Bay Hill: Tiger defende seu primeiro título desde o escândalo sexual

21/03/2013


Título no Arnold Palmer Invitational 2012 deu início à série de 5 vitórias em 18 torneios


Tiger: terceiro título do ano pode reconduzi-lo ao posto de número 1 do ranking mundial de golfe
Tiger: terceiro título do ano pode reconduzi-lo ao posto de número 1 do ranking mundial de golfe

Quando chegou para jogar o Arnold Palmer Invitational de 2012, no Bay Hill, Tiger Woods estava sem vencer desde o BMW Championship de 2009, ano do escândalo sexual que quase arruinou sua carreira. Após 54 buracos, Tiger tinha uma tacada de vantagem sobre Graeme McDowell. Jogou 70 na volta final e venceu por cinco, pondo fim ao maior jejum de títulos da carreira.

Desde então, Tiger venceu cinco vezes em 18 torneios. De volta ao Bay Hill, onde já venceu sete vezes, ele tenta conquistar dois torneios consecutivos pela primeira vez desde 2007, quando ganhou sete seguidos, melhorando a marca de seis títulos consecutivos que estabelecera em 2000.

Namoro – Coincidência ou não, a volta à melhor fase de sua carreira e até ao posto de número 1 do mundo, se vencer pela oitava vez no Bay Hill, foi marcada pela volta à normalidade de sua vida afetiva, com o namoro com a esquiadora campeã olímpica Lindsey Vonn. O casal usou as redes sociais para confirmar o romance que a mídia já vinha insinuando e divulgar fotos juntos. Segundo Tiger, uma medida tomada para frear os paparazzi e preservar os dois filhos que teve no casamento com Elin Nordegren da boataria.

Mas o fundamental é que Woods está novamente focado no jogo de golfe e com o swing melhor do que nunca, a partir dos tiros para os greens. O drive ainda pode melhorar, o que faria dele um jogador praticamente imbatível. E Tiger finalmente está com a saúde em dia, depois da cirurgia no joelho esquerdo a que se submeteu depois de vencer seu 14º e último major, o US Open de 2008, jogando com uma fratura na tíbia. E dos problemas nos tendões de Aquiles que vieram a seguir.

Volta por cima –
“Foi um longo processo”, diz Woods. “Eu estive machucado por um longo período e, ao mesmo tempo, eu tive que fazer mudanças no meu swing que passou a ser drasticamente diferente do que eu sempre fiz”, explica. “Gradualmente construí o caminho de minha volta e estou orgulhoso disso”. Woods, que saiu da lista dos 50 melhores do mundo após o escândalo sexual e a separação de Elin, nunca cita isso como um problema para seu jogo.

Depois de perder o posto de número 1 em 30 de outubro de 2010, Tiger pode voltar ao topo do ranking mundial de golfe esta semana e já tem outro recorde garantido: na lista a ser divulgada na segunda-feira Woods aparecerá entre os dez primeiros do mundo pela 788ª vez, uma a mais do que Ernie Els, cujo recorde ele igualou segunda-feira passada. Els, 24º do ranking, não volta aos Top 10 nem com vitória no Bay Hill.

Recordes – Woods está em casa no Bay Hill, onde reina na casa do rei Arnold Palmer. Ele venceu lá em três das quatro últimas vezes que jogou. Antes, ganhou quatro títulos seguidos neste campo, entre 2000 e 2003.

Sua média de tacadas à frente dos adversários nesses sete títulos é de quase quatro (3,85), apesar de três deles terem sido por apenas uma tacada, incluindo as de 2008 e 2009, quando venceu com birdie no 18. Os demais ganhou por quatro ou mais tacadas, incluindo o recorde de 11 de vantagem, em 2003.

Majors – São dados que mostram a todo o mundo que Woods está de volta, definitivamente. Mas, talvez, não para ele. Previa-se que, em 2013, mantido o ritmo do período de 1997 a 2008, Woods quebraria o recorde de 18 majors de Jack Nicklaus. Mas a conta parou em 14 e não subiu nos últimos cinco anos.

Para Woods, não duvidem, estar de volta significa por fim a esse jejum, no Masters, seu próximo torneio. Sem mais um major Tiger não estará de volta, ao menos para os exigentes padrões que ele mesmo se impõe.

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