Candy Hannemann volta ao LPGA Tour após sete anos

27/05/2015


Brasileira joga com convite no ShopRite Classic, esta semana, de olho no Golfe 2016


Candy, com o marido, Grossman, a pequena Luiza e Stella, de 4 anos: volta ao golfe ao lado da família
Candy, com o marido, Grossman, a pequena Luiza e Stella, de 4 anos: volta ao golfe do LPGA Tour como apoio e companhia da família

por: Ricardo Fonseca | foto: álbum de família

Quase sete anos depois de ter disputado seu último torneio no circuito profissional feminino mais bem pago do mundo, a carioca Candy Hannemann, que completa 35 anos dia 25 de junho, está de volta ao LPGA Tour. Ela joga no ShopRite LPGA Classic, de sexta a domingo (29 a 31 de maio) desta semana, com US$ 1,5 milhão em prêmios, com convite do patrocinador. Candy parou de jogar em outubro de 2008, por causa de uma contusão no punho direito que parecia incurável, aproveitando para casar com Adam Grossman, com quem teve duas filhas: Stella, de quatro anos, e a pequena Luiza, nascida em setembro.

Motivada pela volta do golfe aos Jogos Olímpicos, em 2016, no Rio de Janeiro, cidade em que nasceu e morou até se mudar para estudar nos EUA, em 1997, primeiro para treinar na IMG Academy, na Flórida, depois para estudar na Duke University, onde se tornou uma das melhores amadoras dos EUA e foi campeã individual da NCAA em 2001. Ela virou profissional em 2002 e, no ano seguinte, venceu dois torneios do circuito de acesso, o então Futures Tour, para ganhar seu cartão do LPGA Tour onde jogou de 2004 a 2008. Nesse período, Candy acumulou quase US$ 500 mil em prêmios e teve como melhor resultado um quinto lugar no State Farm Classic de 2004, além de vários outros Top 10s.

Preparação – Antes de reestrear no LPGA Tour, nesta sexta-feira, no Bay Course do Stockton Seaview Hotel and Golf Club, em Galloway, New Jersey, Candy se preparou disputando cinco torneios do atual circuito de acesso, o Symetra Tour, desde março. Ela não passou o corte em nenhum deles e ainda não conseguiu jogar uma volta abaixo do par, ou abaixo, mas acredita que está, aos poucos, fazendo progresso.

Candy, que mora em Boston, viajou para o torneio desta semana acompanhada do marido, que é vice-presidente de Marketing do Boston Red Sox, time americano profissional de beisebol, e das duas filhas. Seus objetivos nesta semana são jogar bem, passar o corte e marcar pontos para o ranking mundial de golfe profissional, que existia há apenas dois anos quando ela parou de jogar.

Jogos Olímpicos – O ranking mundial será usado para determinar as 60 jogadoras, com limite de quatro por país entre as 15 primeiras, e duas por país que ainda não tenha atingido este número, até se completar a lista. Caso nenhuma brasileira esteja classificada até o ranking final, em junho de 2016, a profissional do país mais bem classificada até então ganhará a vaga reservada ao país sede.

O Brasil tem hoje três jogadoras no ranking mundial de golfe: a paranaense Miriam Nagl, que joga no Tour Europeu Feminino (LET), e que hoje vai ficando com a vaga brasileira por ser a mais bem colocada; a paulista Victoria Lovelady, que joga no LET Access, circuito de acesso ao LET; e a também paulista Luciane Lee, que estreou este ano como profissional do Symetra Tour.

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