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Equipe de Rubens Barrichello vence Copa Brasil-Alemanha

24/08/2011

Piloto provou ser imbatível em pista molhada ao vencer debaixo de chuva, no São Paulo

Andre Giaffone, Fernando Mendes, Marcelo Muritiba e Rubens Barrichello: equipe campeã

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Não é só nas pistas de Fórmula 1 que o piloto Rubens Barrichello é conhecido como imbatível em pistas molhadas. Nesta terça-feira, debaixo de uma chuva constante, que só deu tréguas no final da competição, Rubinho comandou a equipe campeão da 1ª Copa de Golfe Brasil-Alemanha, disputada no São Paulo GC, por 28 times de quatro jogadores cada. O time de Rubinho, que teve ainda André Giaffone, também piloto; Fernando Mendes, o Jaca; e Marcelo Muritiba somou 18 tacadas abaixo do par para vencer por duas.

O segundo lugar precisou ser definido pelos critérios de desempate, depois que quatro equipes empataram com 16 abaixo. John Christian, Paulo Ramenzoni, Ricardo Leonarods e Fábio Carramaschi levaram a melhor e ficaram com os troféus de vice-campeões, enquanto o time de Alberto Colombo, Eugenio Nachold, Frank Wisbrun e Luiz Lima terminava em terceiro.

Desempate – O grupo de Pietro Pedrinola, Michael Bamberg, Pierre Moreau e Marcelo Varella, da EuroGolf, que organizou o torneio em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, terminou em quarto no desempate, à frente ainda do time de Dieter Strass, Michael Weber, Rudiger Stump e Nelson Findeiss, todos com 16 abaixo. Houve ainda prêmios especiais para a bola mais perto da bandeira, ganho por Eugenio Naschold, e de drive mais longo, ganho por Pietro Pedrinola.

O torneio inaugurou no Brasil as disputas por equipe na modalidade Shamble (ou Bramble), que combina elementos de um jogo scramble (aquele em que todos jogam a partir da melhor bola da equipe) com stroke play (onde cada um joga sua bola). Na Shamble, todos do time batem a partir do tee, escolhe-se a melhor bola do grupo e, a partir daí, cada um joga a sua própria bola, até embocar. Descontado o handicap-stroke do buraco, vale a melhor bola do grupo. Não há limite de drives por jogador, assim pode-se aproveitar até os 18 do mesmo golfista.

Patrocinadores – A Copa Brasil-Alemanha teve patrocínio da Embrase, YKP, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Allians, Faber Castell, Volkswagem, Sheraton e Bamberg e apoio Senator Turismo, Lufthansa, Golf Price, Nascimento Turismo, Clube A, Monte Pascoal e Grey Goose. O torneio, que reuniu cerca de 100 jogadores, teve parte da renda arrecadada destinada ao Lar Social Girassol. A instituição abriga cerca de 50 menores em situação de risco e mantém programas de capacitação para 200 adolescentes em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

A Embrase foi representada em campo por três jogadores: Luis Carlos Martins e Antônio Carlos Cruz Lima, o Kako, que jogaram ao lado de Carlos Gonzalez, presidente do Damha GC, e de André Egoroff, presidente do Terras de São José GC; e por Douglas Delamar, que jogou ao lado de Wilson Correa, Tarcísio de Angelis e Guilherme Camargo.

Destaques – Klaus Behrens, do conselho do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. jogou ao lado de Paulo Cabernite, da BEM; de Alfredo de Larrea, da EuroMundo, e de Paulo Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Golfe Sênior e vice-presidente da Marketing da Confederação Brasileira de Golfe. A YKP foi representada por seu presidente, Yim King Po, que jogou com Fernando Penazzo, Fang Jey Jiun e Marcelo Zuccas.

O clube anfitrião foi representado por uma forte equipe que reuniu seu presidente, Toninho Abdalla, o capitão Gustavo Vicenzotto, Mauro Almeida e Álvaro Almeida, da Grau Gestão. Outros destaques do evento foram Fernando Pinto de Moura, do conselho do Banco Alfa; Henning von Koss, da Amil; Augusto Videira, da Grau Gestão; Márcio Marques, o Juruna, diretor de Marketing do Damha; Rubens Amaral, do Club A; Michael Gail, do Terravista Golf Course, de Trancoso; e Paulo Pimentel, da Golfe & Cia, entre muitos outros.

Parceria – A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), que organizou o evento em parceria com a EuroGolf, é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

No Brasil há 94 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2010, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil 40 delegações empresariais e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.