British Open: Adilson da Silva defende Brasil na Inglaterra

17/07/2012


Gaúcho joga seu terceiro Open, tentando se igualar aos grandes campeões brasileiros


Adilson: brasileiro mais bem colocado no ranking mundial de golfe joga no British Open pela terceira vez
  Adilson: brasileiro mais bem colocado no ranking mundial de golfe joga no British Open pela terceira vez

por: Ricardo Fonseca

O gaúcho de Santa Cruz do Sul, Adilson José da Silva, 40 anos completados em janeiro, será o único representante do Brasil no British Open, a partir desta quinta-feira, no Royal Lytham & St Annes Golf Club, na Inglaterra. Adilson garantiu a vaga em janeiro, na seletiva da África do Sul, país onde mora, na cidade de KwaZulu-Natal, depois de ter iniciado carreira no Zimbábue, para onde foi levado ainda juvenil por um inglês de quem era caddie no interior gaúcho.

Adilson já jogou no British Open duas vezes, mas não passou o corte em 2000, em St. Andrews, quando jogou 79 e 74, nem em Carnoustie, em 2007, quando marcou 74 e 75. Desta vez, o campeão de nove torneios do Sunshine Tour chega com muito mais experiência depois de ter levantado dois títulos em cada uma das últimas duas temporadas na África do Sul e de estar disputando também o Tour Asiático, mais forte que o circuito sul-africano, com bons resultados.

Mário e os grandes – Adilson é o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial de golfe, onde ocupa a 502ª posição, depois de já ter estado em 371º lugar, seu recorde, em janeiro deste ano. Para ele, passar o corte no Lytham significa muito, já que estaria colocando seu nome ao lado dos maiores jogadores da história do golfe brasileiro ao se tornar o sexto a passar o corte em um major e o quinto no British Open.

O primeiro brasileiro a passar o corte num major foi o mestre Mário Gonzalez, no British Open de 1948, em Muirfield, na Escócia, quando ainda era amador. Mário somou 293 (76-72-70-75) tacadas, para terminar em 11º lugar, até hoje o melhor resultado masculino brasileiro em majors. Mário ainda voltou a passar corte no British Open de 1956, em Hoylake, onde terminou em 33º lugar, no mesmo ano em que Ricardo Rossi, argentino já naturalizado brasileiro na época, era o 17º colocado, cinco tacadas à sua frente.

Masters – Coube a Rossi, em 1953, em Augusta, se tornar o primeiro brasileiro a passar o corte no Masters. Depois dele, só Mário Gonzalez, e seu irmão, José Maria Gonzalez Filho, o Pinduca, voltariam a passar o corte em Augusta, juntos, em 1962, na segunda e última vez que o Brasil teve dois finalistas no mesmo major.

Mário divide o recorde brasileiro de cortes passados em majors com seu filho, Jaime Gonzalez, que chegou três vezes à final do British Open: duas em Royal St Georges, e uma no Old Course de St. Andrews, onde conseguiu seu melhor resultado, um 20º lugar.
Das 11 vezes em que brasileiros passaram o corte em majors, oito foram por membros da mesma família: três de Jaime, três de seu pai, Mário, e três de seu tio, Pinduca. Rossi passou em outros dois e Rocha, aluno de Jaime em boa parte da carreira, que foi o primeiro no US Open.


Brasileiros que passaram cortes em majors

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