Brasil tem fraca atuação em Sul-Americano na Colômbia

21/08/2011


Tomas Pimenta, em 16º entre 52 jogadores, foi o melhor do País. Feminino foi pior


   Brasil no sul-americano: o que faltou para essa equipe poder representar melhor o golfe do país?
    Brasil no sul-americano: o que faltou para essa equipe poder representar melhor o golfe do país?

por: Ricardo Fonseca

Não fosse a atuação do mineiro Thomas Pimenta, que esteve entre os dez primeiros nas duas rodadas iniciais, a presença do Brasil nem teria sido notada no 6º Campeonato Sul-Americano Amador de Golfe, disputado no Club Campestre de Bucaramanga, na cidade do mesmo nome, na Colômbia. Pimenta terminou em 16º entre 52 jogadores da chave masculina, como o melhor brasileiros – homem ou mulher do torneio – com 294 (71/75/76/72) tacadas, seis acima do par, enquanto no feminino, Clara Teixeira, em 22ª entre 32 jogadoras, foi o melhor resultado do Brasil.

A atuação do país sede da volta do golfe aos Jogos Olímpicos, em 2016, no Rio, foi menos importante para o esporte do que a presença de Guatemala e Panamá que estrearam em torneios continentais – e bem -, aumentando a família do golfe sul-americano, que parecia destinada a permanecer com dez países, contanto bem, é claro. Agora somos 12.

Ranking mundial – É verdade que a transformação do torneio de match play em stroke play há dois anos – quem será que teve essa brilhante idéia? – transformando-o em mais um, não tem ajudado muito a despertar interesse. Tampouco a dificuldade de muitos dos melhores brasileiros em conciliar suas agendas com uma viagem à bucólica Bucaramanga “La Ciudad de Los Parques”. Mas ainda é um torneio que vale pontos para o ranking mundial e reconhecido pela USGA.

Além de Pimenta, a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) convocou Henrique Pombo (PR), que somou 305 (78-76-77-74) e ficou em 28º, com 17 acima; Arthur Lang (RS), que somou 313 (80-82-78-73) e ficou em 37º, com 25 acima, e Luigi Pedrinola (SP), que somou 322 (87-81-78-76) e acabou em 46º, com 34 acima. Venceu o argentino Franco Romero, com 283 (72/72/71/68) tacadas, cinco abaixo, seguido pelo chileno Juan Cerda, com 285 (69/69/74/73) tacadas, três abaixo.

Meninas – No feminino, perdemos Ana Paula Costa, que machucou o punho na estréia, e nossa grande estrela, Luciane Lee, não pode mostrar seu jogo usando tacos emprestados bem diferentes dos seus, extraviados na viagem. Não havia jogo similar para comprar em Bucaramanga. Mas nem elas nem Carla Ziliotto, que completou o time com Vitória Teixeira, conseguiram jogar abaixo de 80 uma volta sequer.

Clara terminou em 22º com 329 (82-85-81-81) tacadas, 41 acima do par. Luciane veio logo atrás, em 26º, com 334 (87-83-85-79) tacadas, 46 acima do par. E Carla em 30º, com 343 (91-82-83-87) tacadas, 55 acima. Venceu a argentina Manuela Carbajo com 293 (72-75-74-72) tacadas, cinco acima. A delegação brasileira contou com o patrocínio do HSBC.

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