British Open muda radicalmente seu sistema de classificação

29/10/2013


Qualifyings foram substituídos por classificação automática em eventos selecionados


Claret Jug, troféu do British Open: mais distante dos golfistas brasileiros
Claret Jug, troféu do British Open: mais distante dos golfistas brasileiros

O Royal & Ancient (R&A), que organiza o British Open, o mais antigo dos quatro majors do golfe mundial, anunciou esta semana uma mudança radical em seu sistema de classificação, acabando com as seletivas continentais de 36 buracos, iniciada em 2004, que serão substituídas por dez campeonatos em cinco continentes que passam a determinar os 32 jogadores ainda não classificados que ganharão vaga no torneio a partir de 2014, quando o Open será jogado de 17 a 20 de julho no Royal Liverpool, na Inglaterra.

Permanece, no entanto, a classificação de 36 buracos, com 12 vagas, disputada na semana anterior ao British Open, que será jogada sempre em quatro campos links, já determinados: Glasgow-Gailes Link, na Escócia; Hillside, no Nordeste da Inglaterra; Woburn, no centro da Inglaterra; e Royal Cinque Ports, na costa Este da Inglaterra.

Interesse – Segundo Peter Dawson, executivo-chefe do R&A, o motivo da mudança foi criar mais interesse pelo Open nas semanas que o antecedem, bem como dar aos jogadores dos diversos continentes a oportunidade de se classificar em eventos de 72 buracos, que seriam um teste mais rigoroso do que a classificação em 36. O novo sistema, batizado de “Open Qualifying Series”, começa na próxima semana com o Australian Open.

Nos EUA, era jogada uma seletiva de 36 buracos em Dallas, com oito vagas. Agora serão dadas quatro vagas para os jogadores ainda não classificados que terminarem entre os 12 primeiros no AT&T National e no The Greenbrier Classic. E haverá uma vaga extra, a nona, no John Deere Classic, uma semana antes do Open.

Vagas – No Tour Europeu, a seletiva de 36 buracos em Sunningdale foi substituída por três torneios, que darão três vagas cada para os ainda não classificados, no Irish Open, French Open e Scottish Open. Haverá ainda três vagas para a Austrália e África do Sul, e quatro no Mizuno Open, do Tour Japonês e no Thailand Open, do Tour Asiático.

O brasileiro Adilson da Silva classificou-se duas vezes para o British Open através da seletiva Sul-Africana que deixou de existir e agora terá que tentar vaga através do Africa Open, muito mais difícil. Jogar no Open ficou quase impossíel para quem não está nos principais circuitos mundiais e ficou um sonho ainda mais distante para os demais profissionais brasileiros.

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