Candy Hannemann não passa corte na volta ao golfe

30/03/2015


Luciane chega a mais uma final, mas perde posições e não pontua no ranking mundial


Candy: volta ao golfe para tentar se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016
Candy: volta ao golfe para tentar se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016

por: Ricardo Fonseca

Depois de quase seis anos e meio sem competir, a carioca Candy Hannemann voltou a disputar um torneio do circuito mundial de golfe na última semana, no Florida`s Natural Charity Classic, no Lake Wales CC, evento do Symetra Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour. Candy, hoje com 34 anos, casada e com uma filha, Stella, jogou voltas de 78 e 77 tacadas (11 acima) e não passou o corte por quatro tacadas.

A paulista Luciane Lee, que estrou no circuito com um quarto lugar no Gateway Classic, passou seu segundo corte e terminou em 53º lugar, com 225 (71-77-77) tacadas, depois de ter começado entre as Top 20, mas ver seu jogo em cima dos greens não funcionar mais. Luciane, única brasileira no ranking mundial de golfe além da alemã Miriam Nagl, nascida no Paraná, que decidiu disputar a vaga olímpica pelo Brasil, desta vez não pontuou.

Parada – Candy não jogava desde que era membro do LPGA Tour e disputou o Kapalua Classic, em outubro de 2008, onde ela não passou o corte. A última vez que pontuou para o ranking foi em abril de 2008, quando terminou em 20º lugar no Corona Championship. Ela deixou o ranking mundial de golfe em junho de 2010, depois de seus pontos caducaram;

Quando parou, Candy vinha sofrendo de uma contusão no pulso que a impedia de jogar bem. Ela tentou de tudo, até cirurgia, mas não conseguiu recuperar a forma. Seus melhores resultados no LPAG foram conquistados de 2004 a 2006, quando terminou seis vezes entre as dez primeiras e uma entre as cinco e ganhou US$ 400 mil em prêmios.

Carreira – Candy Hannemann começou a jogar golfe aos nove anos, no campo do Gávea, incentivada pelos pais e pelo mestre Mário Gonzalez. Em 1996, aos 16 anos, já morando nos Estados Unidos, Candy foi a primeira a conquistar os dois títulos femininos mais importantes do país na mesma temporada, ao ser campeã brasileira juvenil e adulta. Ela ajudou ainda a dar ao Brasil dois títulos do Campeonato Sul-Americano Juvenil por Equipes: em 1997, no Gávea, no Rio; e em 1998, na Colômbia.

Nos Estados Unidos, os bons resultados de Candy começaram a aparecer a partir de 1995, quando ingressou na AJGA (American Junior Golf Association). Ela venceu o Grand Geneva Classic de 1995; o Las Vegas Legacy Founders Classic, de 1996 e foi tricampeã do Women`s Western Championship, de 1995 a 1997.

NCAA – Em 1999, Candy entrou para a equipe da Duke University, uma das mais fortes dos EUA, onde estreou com o título por equipes da NCAA de 1999. Em 2001, ela foi mais longe, sendo a campeã individual da NCAA. Em 2002, seu último ano de faculdade, Candy conquistou seu terceiro título da NCAA ao ser novamente campeã com a equipe da Duke. Nesse período, foi ainda tetracampeã do Tar Heel Invitational, torneio que venceu de 1998 a 2001.Candy foi ainda campeã do North and South Amateur Championship de 2000 e All-American em 2001, ano em que foi também eleita como a melhor jogadora do ano (Player of the Year) da Atlantic Coast Conference.

Antes de se profissionalizar, Candy foi ainda a melhor amadora do U.S. Women`s Open de 2001, ao terminar em 30º lugar no major mais importante da temporada. Esse foi o melhor resultado de um golfista brasileiro – homem ou mulher – até 2007, quando Ângela Park foi vice-campeã do torneio.

Profissional – Candy profissionalizou-se em 2002 e jogou a metade final da temporada do Futures Tour, o circuito de acesso ao LPGA Tour. Em 2003, jogou toda a temporada do Futures Tour, venceu dois torneios quase consecutivos (o Hunters Oak Golf Classic e o York Newspaper Company Classic) para terminar em terceiro lugar no ranking do Futures Tour e garantir seu cartão para o LPGA Tour.

A primeira temporada completa de Candy no LPGA Tour foi em 2004, ano em que ela conseguiu três colocações entre as dez primeiras, incluindo seu melhor resultado no circuito, o quinto lugar no State Farm Classic. No ano seguinte Candy teve como destaque o sétimo lugar no Chick-fil-A Charity Championship e, em 2006, conseguiu mais duas colocações entre as dez primeiras.

Contusão – A carreira de Candy sofreu um baque em 2007, quando ela só pode jogar oito torneios devido a uma séria contusão no pulso. O retorno, em 2008, foi difícil, com o 20º lugar no Corona Championship sendo seu melhor resultado do ano. Depois disso, Candy perdeu o cartão do circuito e não voltou a jogar. Sua última participação em torneios do LPGA Tour havia sido na HSBC Brasil Cup de 2009, no Itanhangá.

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados