Após perder corte por uma tacada nos EUA, Luiza Altmann tem vaga garantida na Europa

28/07/2020

Brasileira permanece como reserva em torneios do Symetra e LET, mas LETAS é opção

Luiza Altmann: Estudando as opções para 2020 no combalido circuito mundial feminino

por | Ricardo Fonseca

Quem acompanhou o jogo através dos resultados online, na última semana, comemorou a classificação de Luiza Altmann para a volta final do FireKeepers Casino Hotel Championship, que seria seu primeiro corte passado em sete tentativas no Symetra Tour, quatro delas ainda como amadora, em 2017. Mas para decepção de todos, Luiza, que saiu pelo tee do 10, teve os resultados lançados a partir do buraco 1, gerando a confusão, logo corrigida para o resultado real onde a brasileira perdeu o corte por uma, com parciais de 72 e 73 tacadas, uma acima do par. Percalços dos staffs reduzidos em tempos de pandemia de Covid-19.

Mesmo com baixa prioridade de inscrição no circuito, onde aparece na categoria N, a última, destinada a quem não passou o corte na primeira seletiva da Q-School, Luiza consegui jogar no primeiro torneio do circuito de acesso ao LPGA Tour, após quatro meses de recesso, graças a ausência de muitas jogadoras internacionais que ainda receiam em jogar por causa do descontrole da pandemia de Covid-19 nos EUA. Luiza não teve esse problema pois mora na Flórida, ou então nem poderia entrar nos EUA saindo do Brasil.

O corte foi amargo para Luiza, que até jogou bem nesses 36 buracos com acerto de 75% das raias, mas errando um terço dos greens. Com a média de 33 putts por volta, 1,8 por green acertado, Luiza ficou fora por uma tacada, depois de ter feito par nos quatro buracos finais, o último deles de par 5. O torneio foi ganho pela chinesa Ruixin Liu, com 203 (66- 66- 71) tacadas, 13 abaixo.

Próximos torneios – O Symetra Tour só volta à atividade de 14 a 16 de agosto, com o Founders Tribute At Longbow, em Mesa, no Arizona, mas Luiza é, por enquanto a reserva 18 na lista de espera. Antes disso, a brasileira tem mais chances e jogar no Ladies European Tour (LET), onde está na categoria 11 (prêmios na carreira), mas só no recém confirmado Czech Ladies Open, no Golf Club Beroun, na República Checa, de 28 a 30 de agosto, com € 200 mil em prêmios. Luiza é a nona reserva.

Haverá dois torneios do LET antes, mas Luiza não joga. O primeiro é o Ladies Scottish Open, de 13 a 16 de agosto, no Renaissance Club, na Escócia, que marcará o retorno do circuito após cinco meses de recesso, mas o prêmio de US$ 1,5 milhão atraiu as melhores do mundo e Luiza é apenas a reserva nº 86. O outro é o Women’s Open, um dos majors do circuito mundial, no Royal Troon, na Escócia, com US$ 4,5 milhões em prêmios, onde Luiza não tem vaga.

Como opção, a brasileira poderá jogar no LET Access Series (LETAS), o circuito de acesso do Tour Europeu feminino, que dá tantos pontos para o ranking mundial quanto o Symetra Tour, que é o circuito de acesso ao LPGA americano. O LETAS volta à atividade de 3 a 5 de setembro, com o Flumserberg Ladies Ope, no Gams-Werdenberg Golf Club, na Suíça. Luiza já tem vaga. O prêmio é de € 45 mil.

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