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Dubai: O grande oásis do golfe

26/06/2009

O contraste do verde dos raias e greens entre o deserto, os arranha-céus futuristas e o turismo de luxo

(especial para o Portal Brasileiro do Golfe)

Turismo de golfe em Dubai Quando se pousa em Dubai pela primeira vez, tanto de dia como de noite, a impressão imediata é sempre de espanto. A luz diurna ilumina – como numa miragem que aparece após quilômetros e quilômetros de infinitas extensões de areia – uma paisagem futurista feita de arranha-céus moderníssimos. A luz noturna, por sua vez, esconde seu perfil, revelando uma seqüência de luzes, aquelas da cidade em movimento e as intermitentes no topo dos arranha-céus, cujo ritmo irregular faz com que pareçam um estranho mar agitado.

Dubai City é a capital do homônimo Emirado de apenas 4 mil quilômetros quadrados que, com outros sete xeicados, forma, desde 1971 – quando as forças armadas britânicas abandonaram o Golfo Pérsico – a Federação dos Emirados Árabes Unidos. De exclusivo porto para as mercadorias do Império Britânico provenientes da Índia, Dubai rapidamente transformou-se numa cidade do futuro.

Tudo aconteceu em poucos anos. Trabalhando a todo vapor, os canteiros de Dubai transformaram completamente não apenas a faixa de deserto, que fica à beira-mar, numa cidade de vanguarda ao estilo de Nova York, mas também suas águas, redesenhando as fronteiras. E, sobretudo, foram literalmente inventadas ilhas à imagem e semelhança daquelas do Caribe ou das Maldivas. Para explicar melhor, ao lado do já terminado e vendido The Palm – um conjunto de ilhotas exatamente na forma de palmeira – está em pleno trabalho a realização de um projeto ainda mais ousado, o The World, um “arquipélago” constituído por 300 ilhas artificiais que, visto do alto, imita a forma do nosso mapa-múndi! Para o incrível não existe limite, sobretudo se pensarmos que, ainda no papel, as ilhas mais bonitas já foram vendidas. Enfim, trata-se de uma verdadeira fronteira do desejo.