Especial: Jaime Gonzalez, o brasileiro que fez história no British Open

15/07/2015


Ele jogou sete vezes, passou quatro cortes, tem um Top 20 e muita história para contar


Jaime: o brasileiro que mais jogou e passou corte em majors, incluindo St. Andrews, onde deu aulas para o campeão
Jaime Gonzalez: o golfistas brasileiro que mais jogou e passou corte em majors, incluindo St. Andrews, onde deu aulas para o campeão Seve Ballesteros

por: Ricardo Fonseca

O pai, Mário Gonzalez, continua a ser o brasileiro com o melhor resultado em majors, com o 11º lugar que conquistou no British Open de 1948, em Muirfield, na Escócia, ainda como amador. Mas é o filho Jaime Gonzalez, o brasileiro que mais jogou majors, mais passou cortes em torneios do Grand Slam e que, definitivamente, deixou sua marca na história.

Jaime estreou como profissional no British Open de 1977, em Turnberry, na Escócia, e passou o primeiro corte justamente num major! No total, Jaime tentou jogar no British Open 11 vezes, conseguiu chegar à chave principal em sete delas e passar o corte em quatro, incluindo um 28º lugar em 1984, em St. Andrews, onde teve participação direta no título de Seve Ballesteros e onde vai ser jogado o British Open desta semana, e um 20º lugar em Royal St. George`s, em 1985, em sua última participação, quando chegou ao buraco 11 da volta final a uma tacada do líder.

Old Course – Em St. Andrews, em 1984, Jaime estreou em quinto lugar, permaneceu entre os Top 10 no segundo dia e jogou o terceiro ao lado de Tom Watson, então número 1 do mundo, que buscava dois recordes: o sexto título do torneio, feito só conseguido por Harry Vardon, na virada do século 19 para o 20, e completar o Scottish Open Slam, uma vez que Watson já tinha vencido o Open em cinco dos campos escoceses que recebem o torneio em rodízio e só lhe faltava vencer no sexto deles, em St. Andrews.

Jaime jogou 76 no terceiro dia e terminou em 28º lugar, mas estragou a festa de Watson de forma indireta, uma vez que foi ele quem corrigiu, na semana do torneio, o swing do espanhol Seve Ballesteros, seu companheiro de voltas de treino, que acabou ganhando de Watson por duas. No discurso do título – e em sua biografia “Seve” – o espanhol agradeceu com ênfase a ajuda que Jaime lhe deu para ser campeão em St. Andrews.

Boas histórias – Entre as boas história que Jaime tem para contar está o dia em que, em 1983, no Aberto da Suécia, ele o amigo Jeff Hall contrataram duas meninas locais para caddie: Jaime empregou Fanny Sunesson, que gostou tanto da profissão que se tornou uma das caddies mais famosas do mundo trabalhando durante para Nick Faldo durante seus 10 anos mais produtivos; e Jeff empregou Annika Sörenstam, que viria a ser a melhor jogadora do mundo.

Acompanhe agora a entrevista com Jaime Gonzalez que viveu, nos quatro anos que jogou no PGA Tour, e nos nove anos que passou no Tour Europeu, os melhores momentos do golfe profissional brasileiro de todos os tempos.


Ricardo Fonseca: Jaime, você tem uma história incrível no The Open, o British Open, e acredito que é o brasileiro que mais jogou majors. É isso mesmo?
Jaime Gonzalez:
Acredito que sim, porque brasileiros que jogaram majors, foram meu pai, Mario; seu irmão e meu tio, o José Maria Gonzalez Filho, o Pinduca; meu primo Priscillo Diniz; o Ferrugem (Antonio Lourenço Evangelista); o Ricardo Rossi, se bem que ele ainda era argentino na época; o Bob Falkenburg, americano que jogou pelo Brasil; Philippe Gasnier; Alexandre Rocha; e o Adilson da Silva. Em quantidade de majors, como eu joguei sete e passei quatro cortes. Isso em majors como profissional, porque, como amador, joguei mais quatro majors: dois British Amateur, em Royal Port e Muirfield, e dois US Amateur, um deles em Bel Air, na Califórnia.

RF: De todos os campos onde você jogou o The Open, qual foi o que mais te marcou?
JG:
Achei todos os campos espetaculares. Mas posso destacar um, o primeiro que eu joguei, o Turnberry, em 77, onde entrei como amador e joguei como profissional. Como amador, eu tinha que jogar uma classificação a mais, uma classificação local, para poder jogar a seletiva final. Aí eu joguei essa local, fiz 72, num campo chamado Lanark, e tive que ir para um playoff com cinco caras disputando três vagas. Passei. Aí fui para a classificação final, que joguei no Glasgow Gales, onde havia 140 jogadores para quinze vagas e eu fiquei em 15º empatado. Fomos pro desempate com cinco caras disputando duas vagas. Eu consegui me classificar e estreei no Open de 77. Fiz 78 e 72, e passei o corte justo. Mas tinha mais um corte, após 54 buracos, aí fiz 71 e entrei justo de novo.  Com 72 na última volta terminei em 43º e meu cheque foi de duzentas libras. Meu primeiro torneio profissional foi um major e eu passei o corte, mas aí falei “Nossa Senhora, o negócio é difícil, tanto sacrifício, dois playoffs, dois cortes no sufoco, ganhar duzentas libras”.

RF: De 78 a 81 você foi jogar no PGA Tour. Como voltou a se classificar para o British Open?
JG:
Em 1980 havia o circuito sul-americano profissional que era organizado pela IMG, que eram dez torneios na America do Sul, e o vencedor desse circuito, que hoje em dia é o PGA Tour Latinoamérica, tinha o direito a jogar o British Open. E eu fui o primeiro colocado do circuito. Fiquei terceiro no Chile, segundo na Argentina, depois ganhei em Barranquilla, tirei outro segundo na Colômbia, quinto no Brasil, e isso fez com que eu ganhasse a gira sul-americana de profissionais de golfe, o que me deu a isenção e jogar o British em Royal St. Georges. Aí fui lá jogar e foi no ano que ganhou o Bill Rogers. Fiz 76 no primeiro dia, 70 no segundo, passei o corte, aí fiz 76 e 73. Fiquei 47º, mas estava dificílimo, era rough, era vento, era uma coisa brutal. Esses escores, quando você fala só o número, com aquelas bolas, com aqueles tacos, não parece uma coisa muito boa, mas era um espetáculo.

RF: Em 82 você entrou para o Tour Europeu e já voltou ao Open. Como foi isso?
JG:
Em 81 eu tinha perdido o cartão nos EUA e fui pra Europa, em 82. Eu tinha jogado a World Cup representando o Brasil, o que, naquela época, dava isenção para jogar na Europa. Em 82 eu teria que jogar a classificação para o Open, mas como na semana anterior tinha o English Open, no Belfry, onde eu fiquei em quinto ou sexto e os oito primeiros colocados ficavam isentos. Isso me colocou direto no Open de Royal Troon, onde joguei as voltas com Sandy Lyle e Ballesteros. Nunca vou esquecer isso. Depois de classificar, eu meio que dei uma relaxada, fiz 76 e 74 e não passei o corte, mas foi maravilhoso.

RF: E no Open seguinte, em 83? O que aconteceu?
JG:
Eu não estava isento para Royal Birkdale e tive que jogar classificação, dois dias ao lado de Gary Koch, aquele comentarista famoso, e com Christy O`Connor Senior, que era a lenda da lenda do golfe. Eram cento e poucas pessoas para doze vagas. E todo o público do golfe junto por causa deles. Fiz 68 e 69, fiquei em segundo e me classifiquei. Aí relaxei, fiz 75 e 77 e não passei o corte de novo. Não passei o corte, mas só o fato de jogar o Open com aquele público, gente, televisão para o mundo inteiro, jogar o buraco 18 com as pessoas aplaudindo, é realmente uma coisa inesquecível.

RF: Em 84 finalmente você voltou a passar o corte e em St. Andrews. Como você entrou?
JG:
Eu não estava isento e tinha me inscrito de novo pra jogar a classificação, só que o torneio anterior era o English Open e de novo no Belfry. Eu gostava daquele campo, sede de várias Ryder Cups, fui quinto colocado com um 67, a melhor volta final, e classifiquei. Foi uma loucura. Eu já tinha jogado um Scottish Open, em 73, no Old Course e passei o corte, mas era o Scottish Open e não o British Open! O Open é o Open. Joguei e classifiquei. Fui pra lá, joguei as voltas de treino, eu jogava muito com o Ballesteros, ele gostava da minha companhia, ajudava ele, então, joguei as voltas de treino com ele, com Vicente Fernandez e com o José Maria Olazabal, que ainda era amador.

RF: Desta vez você já era famoso na Europa, não?
JG:
Três semanas antes eu tinha ganhado o TPC Europa, que era o segundo maior torneio do Tour Europeu, aí cheguei no torneio pensando “pô, ganhei o TPC, tirei quinto no English Open, estou jogando as voltas de prática com o Ballesteros, estou dando aula pra ele, pô, vou ganhar essa porcaria”, Aí saí pra jogar os dois primeiros com o Bill Rogers, que tinha ganho em 81 no Royal St. Georges, e com o Howard Clark, que era o número dois na lista de dinheiro, quer dizer, era um “featured group”, eram os melhores.

RF: Você estava bem cotado?
JG:
Tanto estava que saí no meio do pelotão e era um dos favoritos até pra ganhar o torneio. Aí, no primeiro dia, um vento danado, e fiz 69, fiquei em quinto; segundo dia 71, e estava ali entre os dez, aí no terceiro dia saí pra jogar com quem? Com Tom Watson que era o número 1 que, se ele ganhasse, ia ganhar seis British, que só ia fazer o Harry Vardon tinha feito e ia fazer o Open Slam, vencendo em todos os campos da Escócia. Ele tinha ganhado em Muirfield, Royal Troon, Carnoustie e Turnberry, só faltava o Old Course. Foi o auge dos meus momentos de majors, jogar com Tom Watson, o número 1 do mundo, em St. Andrews. Chegar no tee do 1 escoltado pela polícia e não sei mais o quê. Fui lá, saí um pouquinho nervoso, acabei jogando 76 tacadas, mas ele vinha para 66 e estava em primeiro, e eu jogando um major com o líder! No último dia, fiz 71 que foi muito bom e acabei ficando em 28º e ganhando do Jack Nicklaus por uma tacada. Isso me deixou isento pro torneio no ano seguinte.

RF: Em 85 você também estava em um grande momento…
JG:
Fiquei em 11º no ranking de prêmios do Tour Europeu, já era super estrela, entrei direto no Open, que foi em Royal St. Georges. Era a segunda vez que jogava lá. Eu me sentia favorito para ganhar o torneio, meu sonho, desde garoto. Eu achava que meu estilo de jogo, o campo duro, vento, aquele negócio todo combinava com meu tipo de jogo, eu tinha chance de ganhar aquele torneio. Como eu era um jogador top do circuito europeu e os americanos vinham e não gostavam de jogar nos links, eu pensava “eu tenho chance, essa é minha chance de ganhar um major agora” e o que aconteceu? Eu joguei uma loucura, espetacular, não errava, era uma coisa indescritível como estava confiante, tanto é que chegou no último dia, no tee do buraco 13, eu estava uma tacada atrás e eu falei “vou ganhar”. Mas aí veio uma tormenta e o jogo parou na hora que eu estava no embalo. Aí eu comecei a pensar… Acho que se eu tivesse ido naquele embalo, não ter parado por causa da chuva, acho que ia jogar os últimos seis buracos muito bem, mas pensar me botou uma pressão extra e aí fiz três ou quatro bogeys no final e acabei perdendo o torneio por seis tacadas e acabei em 20º. Mas isso com bogey no dezessete e duplo bogey no 18. Se faço par e par tinha tirado quarto ou quinto. E se nos últimos seis buracos tivesse jogado uma abaixo, teria ganhado porque eu estava só três acima e ganhou dois acima – 282 – e eu fiz 288, foi uma loucura aquilo ali.

RF: Foram os seus melhores anos…
JG:
Em 84 e 85 foi loucura mesmo, Havia 150 mil pessoas no campo e como eu era um cara sempre muito alegre, brincalhão, o público inglês gostava muito de mim. E ainda jogava as voltas de treino com Ballesteros. Era a chance de um brasileiro ganhar um major, o que seria uma loucura, porque da América do Sul, só o Roberto de Vicenzo ganhara até então, em 1967, e depois disso só o (Angel) Cabrera ganhou.

RF: Seria um presente e tanto sobretudo para seu pai…
JG:
Meu pai teve uma história muito forte lá também. Ele ganhou a St. Georges Cup, foi o melhor amador no Open de 48, 11º colocado, jogando 70 na terceira volta, a melhor volta do dia. Então, quem acompanhava golfe, sabia de tudo isso. Tinha uma história por trás. Se o pai não ganhou, o filho vai ganhar, e ganhar um major muda a vida. Estive muito perto e aquela pressão, aquela emoção, aquilo não sai, é uma coisa maravilhosa; tirando os meus filhos e minha esposa, é a coisa mais importante que aconteceu na minha vida.

RF: Como é jogar no Old Course? Afinal, é o lugar…
JG:
O campo, por si só, é o mais fácil de todos. Os greens são grandes, os fairways são largos, o rough fica longe, então, realmente, St. Andrews sem vento não é um campo difícil, mas você não joga só contra o campo, você joga contra o campo e os outros jogadores também, então você sabe que tem que fazer uma volta muito boa para se manter competitivo, senão você não consegue. Mas o fato de jogar em St. Andrews, num campo onde se joga golfe desde 1320, desde o rei George, e num torneio que é de jogado desde 1865, começou em Prestwick, então, você sabe que você está num campo que é a Meca do golfe mundial, que todo mundo, os melhores jogadores de golfe do mundo jogaram naquele campo e você está ali naquele negócio. Passar na Swilken Bridge, que é aquela ponte, com aquela sede e com a Escócia inteira, o mundo inteiro para assistir, não dá para explicar. Não dá para explicar o que jogar aquilo ali, naquele campo, aquele negócio todo.

RF: Esse Open de 1984 foi ganho pelo Ballesteros. Como foi essa história que você deu aula pra ele?
JG:
A história é a seguinte: na semana anterior, teve aquele torneio que joguei bem o English Open, no Belfry, que eu comi a bola, tirei quinto, e o Ballesteros não passou o corte. Quando foi no sábado, depois do jogo, fui bater bola no driving range. E estava lá o Ballesteros batendo, não acertava uma. Eu terceiro colocado, para ganhar o English Open e como era amigo dele, ele me perguntou “pelo amor de Deus, que que eu to fazendo de errado?” Aí eu falei pra ele “ate aí, vamos ver”, aí ficou batendo, batendo, batendo, aí eu falei pra ele “Pelo que eu to vendo aqui, você está girando a cintura demais, quase fazendo um pivô reverso. Porque você não deixa um pouquinho mais de peso na perna direita e faz um movimento com bastante extensão para trás com os braços e com o peso na perna direita?” Tinha um monte de fotógrafos e eu dando aula pro Ballesteros. Aí ele começou a bater bem e disse “Vamos jogar todas as voltas de prática juntos”. Não deu outra, classifiquei pro torneio e fomos, segunda-feira, começar as voltas de prática. E ele não estava acertando, e eu falava “faz isso”, eu tinha um bom olho para ajudar as pessoas, e ele viu que realmente estava ajudando e fizemos três voltas de prática juntos. E o Vicente Fernandez também estava ali. Aí o que aconteceu? Começou o torneio e eu meti 69 e ele 68. Aí pensei, “pô, só falta ele me ganhar, eu to dando aula pra ele!”. Mas eu só sabia que ele, na hora da pressão, tinha mais experiência, já tinha ganhado o Masters e tudo, na pressão ele ia ganhar, mas eu achava que tinha mais jogo do que ele Fiz 69-71 e ele 68-71. Aí saí no terceiro dia com o Watson e o resto você já sabe. A não ser que o Seve estava entregando o cartão e o Watson que vinha atrás, tinha que fazer eagle no 18 para ganhar e eu fui dar a notícia a ele: “Seve, ya ganaste”, ele disse “Como así?”. “Watson hizo bogey em el 17″. Ele me deu um abraço dentro da tenda, aí nós voltamos para ver o Tom Watson, bateu drive, segundo tiro ficou longe, fez bogey e aí, na cerimonia de entrega de prêmios, ele fez questão de dizer que se não fosse minha aula, e do Vicente Fernandez, que na verdade não falou nada, mas era um baita amigo nosso, não teria vencido.

RF: Agora me fala do Nick Faldo, tem uma historia com ele também, né? Você colocou a primeira mulher para ser caddie no circuito mundial.
JG:
É verdade. A história foi em 1984, quando fui jogar o Aberto da Suécia e era caro pra burro, tinha que pagar hotel, avião, comida, eu decidi não levar o caddie. A gente estava num hotel em Estocolmo e íamos todos num ônibus pro campo. Eu fiquei no fundão do ônibus, com meu amigo Jeff Hall, e quando o ônibus chegou no campo para o dia de treino, tinha um monte de meninos e meninas esperando. A Federação sueca de golfe levava os melhores jogadores para pegar as bolsas dos profissionais. Fomos os últimos a descer e só restavam duas meninas para pegar nossas bolsas, quem eram?  Annika Sörenstam, a melhor jogadora do mundo e Fanny Sunesson, que virou a caddie mulher mais famosa do circuito. Aí o Jeff ficou com a Annika e eu com a Fanny. E ela super agitada, nervosa, querendo ajudar, e eu, calma menina; O que aconteceu? Eu joguei muito bem aquele torneio, tirei Top 10 e a Fanny amou aquele negócio. Ela gostou tanto e me deu tanta sorte que a chamei para ir na semana seguinte para Malmö. Ela tinha 18 anos e disse “acho que meu pai não vai deixar”, mas deixaram. Quando eu voltei no ano seguinte, com meu caddie, ela já era caddie profissional e logo depois começou a levar a bolsa do Nick Faldo e ficou anos.

RF: Você tem outra boa história de caddie, não?
JG
: Em 1982, meu segundo ou terceiro torneio na Inglaterra era num campo chamado Lindrick Club, em Yorkshire. O Tom Sieckmann, que ganhou de mim o Aberto do Brasil de 1981 e era meu companheiro de Oklahoma State, tinha conseguido um contrato com a Saab e a Saab dava carros para ele. A gente estava indo jogar a pré-classificação para esse torneio, uma segunda-feira, indo de carro para Lindrick, aí de repente, faltando uns quatro ou cinco quilômetros, tem um cara no meio da estrada pedindo carona. Paramos o carro, o cara entrou, prazer, prazer, eu vim da Nova Zelândia, eu to de passagem e vou ver se consigo pegar umas bolsas de golfe aqui porque eu gosto de golfe, quero ver se consigo ganhar um dinheirinho extra. Sabe quem era? O Steve Williams. Aí ele pegou a bolsa do Tom Sieckmann e ficou com ele uns quatro ou cinco meses. Eu fico pensando e se a gente não dá carona, vai que ele chega tarde no campo e não pega nenhuma bolsa, o Tiger Woods nunca teria encontrado com ele na vida. A primeira bolsa do Steve Williams na Europa foi essa, com o Tom e eu indo juntos pro campo.

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