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Bridgestone: todo mundo na briga, menos Tiger

06/08/2011

Quatro empatam na liderança e 20 jogadores estão com pelo menos quatro abaixo do par

Fowler: eagle e oito birdies atraíram para ele um grande número de torcedores do golfe americano

TV e Internet – Atenção: por causa da ameaça de temporal, a rodada deste sábado foi antecipada, com os jogadores saindo em grupos de três pelos tees do 1 e do 10, entre 8 horas e 10 horas, pelo horário brasileiro. Com isso, a rodada deve terminar por volta das 14h30. Tiger Woods é o primeiro a ir a campo, às 8 horas, pelo tee do 1, ao lado de Bubba Watson e Ian Poulter. A ESPN mostra o VT da rodada a partir das 15h30. O PGA Tour também mostra a rodada na internet em VT, mas a partir das 13 horas.

O americano Rickie Fowler, de 23 anos, fez oito birdies e um eagle para jogar 64 (-6), somar oito abaixo e ser um dos quatro líderes do Bridgestone Invitational, torneio da série de campeonatos mundiais que está sendo jogado no Firestone CC, no Ohio. Ele divide o primeiro lugar, entre outros, com o australiano Adam Scott, líder desde o primeiro dia, quando jogou 62 tacadas, tendo Steve Williams, ex-caddie de Woods, em sua bolsa e numa posição que conhece bem, embora com outro patrão.

O estreante Keegan Bradley, que jogou 65 e Ryan Moore (66) são os outros líderes. Jason Day fez bogey no 18 para jogar 70 e empatar em quinto lugar, uma atrás dos líderes, com o escocês Martin Laird (67), com o sueco Robert Karlsson (65) e com o australiano Jason Day. Nick Watney e Ryo Ishikawa vem logo atrás, com cinco abaixo, enquanto um grupo de oito jogadores, que inclui Rory McIlroy, Stewart Cink, David Toms, Steve Stricker e Lucas Glover, está outra tacada atrás.

Falta ele – Ou seja, todo mundo parece estar na briga pelo título, menos o jogador que muitos achavam que estaria lá: Tiger Woods, que jogou 71, uma acima do par, e está em 36º lugar, sete tacadas atrás dos líderes, com 35 dos melhores jogadores do mundo à sua frente e outros dois (Martin Kaymer e Bubba Watson) a seu lado. Num dia em que os greens macios permitiram mais um festival de birdies, Tiger teve rompantes do ex-campeão, mas seu jogo esteve irregular em todos os fundamentos, incluindo nos putts, que o haviam salvado no dia anterior.

Woods garante que jogou bem, bateu bem na bola e que os números não refletem a realidade. Mas ele fala isso sempre. Mostrar confiança é o script a que está acostumado há tanto tempo, que soa natural, mesmo quando se vê que a realidade diverge um pouco de sua observação. Ele também “estava bem” em todos os seus retornos anteriores ao golfe, desde que suas extravagâncias sexuais colocaram sua carreira em queda livre, mas a realidade é que está há três anos sem vencer um major e a quase dois anos sem um título do PGA Tour. Tiger não pode ser descartado ainda, é verdade, mas parece que todos estão exigindo demais dele, inclusive ele próprio.

Destaques – Fowler, que fez apenas cinco pares em sua volta, roubou grande parte do público, que aos poucos o vai confirmando como o futuro ídolo do golfe americano. A torcida o descobriu em campo quando ele fez birdie no 2 e embocou de 110 jardas para eagle no 3, e já estava toda a seu lado quando fez três birdies seguidos, a partir do 13, para terminar como líder.

Bradley, sobrinho de Pat Bradley, jogadora do Hall da Fama do LPGA Tour, é o estranho no ninho neste grupo de líderes, mas, apesar de estreante, ele já venceu este ano, no Byron Nelson Championship. Ele treinou e recebeu conselhos de Phil Mickelson, que fez de tudo, de eagle a duplo bogey, mas fechou a volta com 73 tacadas para voltar ao par do campo e empatar em 39º lugar, uma atrás de Woods.

Assista aos melhors memomentos da segunda rodada do Bridgestone