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Cadillac: tríplice duelo pela liderança do ranking mundial

07/03/2012

McIlroy, o novo nº 1 do mundo, tem seu posto ameaçado por Luke e West, esta semana

Rory: “sei que vou deixar de ser o nº 1 em algum momento; só espero que dure mais de uma semana”

Menos de uma semana depois de ter se tornado o número 1 do ranking mundial de golfe, o norte-irlandês Rory McIlroy já vai ter que defender seu posto e de forma inusitada: ele joga quinta e sexta-feira, no Cadillac Championship, ao lado de dois jogadores que podem abreviar sua passagem pelo topo do ranking para apenas uma semana, em caso de vitória: os ingleses Luke Donald, que caiu para o segundo lugar, após 40 semanas como melhor jogador do mundo, e Lee Westwood, que já ocupou o posto por duas vezes, num total de apenas nove semanas como número 1 do mundo.

Os três britânicos que dominam o ranking mundial de golfe formam o grupo principal para as duas rodadas de abertura do Cadillac, segundo dos quatro torneios dos World Golf Championships (WGC), que vai ser jogado de quinta a domingo, no Blue Monster, o campo azul do Doral, na Flórida. A ESPN não transmite a primeira rodada, apenas as demais.

Woods – Tiger Woods, Nick Watney e Sergio Garcia formam o outro grupo que deverá atrair o interesse da torcida, sobretudo depois da volta de 62 tacadas que deu a Tiger o vice-campeonato do Honda, na última semana – e um susto em McIlroy, que jogou os cinco buracos finais do torneio, que venceu para ser número 1 do mundo, vendo Tiger como líder na sede, com apenas duas tacadas a menos.

Donald e Westwood treinaram juntos nesta terça-feira. Donald brincou dizendo ao amigo que estava aliviado, pois quando se é número 1 do mundo só existe uma direção a seguir, que é para baixo. “Agora tenho o dobro de opções de direção”, falou. “Todos estamos em campo para vencer e creio que o fato de jogarmos juntos vai dar mais tempero ao torneio”.

Perguntas bobas – Westwood brincou com os jornalistas dizendo que o maior problema em ser número 1 do mundo é o tempo que passa respondendo perguntas bobas. “Mas não há nada de difícil em ser número 1 do mundo”, garantiu. “Se você não curtir isso, é bom procurar outro esporte”.

McIlroy, por sua vez, tenta encarar com naturalidade a defesa do posto e não se por pressão. “Tudo depende do tipo de cabeça que você tem e se sente bem sob os holofotes”, diz. “Eu gosto da atenção, mas tento me manter sem pensar nisso pois é inevitável que eu deixe de ser número 1 do mundo em algum momento”, explica McIlroy. “Só espero que demore um pouco mais”.