equipes, é um dos quatro
jogadores empatados em  sétimo, com uma abaixo, ao lado do gaúcho
Gustavo Chuang, do paulista Thomas Mantovanini e do paranaense Roberto
Paciornik. O Brasil divide o primeiro lugar da Taça Mario Gonzalez, com
três abaixo (Becker -2, Tourinho -1) com a Argentina (Bauni -3, German
Tagle par).

Feminino – Na competição feminina, a paulista
Nathalie Silva jogou 73, uma acima, para liderar com uma de vantagem
sobre a carioca Clara Teixeira. Carla Ziliotto, do Arujá (SP) vem em
terceiro, com 76, seguida por Luiza Altmann, do Damha (SP) e Luciane Lee,
que joga nos EUA, ambas com 77. Lúcia Guilger, a Barata, a número 1 do
Brasil, abriu o dia com dois birdies, mas jogou 79 para ficar em sexto.
Ruriko Nakamura, do Terras de São José, jogou 81.

Depois de três
dias de muita chuva, vento e frio, o céu limpou, o sol apareceu, mas o
campo continuou empapado e com muita lama. Assim todos puderam jogar
levantando, limpando e recolocando a bola numa distância de até um
cartão do ponto original, através do campo. Os greens, que receberam grama de inverno,
estão bons e ficando mais rápidos a cada dia.

Patrocínio
A competição  conta com o patrocínio do HSBC e da Rolex, além de
recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, e é
organizada pela Confederação Brasileira de Golfe, em parceria da
Federação Paranaense e Catarinense de Golfe.

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