Brasileiro Juvenil: Junqueira joga 65 para vencer de virada no DF

03/08/2013


Carioca faz a melhor volta da carreira para ser campeão aos 16 anos. Vitória leva o bi feminino


Junqueira: virando um jogo que perdia por cinco tacadas para ser campeão brasileiro juvenil de golfe por seis de vantagem
Junqueira: virando um jogo que perdia por cinco tacadas para ser campeão brasileiro juvenil de golfe por seis de vantagem

por: Ricardo Fonseca

Pedro Junqueira, de 16 anos, jogou 65, a melhor volta do torneio e de toda a sua carreira, para virar o jogo que começou perdendo por cinco tacadas e conquistar o título no 24º Campeonato Brasileiro Juvenil de Golfe, encerrado nesta sexta-feira no Clube de Golfe de Brasília, no Distrito Federal. Entre as meninas, Vitória Teixeira liderou de ponta a ponta para conquistar o bicampeonato da categoria sem nunca ser ameaçada.

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Foi uma dupla vitória carioca e de jogadores do Itanhangá. Em 2012, quando Cristian Barcelos, de Japeri, foi o campeão masculino, ao lado de Vitória, o Rio também levou os dois títulos do Brasileiro Juvenil. Com os deste ano, já chegam a quatro em seis últimos os títulos conquistados por alunos da IMG Academy de Bradenton, na Flórida, nos EUA, onde estudam Junqueira, Vitória e o gaúcho Gustavo Chuang, campeão brasileiro juvenil de 2011.

Virada – Campeão brasileiro pré-juvenil de 2011, Junqueira teve a sua primeira chance de vencer também o brasileiro juvenil no ano passado, quando chegou em segundo na rodada final, perdendo por sua, antes de terminar em quarto. Desta vez, ele começou o dia em quinto, cinco tacadas atrás do líder, mas jogou 65, sete abaixo do par, para somar duas abaixo e ainda ser campeão por seis de vantagem, uma virada histórica. Nos dois anos anteriores, Junqueira saiu no pelotão e não venceu. Mas o título veio este ano, quando ele estava na penúltimo grupo. Pedro é apenas o quarto jogador a ser campeão pré-juvenil e juvenil na carreira, além de ter vencido duas vezes o Faldo Series (sub 15 e sub 16) e de ter sido número 1 do ranking juvenil aos 14 anos.

Pedro começou a volta final com um bogey no 2, antes de reagir com seis birdies e um eagle nos 12 buracos seguintes, para chegar a sete abaixo no dia. O nervosismo ainda lhe custou um bogey no 15, que ele devolveu com um birdie no 16, antes de fechar o jogo com dois pares, somar 214 tacadas (-2) e comemorar o título que pode mudar sua vida, já que abre caminho para receber bolsas de estudo para jogar em equipes de ponta nos EUA.

Novos Talentos – Herik Oliveira, de Santana do Livramento (RS), menino de origem humilde revelado no projeto gaúcho Novos Talentos jogou 71, a outra única volta abaixo do par da rodada final, para protagonizar outra virada e ser vice-campeão brasileiro, com 220 tacadas. Não fosse a excepcional volta de Junqueira, ele poderia repetir o feito de Barcelos, que se tornou o primeiro campeão brasileiro juvenil negro e também vindo de uma família de baixa renda.

Marcos Negrini, filho de um funcionário do Damha Golf Club, de São Carlos, e revelado na Escola de Golfe Anwar Damha, foi o líder do primeiro dia, antes de terminar em terceiro, uma tacada atrás de Herik, resultado que o mantém como juvenil número 1 do Brasil neste final de temporada, já que nos cinco meses finais do ano não há mais torneios do ranking nacional até 18 anos.

Destaques – Ulisses de Toledo Junior, de 15 anos, líder desde o primeiro dia, sentiu a pressão na volta final, quando não fez um birdie sequer, para jogar 80 e cair para o quinto lugar, uma tacada atrás do gaúcho Matheus Balestrin, que começou o dia em segundo, mas jogou 78. O gaúcho Alan Dietrichkeit terminou em sexto, seguido por João Paulo Silva, da Damha, que empatou em sétimo com Paulo Mattos, do VistaVerde, que saiu no pelotão e jogou 80.

Ulisses ao menos teve o consolo de ser o campeão brasileiro pré-juvenil, com 223 tacadas, três tacadas à frente de Paulo Mattos. Rohan Boettcher, de Santa Cruz, terminou em terceiro, outras oito tacadas atrás. Na categoria até 13 anos, o paranaense Daniel Celestino foi campeão com nove de vantagem sore Pedro Alvim, de Brasília, com Thomas Choi, do Terras de São José GC, de Itu, levando o troféu de terceiro colocado. E na até 11 anos, o gaúcho Fabrizio Saboya foi campeão sete à frente de Tomas Ribeiro, do Damha e de Guilherme Grinberg, do Lago Azul.

Vitória – Entre as meninas, mesmo jogando abaixo de 80 apenas nas estreia, Vitória não teve adversárias. Ele fechou o torneio com 245 tacadas, contra 255 de Carol Pereira, do São Fernando, e Luiza Caetano, de Brasília, as vice-campeãs. Na categoria até 18 anos, Vitória e Carol foram seguidas por Carolina Yamada, a terceira colocada.

Na pré-juvenil, a campeã foi Giovana Yabiku, do Clube de Golfe de Campinas, com 258, seguida de Célia Nascimento (270) e Raquel Ventriglia (278), ambas do Itanhangá. E na categoria até 13 anos venceu Luiza Caetano, uma tacada à frente de Lauren Grinberg. Laura Caetano terminou em terceiro.

Equipes – Na competição por equipes, entre as federações, que escolheram dois meninos e uma menina para representa-los, valendo os dois melhores resultados de cada dia, o Rio Grande do Sul venceu de virada, com 10 acima, conta 15 acima da Federação Paulista de Golfe e da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. A Federação Paranaense e Catarinense de Golfe terminou em quarto.

O 24º Campeonato Brasileiro Amador Pré-Juvenil e Juvenil – Copa Juventude de Golfe é patrocinado pelo HSBC e conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.

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