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Despedida de Nomura será nesta terça, no Araçá

28/03/2011

Velório começou à meia-noite. Enterro será ao meio-dia desta terça

Yoshito Nomura: o golfe brasileiro terá eterno débito com um de seus maiores dirigentes

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Yoshito Nomura, um dos mais importantes dirigentes do golfe brasileiro, será enterrado ao meio-dia desta terça-feira, 29 de março, no Cemitério do Araçá, em São Paulo. O velório de Nomura, que morreu na madrugada desta segunda-feira, aos 85 anos, estava previsto para começar à meia-noite, no mesmo local, no prédio do cemitério com entrada pela na Avenida Dr. Arnaldo, número 300, nos Jardins. O telefone do velório do Araçá é (11) 3214-2997.

Nomura, que completaria 86 anos em abril, morreu vítima de complicações de doenças com as quais convivia há alguns anos. Ele foi duas vezes presidente da Federação Paulista de Golfe e trabalhou como dirigente da entidade por 35 anos, dedicando a maior parte de sua vida a incentivar o golfe infanto-juvenil, o golfe nikkei e os jogadores de alto desempenho.

Trabalho – Apesar de doente, Nomura, que tem uma Taça infantil em seu nome, não ficou longe do golfe, continuando a trabalhar como árbitro em todos os torneios que pode. Seu último torneio foi há uma semana na Aberto Bandeirantes, onde atuou como árbitro e esteve todos os dias, sempre orientando e incentivando os jogadores. Ele deixa a esposa, Emi, além da filha Tiemi, que mora nos EUA e está chegando para o enterro, e dois netos.

Nomura foi presidente da Federação Paulista de Golfe de 1988 a 1990 e de 1993 a 1994 e por mais de 35 anos exerceu o cargo de diretor-técnico da entidade. Atualmente, ocupava a presidência da Comissão de Arbitragem da FPG. Ele foi ainda, durante muitos anos, presidente da Associação Nikkei de Golfe do Brasil, sendo substituído por Muneki Tikasawa.

Mensagem – “Nomura era nosso ícone no golfe, cuja dedicação ímpar transmitiu aos aspirantes de ontem e de hoje conhecimento, retidão, imparcialidade”, destaca a FPG em nota oficial. “Sempre dedicado, mesmo nos últimos tempos, já debilitado por problemas de saúde, era para ele condição sine qua non estar presente na vistoria dos campos e nas comissões de arbitragem dos eventos. O golfe brasileiro perde hoje um dos maiores conhecedores das regras do esporte, um grande companheiro. A diretoria e staff da FPG estão profundamente tristes. Um grande número de golfistas que cresceu com ele, também”.