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Dois outros marshals saem em defesa de Tiger no bate-boca com Garcia

16/05/2013

Um deles disse que avisou o outro, perto do americano, que o espanhol já havia batido

Garcia e Woods bateram boca pela imprensa e repercussões mostram diferentes lados do incidente

O site Jacksonville.com, da Times-Union, ouviu nesta quarta-feira dois marshals que saíram em defesa de Tiger Woods, em seu bate-boca com Sergio Garcia, que acusou o americano de tê-lo atrapalhado no buraco 2 da rodada de sábado do The Players Championship. Um deles conta que ao ouvir outro voluntário pedindo silêncio para o público, avisando a plateia que “o outro jogador” ainda não havia batido, respondeu para ele, em voz alta e perto de Woods, que sim, Garcia já havia feito sua tacada.

Os dois marshals em ouvidos são Brian Nedrich e Lance Paczkowski. Para Nedrich, foi dele que Tiger ouviu que Garcia já havia jogado. “Não é verdade (o que outros dois marshals disseram para a Sports Illustrated, que ninguém falara com Woods) e, definitivamente injusto para Tiger”, afirmou.

Conversa – Paczkowski, que junto com Nedrich e vários outros marshals, andou com Woods todos os 18 buracos, conta que perguntou a Tiger se ele precisava que mais torcedores fossem afastados para sua segunda tacada, do meio das árvores. “Ele disse: `Não … Eu sou bem “, conta Paczkowski. “Nós conversamos com os jogadores o tempo todo, se precisarmos, no que diz respeito às suas necessidades e controle do público”.

Woods, nunca disse que ele perguntou se Garcia já tinha batido, apenas que ouviu isso dos marshalls. Nedrich, disse que mal podia ver Garcia, mas teve “um vislumbre” dele fazendo o swing e, então, viu a bola no ar. Quando os fãs atrás de Woods começaram a se mexer e a fazer barulho, Paczkowski, que tinha a visão de Garcia bloqueada por arbustos, pediu silêncio e disse: “o outro jogador (Garcia) não jogou ainda”.

Grito – “Foi quando eu gritei de volta para o Lance: “Não … ele já bateu”, afirma Nedrich. “Tiger já havia pegado o taco (uma madeira, provocando gritos de exaltação da platéia, ao ver que ele ia tentar chegar ao green com a segundo do meio do mato), mas eu disse que Sergio havia jogado.”

Nedrich disse não culpar Woods por ter se enganado sobre a seqüência de eventos. “Havia muita coisa acontecendo, algo normal quando Tiger joga”, disse Nedrich. “Ele estava tentando se concentrar para vencer um torneio”, continua. “É fácil ter pequenos detalhes fora de sintonia quando as coisas acontecem tão rápido”, afirma. “Foi um incidente infeliz e eu não acho que nenhum jogador teve culpa”.

John North e Gary Anderson, ouvidos na segunda-feira pela Sports Illustrated, disseram que ninguém falou com Woods sobre Garcia e que nem Tiger perguntou nada, o que também é verdade, uma vez que o que houve foi um marshal gritando um aviso para outro marshal, a cinco metros de distância de Tiger, quando tentavam por ordem no público.

Comunicado – “Os comentários dos marshals na reportagem de hoje mostram definitivamente que Tiger estava dizendo a verdade sobre o incidente com Sergio”, disse Mark Steinberg, agente de Woods, em um comunicado. “Espero que isso demonstre a alguns jornalistas a importância da precisão e de não tirar conclusões precipitadas”, concluiu o agente, revoltado com a palavra “mentira” publicada em vários títulos de reportagem. O PGA Tour não quis fazer nenhum comentário.

A Sports Illustrated, qeu publicou a reportagem com os dois marshals que negavam ter conversado com Woods, voltou a ouvir o chefe dos marshlas nos três primeiros buracos do campo, que foi que usou as palavras mais fortes contra Woods – “Ele falou o que é melhor para ele…Isso é falta de catráter” – e colocou um adendo na reportagem. “Pode ser que os dois marshals tenham conversado isso entre si e eu não tenha ouvido, pois estava com o fone numa das orelhas”, emendou. “Mas o Tiger não perguntou nada e ninguém falou diretamente com ele”.