Brasil Classic: estrangeiros no topo tem caso de amor com o clube

05/04/2013


Johnson, um dos líderes, foi vice-campeão do torneio do Tour Europeu de 2001, no SPGC


Johnson: tentando o primeiro título no golfe basileiro, depois de ser vice em 2001, no Tour Europeu
Johnson: tentando o primeiro título no golfe basileiro, depois de ser vice em 2001, no Tour Europeu

Dois dos estrangeiros no topo do placar do Brasil Classic, torneio do Web.com Tour com US$ 675 mil em prêmios, que está sendo jogado até domingo, tem um caso de amor antigo com o São Paulo Golf Club, sede da competição. O sueco Richard Johnson, um dos três líderes, com 65, seis abaixo do par, foi vice-campeão do São Paulo Brazil Open, torneio do Tour Europeu disputado no São Paulo GC em 2001, mesmo campo e ano em que o paraguaio Carlos Franco, que vem uma tacada atrás do líder, venceu o primeiro de seus dois Abertos do Brasil.

Johnson, de 36 anos, que jogou também no Brazil 500 Years Open, do Tour Europeu de 2000, no São Paulo, onde foi o 11º colocado, garante que a experiência prévia não fez diferença para ele. “Fui conferir e já tinha vindo aqui, mas não lembrava nada do campo” diz o sueco. “Não se se isso é bom ou ruim, mas enquanto eu estiver fazendo bons resultados isso não importa”, assegura o líder. “Foi uma rodada sem estresse e sem bogeys”.

Franco – O paraguaio Franco, de 47 anos, por sua vez, perdeu a conta de quantas vezes jogou no São Paulo. Mesmo com a reforma recente dos greens e de quatro buracos (6 e 17, que foram invertidos, e 8 e 18, que ganharam lagos ao lado do green) ele diz que adora jogar no campo onde venceu o Brazil Open do Tour das Américas (hoje PGA Tour Latinoamérica), em 2001. “Eu já joguei muito aqui e conheço bem o campo”, diz Franco, que começou pela segunda metade do campo, onde jogou o par, e reagiu com cinco birdies nos nove buracos finais.

Além das boas atuações no Brasil, em 2001, Richard Johnson e Carlos Franco tem mais coisa em comum. Ambos venceram o mesmo torneio do PGA Tour, o U.S. Bank Championship, em Milwaukee. Johnson, em 2008. Franco em 1999 e 2004.

Líderes – Os demais líderes jogam pela primeira vez no Brasil. O neozelandês Danny Lee, de 22 anos, ex-campeão do U.S. Amateur, em 2008, no Pinehurst Resort, também fez seis birdies, numa volta sem erros. O outro é o americano Tom Hoge, de 23 anos, que joga sua segunda temporada no circuito e não passou o corte nos dois torneios que jogou este ano.

Depois de Franco, o melhor sul-americano não brasileiro é o chileno Benjamim Alvarado, que joga com convite, depois de ter sido quarto no Chile. Ele jogou 67, quatro abaixo e está entre os dez primeiros. Alvarado, que já tem US$ 28,6 mil em prêmios, espera chegar a US$ 54,8 mil, o correspondente ao 100º colocado do Web.com de 2001, para ganhar o status de Special Temporary Membership do circuito de acesso ao PGA Tour.

Desastres – Matt Fast, que fez holes-in-one em suas duas voltas de treino – de ferro 9 no buraco 2, de 147 jardas, na segunda, e de ferro 7 no buraco 12, de 174 jardas, na terça – desta vez não fez nenhum e jogou 75. Kevin Foley, único ganhador do circuito deste ano que está em campo, – e melhor ranqueado do torneio – quarto lugar do Web.com de 2013 – jogou na primeira turma do dia, às 6h30, marcou 80 e está em último, sem chances de passar o corte.

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