02/08/2011
Na véspera de sua vitória no British Open, o norte-irlandês Darren Clarke, na época número 130 do mundo, recebeu uma longa mensagem de seu amigo Tiger Woods, onde o ex-número 1 do mundo procurou transmitir as técnicas de psicologia esportiva que usou para vencer seus 14 majors. Parece ter dado certo para Clarke, que levantou seu primeiro título do Grand Slam, e agora terá a honra de escoltar seu conselheiro na volta ao golfe, após quatro meses de afastamento.
Tiger e Clarke jogam juntos nos dois primeiros dias do Bridgestone Invitational, terceiro torneio do ano da série de campeonatos mundiais, que terá apenas 76 jogadores em campo, saindo de dois em dois, e não tem cortes e nem reposição de jogadores em caso de desistências. Na quinta, eles vão a campo pelo tee do 1 a partir das 13h40 (14h40 no Brasil). Na sexta, jogam pela manhã, saindo pelo tee do 10 às 9h50 (10h50 no Brasil).
Perguntas – Antes da entrevista coletiva que deu nesta terça-feira, Tiger treinou nove buracos no campo do Firestone, em uma hora e meia, a partir das 7 horas da manhã, sem a presença de torcedores, mas com vários jornalistas e fotógrafos atrás, e pareceu não sentir dor e não mancou, como da última vez em que esteve em campo. Depois, respondeu às perguntas dos jornalistas procurando exalar a segurança de quem tem certeza de que está lá para vencer.
Tiger contou que treina desde a semana anterior, que pensou um jogar o torneio passado, mas que preferiu seguir o conselho dos médicos e esperar mais um pouco, para voltar apenas no Bridgestone. Diz que não sente mais dor e que nunca se sentiu tão bem nos últimos tempos. Garantiu que conversou pessoalmente com Steve Williams, seu caddie por 13 anos, que demitiu, e que cada um falou aquilo que tinha para falar para o outro.
Pulo do gato – Durante todo o tempo Tiger pareceu descontraído, sorriu em algumas respostas, respondeu com poucas palavras as perguntas de que não gostou muito, e deixou a sala de imprensa, após exatos 30 minutos, sem dizer nada que rendesse grandes manchetes. Agora, é só esperar até quinta-feira à tarde para saber se tanta confiança é justificável. Tiger já venceu sete vezes esse torneio, considerado seu playground particular, mas da última vez que jogou lá, em 2010, amargou os piores resultados de sua carreira.
Jogar ao lado de Darren Clarke vai deixar Tiger mais á vontade para essa sua volta ao golfe. Ele está há três anos sem vencer um major, há quase dois sem vencer no PGA Tour e há 21 meses sem qualquer vitória no golfe. Clarke mostrou no British Open ser um aluno aplicado e que soube aproveitar as lições que Tiger lhe passou por escrito. Resta saber agora se o hoje número 28 do ranking mundial ensinou também ao amigo o “pulo do gato”, ou o mais apropriado “pulo do tigre”.
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