Caso Tiger Woods: violência doméstica volta à cena

13/03/2010


Paramédicos impediram Elin de acompanhar marido na ambulância por temer novas agressões


Mulher de Tiger Woods pode ter batido no marido
    SUV de Tiger, nas fotos da Polícia da Flórida: paramédicos suspeitaram de violência doméstica

Documentos sobre o acidente de Tiger Woods divulgados nesta sexta-feira pela Florida Highway Patrol revelam que os paramédicos da ambulância que socorreu Tiger Woods impediram que sua mulher, Elin Nordegren, seguisse com o marido até o hospital por acreditar que se tratava de um caso de violência doméstica e que ela havia agredido o jogador.

Woods bateu o carro às 2h30 da madrugada de 27 de novembro, dia de Ação de Graças, quando deixava sua casa de madrugada. Ele estava de pijama e chinelos, saiu dirigindo sua SUV em ziguezague, atropelou canteiros e um hidrante e bateu numa árvore depois de ter percorrido pouco mais de 50 metros. Foi encontrado no chão, desacordado, balbuciando palavras desconexas, com os lábios rachados e sangrando muito, e sua mulher sobre ele, ao lado de um taco de golfe.

Medicação – Um dos oficiais de polícia que atendeu ao chamado após o acidente e esteve ao lado dos paramédicos durante o socorro, disse que não sabe como a dupla chegou à conclusão de violência doméstica. Os paramédicos apenas contaram aos investigadores que Elin relatou ter quebrado a janela do carro com o taco de golfe para retirar o marido e que entregou dois frascos de remédios – um calmante e um analgésico forte – que o marido estava tomando, para a polícia.

O acidente de Woods ocorreu dois dias depois de um tablóide ter revelado o primeiro caso de infidelidade do jogador, que, depois, descobriu-se ter colecionado mais de uma dezena de amantes, entre garçonetes, promotoras de eventos e até atrizes pornô. Ele nunca mais jogou golfe.

Negação – Na sua única aparição pública desde então, Woods leu um comunicado onde negou que tivesse apanhado da mulher e rechaçou as suspeitas de doping, uma vez que o médico canadense que tratou da recuperação de seu joelho após a cirurgia, foi preso no Canadá por tentar introduzir nos Estados Unidos medicamentos proibidos e que os remédios que ele usava no dia do acidente serem de comunicação compulsória às autoridades do esporte.

Na época comunicado oficial da polícia, afirmou que a mesma pessoa que retirou Tiger do carro após o acidente (Elin, revelou-se depois), confirmou que ele bebeu álcool antes do acidente e usou dois medicamentos fortes: Vicodin, que tem como princípio ativo a hidrocodona, um narcótico com propriedades analgésicas utilizado para dores fortes, mas também de forma “recreativa” (consagrado na série House), e Ambien, um dos nomes comercias do Zolpidem, um hipnótico utilizado para tratamento da insônia. Nenhum dos dois deve ser usado com álcool.

Exame de sangue – A polícia da Flórida explicou nesta sexta-feira que pediu os exames de sangue de Tiger Woods ao Health Central Hospital, que atendeu o jogador após o acidente, mas os médicos exigiram um mandato para apresentá-los. A polícia pediu a intervenção da promotoria, mas essa se recusou a entrar no caso por acreditar que não havia indício de crime.

O capitão Thomas R. Dewitt, um dos policiais que investigou o caso, disse ainda que requisitou os vídeos de segurança da casa dos Woods, mas que o advogado do jogador, Mark NeJame, disse que não sabia se a câmara estava funcionando e que não sabia tirar a gravação da máquina. O advogado disse ainda que procurou as imagens, mas nada encontrou. Os policiais ainda tentaram obter os vídeos, mas nunca lhes foram entregues.

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