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BMW Championship: Kuchar sobrevive. Woods ainda 9 atrás

11/09/2010

Nº1 do mundo é um dos grandes nomes ameaçados de encerrar a temporada mais cedo

Tiger Woods: liderando grupo de golfistas famosos ameaçados de não ir a Atlanta

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Depois de entregar a liderança com quatro bogeys nos primeiros seis buracos, o americano Matt Kuchar, de 32 anos, encontrou forças para reagir e diminuir o prejuízo para uma volta de 72 tacadas, uma acima do par, mas o suficiente para mantê-lo na liderança do BMW Championship, que está sendo jogado até domingo no campo do Cog Hill, em Chicago. Kuchar terminou o dia com seis abaixo no total, empatado com o coreano Charlie Wi, que jogou 69, uma das nove voltas abaixo de 70 nesta segunda rodada, quando o campo, e sobretudo os greens irregulares, tiveram forte impacto nos resultados.

Do ouro lado da tabela, 72, uma acima do par, também foi o resultado de Tiger Woods, campeão do BMW em 2009, que está mais ameaçado do que nunca de encerrar mais cedo a sua temporada. Woods, que iniciou a semana em 51º lugar no ranking da Fedex Cup, precisa terminar entre os cinco primeiros do BMW para garantir uma das 30 vagas para o The Players Championship, o torneio final dos playoffs do PGA Tour. Mas, com três acima do par no total, empatado na 40ª colocação, seu ranking projetado subiu para o 53º lugar, enquanto ele permanece nove tacadas atrás do líder e sete além da sua zona de classificação.

Auto-crítica – “Eu não joguei nada hoje”, resume Tiger, que está em transição para um novo swing, sob a supervisão de técnico Sean Foley. Ele lembrou que passou por dificuldades semelhantes quando mudou seu swing anteriormente com Butch Harmon e Hank Haney e diz que “sente que o novo swing está bem perto”, mas, desta vez, os ajustes não foram seus maiores problemas. “Certamente meu jogo curto não está onde deveria”, diz o número 1 do mundo, que não está muito feliz com os greens do Cog Hill também. “Está um pouco difícil patear aqui”.

Ameaçado de não chegar à decisão da Fedex, Woods necessita de voltas como as de 62 e 68 tacadas que lhe deram o título de 2009 no final de semana. Ele só deixou de disputar o Tour Championship por duas vezes: em 2008, depois que operou o joelho, e em 2006, por puro capricho, dando um golfe decisivo para obrigar o PGA Tour a encurtar e temporada em dois meses, como ele queria, e a inventar a Fedex Cup e os playoffs americanos, sistema que ainda precisa de ajustes e não agrada a muita gente.

Força Européia – A Fedex tem curiosidade de ter em seus playoffs três patrocinadores europeus: o inglês Barclays e os alemães Deutsche Bank e BMW. Resta, para o The Tour Championship, a americaníssima Coca Cola, mas sempre é bom lembrar que a brasileira Ambev está de olho na indústria de Atlanta…

É bom lembrar também que um pelotão inglês está no grupo da frente ao dos líderes na volta deste sábado, com Ian Pouter, Luke Donald e Paul Casey jogando ombro a ombro, empatados em quarto lugar, com quatro abaixo. Os dois primeiros estão na equipe européia da Ryder Cup, onde Casey, número 9 do mundo, que esteve perfeito nos putts na volta desta sexta, foi preterido. “Com putts assim, ainda bem que o cara não te escolheu”, gritou um torcedor americano, é claro, referindo-se ao escocês Colin Montgomerie, o capitão do time europeu.

Facão – Woods não é o único com problemas do lado errada da tabela. Ele está em muito boa companhia. J.B. Holmes, Nick Watney, Stewart Cink, Rory McIlroy, Anthony Kim, Ryan Moore e Sean O`Hair também vão precisar de um milagre para termnar a semana entre os 30 e continuar na briga pelos US$ 10 milhões em bônus que a Fedex paga ao campeão da temporada e que Woods levou em 2007 e 2009 e Vijay Singh em 2008.

E tem Phil Mickelson, em sua 11ª oportunidade de tomar o primeiro lugar do ranking mundial de golfe de Tiger Woods. Para isso, o canhoto número 2 do ranking precisa ser ao menos vice-campeão esta semana e Tiger terminar de oitavo em diante. Tiger está fazendo a parte dele, mas Phil está bem longe da sua, depois de fechar o segundo dia com um duplo bogey no 18 e ficar em 27º lugar, com uma acima, a sete tacadas de um vice-campeonato.

Altos e baixos – Por incrível que pareça, Mickelson deixou o campo feliz com seu jogo. “Eu fiz mais boas jogadas hoje do que em qualquer outra volta neste ano”, assegura. “Eu joguei muito bem hoje”, reforça o número 2 do mundo, que jogou uma bola na água no 7, e bateu outras para fora de campo no 15 e no 18.