Brasileiro Lucas Lee tem começo difícil no PGA Tour

06/11/2015


Em seu primeiro torneio no circuito, profissional paulista começa na 100º colocação


Lucas: precisando jogar quatro abaixo ou melhor nesta sexta para passar seu primeiro corte no PGA Tour
Lucas: precisando jogar quatro abaixo ou melhor nesta sexta para passar seu primeiro corte no PGA Tour

por: Ricardo Fonseca

Estrear no PGA Tour nunca é fácil. Além de jogar em campos que nunca viu na vida, de não ser chamado para os Pro-Ams, o que sempre garante uma volta de treino extra, e de enfrentar jogadores já com forte em ritmo de competição e teoricamente mais preparados, quem chega ao maior circuito do mundo vindo do Web.com Tour, como o brasileiro Lucas Lee, ainda enfrenta dificuldades extras, como ser colocado nos piores horários para jogar.

Assim, não é de estranhar que mesmo jogando o par do campo na volta de abertura do
Sanderson Farms Championship, nesta quinta-feira, no Country Club de Jackson no Mississippi, Lucas Lee apareça apenas em 100º lugar, ainda com um buraco a jogar, uma vez que a rodada foi suspensa ao escurecer, quando apenas o brasileiro e mais 11 jogadores estavam em campo, justamente os que saíram nos dois grupos finais em cada lado do percurso.

Corte – Depois que terminar de jogar o buraco 18, às 7h30 locais (10h30 no Brasil), Lucas volta a campo às 13h09 para mais 18 buracos. Apesar do empate em 100º lugar parecer muito ruim, o brasileiro ainda tem chances de passar o corte, que está em duas abaixo. Para isso, vai precisar jogar uma volta de quatro abaixo, o que deverá bastar para deixa-lo entre os 70 primeiros e empatados no final desta sexta-feira.

Mesmo sendo esse um torneio paralelo ao principal do PGA Tour, o HSBC Champions, da série mundial, que reúne todos os melhores do circuito americano na China, e de pagar cerca da metade do prêmio (US$ 4,5 milhões contra US$ 8,5 milhões), o Sanderson está longe de ser um torneio fraco. Ele reúne cinco dos Top 100 do mundo e 19 dos Top 200, e 57 jogadores mais bem ranqueados que Lucas, hoje o número 341 do mundo.

Golfe 2016 – Na verdade em tempos de volta do golfe aos Jogos Olímpicos e de prêmios crescentes no circuito mundial, apesar das crises financeiras e econômicas em muitas das potências do esporte, não existe torneio fraco em nenhum circuito do mundo, muito menos no PGA Tour. Sempre tem alguém jogando 62 (10 abaixo), como Roberto Castro, que se isolou na liderança do torneio onde 22 profissionais terminaram os 18 buracos iniciais com cinco abaixo ou melhor.

Há dois jogadores empatados em segundo com 64 (Aaron Baddeley e Bryce Molder), dois com 65 (Adam Hadwin e Brian Davis) e cinco com 66, entre eles o argentino Andres Romero o canadense Graham DeLaet e o venezuelano Jhonattan Vegas, esse um adversário direito de Lucas Lee na disputa por uma vaga olímpica, uma vez que ele já superou o brasileiro para ser o 60º e último classificado pelo ranking desta semana, empurrando Lucas para fora do ranking olímpico, como primeiro reserva. Situação que pode se agravar pois apenas os 27 primeiros irão pontuar para o ranking mundial nesse torneio.

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