British Open: rodada final terá Europa contra EUA

16/07/2011


Três duplas com um representante de cada continente decidem título em Sandwich


   Clarke: liderando por uma tacada para tentar dar à Europa seu sexto título consecutivo de um major do golfe mundial
   Clarke: liderando por uma tacada para tentar dar à Europa seu sexto título major consecutivo

A Europa em peso torce pelo Darren Clarke, líder isolado com cinco abaixo, na rodada final do British Open, neste domingo, no campo do Royal St. George`s, em Sandwich, em Kent, na Inglaterra. Já a torcida americana é toda por Dustin Johnson, o DJ, que vem em segundo, uma tacada atrás.

Para os jogadores do Tour Europeu, é a chance de vencer seu sexto major consecutivo, algo nunca visto – ou imaginado – antes, na história do Grand Slam do golfe profissional. Isso sem falar na oportunidade da Irlanda do Norte de vencer seu terceiro major em seis e, para o irlandeses em geral, de conquistar seu sexto título do Grand Slam nos últimos 16 disputados.

EUA – Para os EUA, DJ tem a chance de redimir seu país da sova que vem tomando do velho continente no golfe mundial, não só nos majors, mas na Ryder Cup e no ranking mundial. Mas o americano que desperdiçou a chance de vencer seu primeiro major na lambança da banca do buraco 18 do PGA Championship de 2010, em Whistling Straits, não estará sozinho nessa missão. Rickie Fowler e Lucas Glover estarão nos dois grupos à sua frente, jogando ao lado do dinamarquês Thomas Bjorn e do espanhol Miguel Angel Jimenez, respectivamente.

Embora esses sejam os únicos jogadores abaixo do par e os com mais chances de lutar pelo título do major mais antigo do golfe mundial, o equilíbrio entre os dois continentes persiste até no grupo de seis jogadores empatados em sétimo, no par do campo. São três americanos – Phil Mickelson, Anthony Kim e Davis Love III – e três jogadores do Tour Europeu – o alemão Martin Kaymer, o sueco o dinamarquês Anders Hansen e o sul-africano George Coetzee.

Tempo – Clarke tem a seu favor a habilidade de trabalhar a bola em condições adversas como as deste sábado, quando uma chuva horizontal, com rajadas de vento superiores a 50 km/h infernizou a vida de todos, mas não o impediu de jogar 69, uma abaixo. Mesmo quando parou de chover à tarde e sol voltou a brilhar, o vento continuou forte. Johnson, por sua vez, chega motivado pela volta de 68 tacadas, a melhor do dia.

Quem também jogou 68 foi Fowler, de 22 anos, outro que enfrentou as chuvas e os ventos fortes da manhã. Neste domingo ele joga ao lado de Bjorn, que jogou 71. O dinamarquês só entrou no torneio na última hora, substituindo Vijay Singh, contundido, mas se tornou o favorito da torcida, por razões sentimentais: o seu colapso no buraco 16 do aberto de 2003, nesse mesmo campo, onde precisou de três tacadas para sair da banca e perdeu o título por uma.

Lenda – Jimenez logo atrás, empatado em quinto com Glover, o líder do dia anterior, quatro atrás do líder, é uma lenda do golfe Europeu. Ele jogou 72 para somar uma abaixo e ser, ao lado do americano campeão do US Open de 2009, os últimos abaixo do par do campo.

Apenas três jogadores terminaram a volta deste sábado abaixo do par e apenas seis estão abaixo do par do campeonato. Há oito anos, quando Bem Curtis ganhou o título de presente de Bjorn, ele foi o único abaixo do par após 72 buracos. Algo que pode se repetir neste domingo.

Viradas – Mas viradas não são raras no British Open, onde Paul Lawrie foi campeão em Carnoustie, em 1999, depois de ter começado o domingo perdendo por dez. É claro que não se ganham presentes à Jean van de Velde todos os dias, mas isso dá esperanças aos 36 jogadores que permanecem até dez tacadas atrás do líder nesta volta final.

Clarke foi vice-campeão no Royal Troon, em 1997, e terceiro no Royal Lytham, em 2001, e se continuar a jogar bem nas condições adversas previstas para persistirem neste domingo, é forte candidate ao título. Espera-se logo cedo um chuva constante e ventos de mais de 50 km/h pelo segundo dia consecutivo.

Lição – Johnson, de 27 anos, empatou em 14º no British Open de 2010 e gosta de liderar majors. Ele esteve com três tacadas de vantagem na volta final do US Open de 2010, antes de jogar 82 em Pebble Beach. Ele espera ter aprendido a lição, como Rory McIlroy aprendeu após o colapso no Masters para vencer o US Open. Só que neste sábado Rory jogou 74 e está a nove tacadas do líder.

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