Apenas Luiza Altmann melhora ranking após Mundial do Japão

10/09/2014


Lee e Clara Teixeira perderam posições no ranking mundial amador feminino


Luiza: única brasileira a sair do Mundial de Golfe do Japão com ranking melhor do que chegou
Luiza: única brasileira a sair do Mundial de Golfe do Japão com ranking melhor do que chegou

Apesar de o Brasil ter melhorado oito posições em relação ao último torneio, de 44º, sua pior colocação na história, em 2012, para 36º este ano no Japão, apenas uma das três integrantes da equipe nacional melhorou sua colocação no ranking mundial amador feminino de golfe publicado nesta quarta-feira, o primeiro a levar em conta os resultados do Campeonato Mundial Amador Feminino de Golfe por Equipes: a paulista Luiza Altmann que ganhou 22 posições para ser a 819ª colocada e quarta melhor brasileira da lista. Luiza foi a segunda melhor brasileira na classificação individual do Mundial, na 87ª colocação.

Já a também paulista Luciane Lee, que foi a melhor do Brasil em campo, no Japão, na 82ª colocação, perdeu seis posições no ranking mundial, para ficar na 298ª colocação esta semana, mas ainda permanecendo como a melhor brasileira da lista. Já a carioca Clara Teixeira, que ficou em 116º no Japão, perdeu 38 posições no ranking mundial, para ser a 516ª colocada esta semana (para o ranking mundial valem os resultados individuais, e não de equipes).

Prejuízo – Apesar de subir 22 colocações, Luiza ainda é a apenas a quarta melhor brasileira do ranking mundial, duas posições atrás de Vitória Teixeira, irmã mais nova de Clara, que perdeu oito colocações esta semana, mesmo sem jogar (veja tabela com as brasileiras do ranking mundial feminino desta semana). Luiza, na verdade, podia estar mais bem colocada, pois foi campeã do Aberto do Estado de São Paulo, há três semanas, torneio do ranking brasileiro que deveria ter valido para o ranking mundial. Mas como só houve nove jogadoras inscritas e o ranking mundial exige dez no mínimo para o evento ser válido para distribuir pontos, Luiza e as demais participantes não pontuaram, com prejuízo para todas.

Infelizmente essa não foi a única vez em que o problema aconteceu, ou seja, que um dos principais torneios do Brasil não conseguiu reunir dez mulheres em campo. O Aberto de Brasília, em abril, num feriado, reuniu apenas oito mulheres, e o Aberto Sul-Brasileiro, em maio, nove. Com isso as participantes das duas competições foram punidas perdendo o direito a pontuar para o ranking mundial, que continua privilégio quase exclusivo das que jogam fora do país.

Só três valeram – Felizmente, o Aberto do Rio, que terminou com nove jogadoras em campo, depois de Elza Ishii desistiu, começou com dez mulheres registadas, e com isso pode valer para o ranking mundial. O outro único Aberto estadual brasileiro a valer para o ranking mundial foi o do Paraná, que reuniu 17 jogadoras. Além do Amador do Brasil, que teve 14 jogadoras.

As juvenis também são prejudicadas pelo fato de os torneios adultos não conseguirem mais colocar nem dez mulheres em campo, mas conseguiram pontuar em quatro etapas do Ranking Brasileiro Juvenil, que valeram para o ranking mundial, além do Brasileiro da categoria.

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados