Copa Brasília de Golfe: Alexandre Rocha joga no Distrito Federal

05/06/2012


Ampliação – Único brasileiro no PGA Tour volta a competir em seu país, após 18 meses
 


Rocha: voltando a jogar golfe no Brasil, aproveitando que não conseguiu a vaga para o US OPen
   Rocha: voltando a jogar golfe no Brasil, aproveitando que não conseguiu a vaga para o US OPen

por: Ricardo Fonseca
(Nova versão atualizado informação sobre Adilson da Silva)

A Copa Brasília de Golfe, primeira das quatro competições do segundo ano do CBG Pro Tour, ganhou um importante reforço nesta terça-feira, quando Alexandre Rocha, o único representante do Brasil no PGA Tour, confirmou sua intenção de disputar o torneio que distribui R$ 100 mil em prêmios. Rocha tentou se classificar para o US Open, que vai ser jogado na mesma semana de Brasília, em San Francisco, e como ficou a duas tacadas da vaga terá a semana livre para voltar a jogar no Brasil pela primeira vez desde dezembro de 2010, quando comemorou a classificação para sua primeira temporada no PGA Tour participando do Aberto do Brasil, no Paraná.

“Decidi jogar em Brasília por três motivos” conta Rocha, que esta semana está disputando o St. Jude Classic, em Memphis, torneio de US$ 5,6 milhões em prêmios, válido para o PGA Tour. “Vai ser uma oportunidade de rever minha família, uma oportunidade da dar apoio à criação de um tour nacional de profissionais e a oportunidade de agradecer pessoalmente as pessoas de Brasília pelo apoio que me deram depois da última Q-School publicando mensagens de apoio no Portal Brasileiro do Golfe”, conta. De Brasília Rocha embarca para o Travelers Championship, torneio de US$ 6 milhões em prêmios, no TPC River Highlands, em Cromwell, no Connecticut.

Gesto – O gesto de Rocha mostra uma importante e louvável preocupação de nosso mais destacado profissional em apoiar o golfe brasileiro, independente do prêmio do evento de Brasília corresponder a menos de 1% dos valores dos prêmios pagos nos EUA. A presença de Rocha além de valorizar o torneio é um grande incentivo para os novos profissionais brasileiros que deverão estar em campo e para outros tantos amadores que pretendem seguir o exemplo do único brasileiro em 30 anos a competir no PGA Tour.

Esse é um belo exemplo seguido como freqüência pelos argentinos famosos, como Angel Cabrera, campeão de dois majors, que não se furtam a jogar os torneios profissionais mais importantes de seu pais, sempre que podem. O calendário argentino já é feito para que seus abertos mais importantes não coincidam com o calendário internacional. Rocha, por exemplo, não pode jogar no Aberto do Brasil de 2011, em outubro, por ele estar defendendo seu cartão no segundo dos quatro torneios finais da temporada.

Estréia – O paranaense Daniel Stapff vai fazer sua estréia profissional em Brasília, depois de encerrar a carreira amadora na NCAA com conquistas importantes. Também estarão em Brasília dois jovens profissionais graduados este ano na escola da PGA do Brasil: o paulista radicado no Rio Felipe Navarro e o paulista Giordano Junqueira, que venceu seu primeiro título profissional num torneio exibição em seu campo, o Ipê, de Ribeirão Preto e vai estrear patrocínio da Cosan, um dos maiores grupos privados do Brasil, com negócios nas áreas de energia, alimentos, logística, infra-estrutura e gestão de propriedades agrícolas.

Brasília também servirá de preparação final para três profissionais brasileiros que ainda tem chances de disputar um major este ano: o paulista Ronaldo Francisco, patrocinado pela YKP e head-pro do Quinta do Golfe, de São José do Rio Preto; o gaúcho Rafael Barcellos, diretor da CBG encarregado dos profissionais, do São Paulo GC; e Philippe Gasnier, que jogam nas seletivas regionais da Europa para o British Open, dia 25 de junho, em 14 sedes. Quem passar vai para a série final de seletivas, dia 3 de julho, em quatro sedes.

Adilson – O único brasileiro que vai jogar um major em 2012 é, por enquanto, o gaúcho Adilson da Silva, que garantiu sua vaga na seletiva sul-africana disputada em janeiro no Royal Johannesburg & Kensington; Adilson jogou volta de 68 e 71 para somar cinco abaixo e empatar em segundo. Havia três vagas disponíveis.

Esta será a terceira vez que Adilson, o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial de golfe, disputará o British Open. Ele estreou o major mais antigo do golfe mundial em 2000, em St. Andrews, quando jogou 79 e 74 e não passou o corte em 143º lugar. Adilson voltou ao Open em 2007, em Carnoustie, e com voltas de 74 e 75 tacadas, não passou o corte em 91º lugar.

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