Assembléia da PGA do Brasil reduz valor da filiação

18/05/2012


Taxa de adesão de novos profissionais caiu para R$ 3 mil. Veja todas as decisões



A Assembléia da PGA do Brasil realizada no final da tarde desta quinta-feira, no PL Golf Club, em Arujá, decidiu, entre outras coisas, atender à reivindicação dos novos profissionais e reduzir a taxa de adesão da entidade de R$ 8 mil, para R$ 3 mil. Os 41 profissionais presentes aprovaram ainda por unanimidade e constituição de um Conselho, formado por amadores, e que a entidade passará a centralizar as inscrições dos sócios, mesmo em eventos não organizados por ela.

“A questão da taxa de adesão era uma reivindicação justa”, diz Eliecer Antolinez, o Papito, vice-presidente da PGA do Brasil. “A taxa, quando foi instituída, era de 12 salários mínimos, quando o salário mínimo era muito baixo e eu mesmo paguei R$ 1,5 mil quando entrei”, conta. “Agora, com a recuperação do valor real do salário mínimo, a taxa ficou alta demais e precisamos esperar a Assembléia para mudar o estatuto e o valor”. Segundo Papito, os novos profissionais, que entram,  como aspirantes, continuam a pagar R$ 2 mil de adesão e, no ano seguinte, passando a profissionais, pagam mais R$ 1 mil, parcelados.

Conselho – Outra decisão importante, que já vinha sendo implementada extra-oficialmente, foi a criação de um Conselho de Amadores, formados por empresários golfistas, que terá a missão de ajudar no planejamento das ações da PGA do Brasil, impor e cobrar metas e captar recursos para a organização de torneio. Dois nomes já indicados são os dos empresários Jacob Zucchi Neto e Ricardo Pavan.

A decisão que pode gerar mais polêmica é a de centralizar, através da PGA do Brasil, todas as inscrições dos associados nas competições profissionais, inclusive as que não forem organizadas por ela. O objetivo, segundo Papito, é fazer cumprir a prioridade de inscrição entre os profissionais da categoria, que se baseia no ranking de 2011, e após, o Aberto do PL, que abre a temporada, no ranking de 2012, além da ordem da seletiva realizada no início do ano.

Inscrições – Segundo Papito, as inscrições para o CBG Pro Tour, organizado pela Confederação Brasileira de Golfe, que terá quatro etapas, sendo a primeira em Brasília, dentro de três semanas, já será feita desta forma. “Vamos relacionar todos os profissionais que queiram jogar e mandar a lista com as prioridades de inscrição para a CBG”, explica. “Temos um critério e ele tem que ser respeitado”, afirma. Os profissionais presentes na Assembléia decidiram que se a lista não for aceita, não irão se inscrever de forma isolada.

A CBG divulgou nesta quinta-feira, em seu site, mas sem distribuir nota à imprensa, o regulamento do CBG Pro Tour de 2012. No mesmo dia começaram as inscrições para a primeira etapa, a Copa Brasília de Golfe, que será disputada entre os dias 13 e 17 de junho no Clube de Golfe de Brasília (DF), ainda sem patrocinador. O prêmio é de R$ 100 mil.

CBG Pro Tour – Pelo regulamento jogarão na primeira etapa do CBG Pro Tour de 2012 apenas 60 jogadores, sendo 30 jogadores pela ordem do ranking do CBG Pro Tour de 2011, cinco amadores e três profissionais convidados pela CBG e até 10 estrangeiros. Se esse números forem atingidos, restarão 12 vagas para os demais profissionais. Todos que jogarem o torneio de quinta a sábado, se comprometem a jogar no Pro-Am (15 primeiros e cinco escolhidos), domingo, sob pena de não jogar o torneio seguinte. Cada participante do Pro-Am recebe R$ 300 reais. As inscrições custam R$ 200 para brasileiros e R$ 300 para estrangeiros.

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