CBG Pro Tour: JP Albuquerque faz história na Bahia

05/08/2011


Ele vence seu primeiro torneio profissional na segunda tentativa, para ser o nº 1 do Brasil



    JP Albuquerque: vitória no segundo torneio profissional de golfe e liderança do ranking brasileiro

matéria atualizada

por: Ricardo Fonseca

O paranaense João Paulo Albuquerque, o JP, tornou-se o brasileiro que mais rapidamente chegou à sua primeira vitória profissional nos últimos sete anos. Depois de construir uma vantagem de sete tacadas na volta de abertura, o profissional de Londrina não perdeu mais a liderança, até conquistar, nesta sexta-feira, com seis tacadas de vantagem, o título da Copa Transamérica de Golfe, válida para o CBG Pro Tour, logo em seu segundo torneio como profissional.

Mesmo piorando para 74 tacadas, duas acima, nesta rodada final, depois de jogar 65 e 71 nos dois primeiros dias, JP caminhou tranqüilo para a vitória, sem ser ameaçado por ninguém. Mesmo fechando o torneio com três bogeys nos nove buracos finais, JP terminou seis tacadas à frente de Ronaldo Francisco, ex-número 1 do Brasil, que joga com patrocínio da YKP e apoios da Unimed Rio Preto e Quinta do Golfe.

Tranquilidade – “Comecei com um birdie no 1, joguei uma abaixo de ida, e isso me deu tranqüilidade para jogar os buracos finais sem pressão, pois tinha grande vantagem”, conta JP. “A diferença foi o primeiro dia, quando emboquei muito num dia difícil para os outros”, comenta JP.

Para o campeão, a dificuldade da volta final foi o vento, que mudou de direção. “Teve vento todos os dias, mas, nessa volta final, ele veio ao contrário, deixando longos os buracos que eram curtos e vice-versa, era como se jogássemos em outro campo”, avalia JP, para quem, além de bater bem na bola, o que fez a diferença foi a recente mudança de putter. “Usava um Odyssey Blade, mas não emboquei nada em Porto Alegre, mudei de modelo e deu certo”, conta JP, que usa ainda Driver Callaway st9; Madeira 3 Exotics; |Híbrido de 15º Titleist; Ferros de 3 a pitch Titleist CB; e wedges de 51º e 56º Blade X.

JP está confortável com o atual jogo de tacos, mas vai ter que mudar o sand, o único taco de sua bolsa que não atende ao requisito dos novos grooves, exigidos em torneios profissionais no exterior, mas não no Brasil. “Esse foi o último torneio que joguei com meu sand, já que pretendo disputar as seletivas para o Tour Europeu, talvez tentar a Ásia e o Tour das Américas, onde preciso ter tacos com os novos grooves”, conta JP, que trocou Londrina, onde mora, por Maringá duas semanas antes da viagem para a Bahia, para treinar em greens melhores.

Recorde – O jogador que mais rápido chegou ao primeiro título profissional em tempos recentes foi o paulista Ricardo Iversson, o Kadinho, que já estreou com vitória (clique aqui para ler mais sobre esse recorde ). Mas o feito de JP é igualmente importatnte, não só por ter superado os melhores profissionais do Brasil e fortes jogadores da América Latina, num dos torneios mais bem pagos do ano, mas também por ter, com essa vitória, assumido a liderança do ranking do Brasil PGA Tour de 2011.

Ronaldo, que jogou 72, o par do campo, nesta volta final, foi o segundo e último dos 20 finalistas do torneio promovido pela CBG e pela Brasil1 a terminar abaixo do par do campo. Uma boa recuperação para quem, cansado de uma viagem complicada de volta dos EUA, onde representou o Brasil nas seletivas finais para o US Open, estreou sem treinar na etapa de Porto Alegre, não passou o corte e perdeu a liderança do ranking que mantinha havia mais de dois anos.

Destaques – Odair Lima, que jogou 70, a segunda melhor volta do dia, terminou em terceiro, no par do campo, empatado com Tiago Silva, que jogou 72. O paraguaio Ramon Franco, campeão em Porto Alegre, que começou o dia em terceiro, uma atrás de Ronaldo, jogou 74 e caiu para o quinto lugar, com uma acima no total. Rafael Barcellos, o número 1 do Brasil, jogou 70, sua melhor volta da semana, para terminar em décimo, com oito acima.

Robison Gomes, que começou o dia em sétimo, mas chegou a brigar pelo vice-campeonato após jogar três abaixo de ida (33), fez um duplo bogey no 10, perdeu a confiança, jogou 75 e terminou apenas em oitavo lugar, com oito acima. Ruberlei Felizardo jogou 68, quatro abaixo e melhor volta do dia, para terminar em nono, com sete acima. Destaque ainda para Guilherme Oda, também em sua temporada de estréia como profissional, que terminou em sétimo, depois de ter sido o quarto colocado em Porto Alegre.

Circuito – O CBG Pro Tour –
Circuito Brasileiro de Golfe, é um circuito de torneios profissionais
organizado pela Confederação Brasileira de Golfe, em parceria com a
agência de marketing esportivo Brasil1. Os melhores jogadores do CBG Pro
Tour se classificarão para o Aberto do Brasil, de 6 a 9 de outubro, no
São Fernando Golf Club, em Cotia (SP), que distribuirá R$ 250 mil, a
maior premiação do ano.

O patrocinador máster da Copa Rádio
Transamérica de Golfe é a Rádio Transamérica. O circuito é também
patrocinado pelo canal SporTV, organizado pela Confederação Brasileira
de Golfe em parceria com a Brasil1 Esporte e conta também com recursos
da Lei de Incentivo ao Esporte. O evento tem apoio da Federação Baiana
de Golfe, Nespresso e TAM Viagens. A primeira etapa do circuito, em
Porto Alegre, teve patrocínio do Credit Suisse Hedging Griffo.

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