Brasil Champions: Ronaldo faz 12 birdies nesta 6ª e deixa campo em 5º

14/03/2014


Brasileiro patrocinado pela YKP e Azeite 1492 fez duas voltas de 66 no São Paulo


Ronaldo: colocando a equipe YKP/Azeite 1492 no topo do placar do circuito de acesso ao PGA Tour
Ronaldo: colocando a equipe YKP/Azeite 1492 no topo do placar do circuito de acesso ao PGA Tour

por: Ricardo Fonseca – fotos: Thais Pastor

Atualização: 17 horas
O jogo foi novamente interrompido
por causa dos raios com muita gente ainda na primeira volta (jogando o
7º buraco). Só após o término da segunda volta, na manhã deste sábado,
será feito o corte. A seguir, os 60 primeiros e empatados devem sair de
três em três por dois tees (a confirmar) para a terceira rodada.
Novamente foi permitido
levantar, limpar e recolocar a bola, regra que deve persistir sábado. A
linha de corte voltou a -4, o que pode deixar Navarro fora.
Veja como estavam os brasileiros quando o jogo foi suspenso.

O sonho de chegar ao PGA Tour sem nem passar pelo seu circuito de acesso, o Web.com Tour, ficou mais nítido para Ronaldo Francisco, o profissional número 1 do Brasil, que integra a equipe YKP/Azeite 1492 de golfe. Depois de jogar apenas o par do campo nos nove buracos da volta de abertura do Brasil Champions que conseguiu completar na quinta-feira, antes de um temporal com raios interromper a rodada, Ronaldo teve que jogar 27 buracos nesta sexta e não decepcionou: foram 12 birdies para completar duas voltas de 66 tacadas, 10 abaixo do par, e deixar o campo em quinto lugar. Após o atraso na rodada de abertura só na manhã deste sábado todos completarão 36 buracos, quando será definido o corte e se terá uma ideia mais nítida do quem se colocou em condições de lutar pelo título.

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Quando saiu do campo, Ronaldo estava sete tacadas atrás do líder, o americano Jon Curran, que jogou 61, 10 abaixo, com oito birdies seguidos, do 10 ao 17, no complemente do primeiro dia, e depois jogou 64, com mais nove birdies (e dois bogeys) para somar 17 abaixo em 36 buracos e liderar de ponta a ponta. Mas Ronaldo, que chegou a estar em terceiro ants de fechar o dia com um bogey no 18, estava a apenas duas tacadas do segundo colocado, o colombiano Andres Echavarria (67-63) com 12 abaixo, e a uma do mexicano Oscar Fraustro (67-64) e do alemão Alex Cejka (65-66), ambos com 11 abaixo.

Confiança – Ronaldo diz que encarou a maratona de 27 buracos de golfe nesta sexta-feira como muito confiança e batendo bem na bola. “O único tiro em que errei mesmo foi no 18, onde batei um ferro para as 180 jardas, antes do lago, mas errei o segundo tiro e fui na água, tendo que salvar um bom bogey no buraco final”, conta o número 1 do Brasil, que nesses 27 buracos fez 12 birdies e apenas mais um bogey, jogando o buraco 4 pela segunda vez no dia. “Errei para a esquerda e a bola, com barro grudado nela, ficou difícil de controla e enterrou na banda da esquerda”, lembra Ronaldo.

O brasileiro conta que aproveitou os greens macios para atacar as bandeiras com sucesso, pois apenas dois de seus 12 birdies foram de longe, um no buraco 6 e outro no 16, ambos jogando a segunda rodada. Ronaldo chegou a fazer um birdie da banca, no buraco 5, e agora vai aproveitar o tempo livre – só deve jogar depois das 14 horas ou 15 horas neste sábado, para descansar e treinar um pouco. E já decidiu: se ficar entre os 25 primeiros, que ganham vaga no torneio seguinte, desiste de ir à Bahia, onde defenderia o título no Terravista, para jogar no Panamá, no Web.com, em busca de mais pontos para o ranking mundial. “Meu objetivo é somar pontos e chegar na zona de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio”, revela.

Mechereffe – Fernando Mechereffe, que dormira como o melhor brasileiro, com três abaixo, restando dois buracos a jogar, fechou os primeiros 18 buracos com 67, quatro abaixo, e depois jogou 69, numa volta de altos e baixos, para somar seis abaixo e passar o corte com facilidade. No momento em que parou ele estava perto da vigésima colocação. Já Felipe Navarro vai ter uma noite difícil depois de somar 3 abaixo (71-68) com dois birdies nos três buracos finais, para deixar o campo na linha de corte. O problema é que a linha de corta vem variando entre -3 e -4 e ele vai depender agora dos resultados dos demais jogadores.

Quem já sabe que não passou o corte são Philippe Gasnier, perto da 100ª colocação com -1 (70-71); Daniel Stapff (72-72) e Erik Andersson (73-73), todos longe da linha de corte. Em campo à tarde, com chances de passar o corte, mas terminar a volta apenas no sábado, vinham Lucas Lee (-3), Alexandre Rocha (-1), Rafa Becker (-1) e Rafael Barcellos (-1).

Recordes – Por causa do campo encharcado, mais uma vez foi colocada em vigor a regra permitindo levantar, limpar e recolocar a bola, o que aliado aos greens amaciados pela chuva e ao campo curto para os padrões do circuito mundial profissional, permitiu que os jogadores atacassem as bandeiras num festival de birdies.

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