Entidades do golfe americano se unem contra Donald Trump

02/07/2015

PGA, LPGA, USGA e PGA of America desmentem milionário em seu ataque xenofóbico


PGA, LPGA, USGA e PGA of America desmentem milionário em seu ataque xenofóbico


 

 

Trump: apostando na xenofobia, racismo e conflitos internacionais para ganhar manchetes e votos que podem lhe custar muito no golfe

PGA Tour, LPGA Tour, USGA e PGA of America, as quarto organizações do golfe dos Estado Unidos que têm agendados torneios em campos de Donald Trump nos próximos dois anos, emitiram nessa quarta-feira um comunicado conjunto, desmentindo o milionário americano que desde que anunciou sua pré-candidatura à presidência dos EUA, vem acentuando seus ataques xenofóbicos, sobretudo contra os mexicanos, a quem Trump atribui os problemas com drogas e crimes nos EUA, ameaçando, se eleito, isolá-los do seu país com um muro.

A revolta das quatro entidades veio porque Trump, em entrevista ao Golf Channel disse que a indústria do golfe o apóia “porque todos eles sabem que eu estou certo”. Em função disso, PGA, LPGA, USGA e PGA of America emitiram um comunicado afirmando que esses comentários não expressam o ponto de vista das entidades. Elas também afirmam que os comentários de Trump sobre os imigrantes mexicanos não condizem com os objetivos do golfe que tem a inclusão social com um dos objetivos.

FuturoAs quatro entidades dizem que não querem se manifestar agora sobre os torneios em campos de Donald Trump já agendados, muitos deles entre os maiores do mundo. Recentemente Trump teve a transmissão do Miss America, da qual ele é um dos patrocinadores, cancelada pela Televisa, rede que tem grande audiência de imigrantes mexicanos.  Trump reagiu proibindo a entrada de qualquer funcionário ou diretor da Univisa no Doral, com quem a Rede de Tevê faz divisa, em Miami, e ameaçou processar a empresa por rompimento de contrato.

Trump também mandou carta a Randy Falco, CEO da Univisa, mandando selar a porta que liga a Rede de Tevê ao vizinho Doral e mandou o executivo avisar a “seus amigos” no governo mexicano que a “festa iria acabar” pois ele, Trump, uma vez eleito presidente traria “os empregos de volta aos EUA”.

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