Doping: PGA Tour decide não punir Vijay Singh

02/05/2013


Jogador reconheceu um janeiro usar regularmente substância explicitamente proibida


Jogador reconheceu um janeiro usar regularmente substância explicitamente proibida
Singh: errou, reconheceu o erro, mas não foi punido por doping, graças a uma tecnicidade. Lembra alguém?

Apesar de Vijay Singh ter reconhecido em entrevista a uma revista usar regularmente e várias vezes por dia um suplemento em spray que contém pó de chifre de veado e uma substância conhecida por IGF-1 (semelhante ao Hormônio do Crescimento Humano – HGH), que é considerada doping pela WAGA, a Agência Mundial Antidoping, cujo código é adotado na íntegra pelo circuito, o PGA Tour decidiu, quatro meses depois, não punir o jogador por doping. Alega que depois de puni-lo e de Singh recorrer, a própria WADA afirmou que o spray em questão não era mais considerado proibido.


Para entender a delicada questão, é preciso relembrar a cronologia dos fatos

1) julho de 2008: o PGA Tour adora o programa Antidoping da WADA e sua lista de Substâncias e Métodos proibidos e deixa claro em suas Regras que admitir o uso de doping, mesmo que não intencional, é uma violação à norma, e que alegar ignorância da lei não serve como desculpa.

2) agosto de 2011: o PGA Tour emite um comunicado alertando que o spray de pó de cifre de veado (o mesmo usado por Singh) continha a substância IGF-1, que apesar de não ser possível de detectar nos exames rotineiros de sangue, integra a lista de substância proibidas da WADA e não deveria ser usada por seu considerada doping.

3) 28 de janeiro de 2013: Vijay Singh, em entrevista à Sports Illustrated, afirma estar usando há meses, e várias vezes por dia, o pó de chifre de veado, que aplicava no corpo com a ajuda de uma luz especial para ajudar o organismo a absorver a substância.

4) 5 de fevereiro de 2013: A WADA solta um comunicado advertindo que o uso do pó de chifre de veado é doping.

Após esses fatos, por ordem cronológica, mas em dias não especificados:

5) Vijay Singh envia para o PGA Tour um exemplar do aditivo que usava contendo o pó de chifre de veado.

6) O laboratório da Universidade da Califórnia, aprovado e considerado oficial pela WADA, responde ao PGA Tour que encontrou IGF-1 no frasco submetido para análise.

7) O PGA Tour decide punir Vijay Singh (não se revelou a pena).

8) Vijay Singh recorre da punição.

9) PGA Tour recorre à WADA para “esclarecer detalhes técnicos”.

10) A WADA responde o seguinte: “No que diz respeito à sua pendência sobre o assunto do IGF-1, é a posição de WADA, na aplicação da lista proibida, que o uso de “spray de chifre de veado” (que é conhecido por conter pequenas quantidades de IGF-I), não é considerado proibido.

11) O PGA Tour explica que o uso do pó de chifre de veado em si não é doping, a não ser que um exame comprove que o organismo absorveu o IGF-1, que continua proibido, embora os exames de sangue não possam detectá-lo atualmente.

12) 1º de maio: O PGA Tour decide não punir Vijay Singh


O PGA Tour explicou ainda que desde que a questão veio a publico, Vijay Singh cooperou com as investigações e foi completamente colaborativo e honesto. Diz o PGA Tour que apesar de não ter razões para acreditar que Singh sabia estar usando uma substância proibida, o Programa Antidoping do PGA Tour deixa claro que os jogadores são responsáveis pelo uso de substância proibidas, independente da intensão. Diz que Singh deveria ter procurado a entidade antes de usar aquela ou qualquer outra substância.

O PGA Tour diz ainda que a ciência Antidoping ainda é subjetiva e está em constante evolução, sobretudo no que se refere aos exames de sangue para detectar a presença de HGH e IGF-1. “Quando os testes para essas substâncias forem totalmente implementados tornando-se disponíveis em exames de sangue de rotina, o circuito vai continuar a acompanhar a situação e fazer alterações na política como necessário ou apropriado.”

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