COI não exige um grande espetáculo do golfe em 2016

28/07/2015


Presidente da entidade diz que ausência de Tiger não prejudicará esporte nos Jogos do Rio


Bach, presidente do COI: desconfiado de que Tiger Woods não jogaria no Rio desde que encontrou com ele em fevereiro
Bach, presidente do COI: desconfiado de que Tiger Woods não jogaria no Rio desde que encontrou com ele em fevereiro

Uma boa competição que inclua uma parcela significativa dos melhores jogadores do mundo é tudo o que o Comitê Olímpico Internacional (COI) espera da volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio 2016, depois de 112 anos de ausência. Para Thomas Bach, presidente do COI, nem mesmo a ausência de Tiger prejudicará o esporte, que terá seu futuro, de 2024 em diante, nos Jogos Olímpicos, votado, em 2017, muito com base no que acontecer no Rio. O golfe olímpico só está garantido até 2020.

“O golfe não precisa ser um show espetacular para cumprir seu pape nos Jogos”, disse Bach. “Só queremos que os melhores jogadores que se classifiquem estejam no Rio e que a competição seja boa”, explicou o dirigente sem entrar no mérito do campo de golfe. “Estou certo que o golfe vai encontrar seu lugar na família olímpica”, afirma. Sobre o formato da disputa, ele diz que “é melhor é ver o que acontece para saber se há algo a ser melhorado.”

Woods – Bach revela que esteve com Tiger Woods em fevereiro, no Colorado, quando o golfista foi acompanhar sua ex-namorada Lindsey Vonn esquiando, e que na ocasião já percebeu que Tiger não estaria no Rio. “Quando disse a ele que adoraria recebe-lo lá, em 2016,  ele me respondeu que ele amaria jogar lá e que ia fazer o possível para se classificar, mas que não estava certo se conseguiria”, conta o presidente do COI. “E pelo que vimos no British Open, infelizmente ele parece estar certo”, diz Bach. “Sinto por ele, mas isso não via ter influência na qualidade do golfe no torneio olímpico”.

Woods caiu esta semana para 266º do ranking mundial, como o 96º americano da lista. Para jogar no Rio ele precisaria ser um dos Top 15 do mundo e no máximo o quarto americano. Hoje, ele está mais próximo do que nunca do ranking que tinha quando era amador. Seu último ranking antes de virar profissional era 434º do mundo. Após seu quinto torneio, ainda em 1996, ele chegou a 221 do mundo por uma semana e, após sua primeira vitória em Las Vegas pulou para 75º da lista.

Equipes – “Os Jogos Olímpicos são os melhores atletas do mundo se unindo, e por isso nós não precisamos de qualquer ação espetacular ou grande do golfe”, disse Bach. “Eu acho que já seria bom se você tiver os melhores jogadores do maior número possível de comitês olímpicos nacionais.” Bach disse que o formato de disputa poderá mudar para Tóquio, em 2020, se necessário. Ele disse ainda que a adição de uma medalha equipe dependerá de como isso afetará o número máximo de atletas permitidos.

Bach também não se diz incomodado por comentários ao longo dos anos de vários golfistas importantes de que uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos não têm o mesmo prestígio como uma jaqueta verde do Masters ou a Jug Claret do British Open. “Deixe-os fazer a experiência e, em seguida, peça ao medalhista de ouro, depois que ele subir ao pódio ouvindo o hino de seu país e sendo comemorado em todo o mundo que diga isso”, disse Bach. “Então ele vai lhe dar a resposta – ele ou ela.”

  • Onde Jogar

    Como chegar. Dicas de hospedagem e alimentação. Preços e serviços

  • Turismo

    Aproveite o acordo entre a Pousada Travel Inn Trancoso e o Terravista Golf Course

  • Golfe 2016

    Paris 2024: Corrida olímpica começa com o brasileiro Rafa Becker entre os Top 50


  • Newsletter

    Golfe.esp.br - O Portal Brasileiro do Golfe

    © Copyright 2009 - 2014 Golfe.esp.br. Todos os direitos reservados